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Post by Deleted on Feb 11, 2016 12:03:21 GMT -3.5
Pois eu, se tivesse o foco em RENDA, iria gostar se ocorressem quedas para acumular mais cotas que pudessem beneficiar minha renda lá na frente quando o período ruim tivesse passado. Lógico que muitas vezes as cotas estão caindo por algum motivo (aumento de vacância, aumento de selic, crise, etc), mas quem tem o imóvel físico também iria passar pelos mesmos problemas e nem por isso sairia vendendo o imóvel quando a situação aperta (e nem conseguiria com tanta facilidade...rsrs). Confesso que ainda estou totalmente verde em FIIs, mas já mudei meu pensando sobre eles. Hoje eu os vejo como investimento em imóveis e não necessariamente num ativo que eu tenha a facilidade de vender as cotas a qualquer mau humor do mercado. @volverine , é isso mesmo, nunca vi tantos FIIs com preços tão atrativos, eu tenho ciência do cenário econômico, mas será que isso só afeta os FIIs? Eu continuo entendendo que esse é um período com bom ponto de entrada para varios papéis (AGCX, ALMI, BBPO, FIIP, FCFL, EDGA, PRSV, KNRI, SAAG, RBRD, etc), o problema é ter cash $$$$ disponível para tantas promoções, o que eu tive que fazer foi vender alguns ativos, para dobrar posição em outros, trocar 1 quota de um por 2 quotas de outro, é o jeito mais rápido de sair do lugar, o reinvestimento dos proventos até que a coisa anda, mas dobrar posição numa unica operação, para mim foi irrecusável. jigsawVocê não tem receio de FIIs de agências bancárias pelos motivos que o cpf216 mencionou? Eu ainda acho que há outro risco: num prazo mais longo, com o crescimento do autoatendimento pela internet, a tendência seria a de reduzir a quantidade de agências físicas, o que poderia por em risco esses FIIs. Em um cenário mais positivo de redução do número de agências num futuro próximo, talvez os bancos optem por concentrar os serviços em agências de localização mais importante que talvez sejam justamente essas que estão locadas pelos FIIs, e neste caso, esse risco diminua de forma significativa. Talvez tenha até um efeito oposto: com menor número de agências de localização estratégica (que estão nas mãos dos fundos imobiliários) talvez aumentaria o poder de barganha do administrador do FII nos momentos de negociação de valor de aluguel. O que você acha sobre isso?
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Post by jigsaw on Feb 11, 2016 16:45:15 GMT -3.5
jigsaw Você não tem receio de FIIs de agências bancárias pelos motivos que o cpf216 mencionou? Eu ainda acho que há outro risco: num prazo mais longo, com o crescimento do autoatendimento pela internet, a tendência seria a de reduzir a quantidade de agências físicas, o que poderia por em risco esses FIIs. Eu tanto tenho receio que vendi todas minhas posições em AGCX E SAAG pra comprar PRSV, mas esse nao foi o fator principal dessa minha "realocação", o fato é que eu havia estabelecido uma valorização de 100% em FIIs para realizar lucro e fazer a chamada "asset allocation", por exemplo, como aconteceu com o KNRI, vender a cota comprada por R$ 100,00 quando chegasse a R$ 200,00, assim se você tivesse 1.000 quotas de knri, poder-se-ia comprar 2.000 quotas de bbpo, mas o que aconteceu foi que com prsv a R$ 500,00 e agcx e saag próximos a R$ 1.000,00 (equalizando as escalas), então na realidade o efeito é o mesmo, vende-se 1.000 quotas de 1 e adquiri-se 2.000 quotas de outro. Em relação a questão do auto-atendimento, reduzir a quantidade de agências, acredito que isso se dará a LP, no Japão me parece que isso já é uma realidade, mas aqui, onde estamos 100 anos atrasado em tudo, acho pouco provável, mas se vier a acontecer, a situação é simples, procede-se com a venda dos ativos e distribui-se sob a forma de amortização, assim cada investidor pode escolher onde quer reaplicar o capital. Em um cenário mais positivo de redução do número de agências num futuro próximo, talvez os bancos optem por concentrar os serviços em agências de localização mais importante que talvez sejam justamente essas que estão locadas pelos FIIs, e neste caso, esse risco diminua de forma significativa. Talvez tenha até um efeito oposto: com menor número de agências de localização estratégica (que estão nas mãos dos fundos imobiliários) talvez aumentaria o poder de barganha do administrador do FII nos momentos de negociação de valor de aluguel. O que você acha sobre isso? Nesse sentido você tem razão, quanto maior o numero de agências bem localizadas o FII detiver, maior o poder de negociação com o banco, o bbpo com suas 60 agências, da mesma forma o agcx com suas 40 agencias prontas, com certeza, agora saag, bnfs e bbrc com menor quantidade de agências, realmente pode ter um futuro mais incerto, mas nao se deixe enganar, bbpo apesar de ter algumas agencias estratégicas como o Edificio Sede III em Brasilia, tem agências em prédios que aparentam ter 200 anos de existência, se fosse pelo menos naqueles edifícios no centro de São Paulo, que apesar da idade, estão muito bem conservados, tudo bem, mas ha alguns que parecem que foram construídos no morro da maré (RJ). Para quem tinha condições de comprar um agência do Bradesco na época dos leilões, só vejo vantagens, os imoveis eram locados com prazo de 20 anos (sendo 10 com garantia mínima), e ainda tinha a possibilidade do contrato ser renovado por mais 20, ou seja, você tinha 40 anos de horizonte no seu investimento, e o locatário era responsável por toda a atualização do imovel durante o período em que estivesse utilizando.
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Post by Deleted on Feb 11, 2016 16:56:52 GMT -3.5
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Post by jigsaw on Feb 11, 2016 17:02:10 GMT -3.5
jigsaw Você não tem receio de FIIs de agências bancárias pelos motivos que o cpf216 mencionou? Eu ainda acho que há outro risco: num prazo mais longo, com o crescimento do autoatendimento pela internet, a tendência seria a de reduzir a quantidade de agências físicas, o que poderia por em risco esses FIIs. Eu tanto tenho receio que vendi todas minhas posições em AGCX E SAAG pra comprar PRSV, mas esse nao foi o fator principal dessa minha "realocação", o fato é que eu havia estabelecido uma valorização de 100% em FIIs para realizar lucro e fazer a chamada "asset allocation", por exemplo, como aconteceu com o KNRI, vender a cota comprada por R$ 100,00 quando chegasse a R$ 200,00, assim se você tivesse 1.000 quotas de knri, poder-se-ia comprar 2.000 quotas de bbpo, mas o que aconteceu foi que com prsv a R$ 500,00 e agcx e saag próximos a R$ 1.000,00 (equalizando as escalas), então na realidade o efeito é o mesmo, vende-se 1.000 quotas de 1 e adquiri-se 2.000 quotas de outro. Em relação a questão do auto-atendimento, reduzir a quantidade de agências, acredito que isso se dará a LP, no Japão me parece que isso já é uma realidade, mas aqui, onde estamos 100 anos atrasado em tudo, acho pouco provável, mas se vier a acontecer, a situação é simples, procede-se com a venda dos ativos e distribui-se sob a forma de amortização, assim cada investidor pode escolher onde quer reaplicar o capital. ATENÇÃO: Eu nao recomendo a ninguem fazer isso que eu indiquei em azul, o que eu fiz foi "compra de vacância", nada me garante que a BEM DTVM vai conseguir locar o imóvel vago do PRSV, estou apostando que o imóvel será locado dentro de 2 anos, isso me daria uma valorização e quantificação de quotas que nas CNTP eu conseguiria em apenas 5 anos, em outras palavras, seria impensável eu conseguir a mesma quantidade de quotas apenas atraves dos proventos, alem disso, como foi citado em outra oportunidade (na entrevista realizada lá no IM), eu possuo outra fonte de renda, portanto insisto em dizer que alguem só deve fazer isso em uma situação que não dependa em hipótese alguma dessa renda.
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Post by Deleted on Feb 24, 2016 2:20:34 GMT -3.5
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Post by rst on Feb 24, 2016 6:45:29 GMT -3.5
A ata é de uma assembleia do ceoc11 para decidir sobre a troca do btg pelo cshg. www.bmfbovespa.com.br/sig/FormConsultaPdfDocumentoFundos.asp?strSigla=CEOC&strData=2016-02-23T16:31:51.137Independentemente do resultado, o texto final da ata explica porque o btg tem proposto reduzir espontaneamente sua remuneração em alguns fundos: o cshg está se aproveitando do momento de fraqueza do btg para avançar agressivamente neste mercado. Pelo menos por enquanto, quem está ganhando com a briga são os cotistas. Só espero que mais para frente a conta da disputa não seja cobrada de volta deles
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Post by Deleted on Feb 24, 2016 22:46:54 GMT -3.5
Pessoal mais experiente em FIIs, acham interessante "comprar vacância" num período de crise como este, pensando em aproveitar o valor baixo das cotas para ter melhor retorno no LP quando acabar a crise?
Se sim, qual o percentual de vacância que acham ser suportável pelo administrador do fundo para que não haja maiores problemas?
Não sei como funciona, mas no caso de um fundo monoinquilino e monoimóvel, se ocorrer 100% de vacância como eles fazem para pagar as despesas de manutenção e de administração do imóvel? Usam fundo de reserva (se houver) ou existem outras formas de custear essas despesas?
Desde já agradeço.
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Post by cpf216 on Feb 24, 2016 23:08:14 GMT -3.5
Pessoal mais experiente em FIIs, acham interessante "comprar vacância" Comprar vacância é sempre interessante. Maioria acabou em lucro, ou em take overs lucrativos a compradores de "barulho de canhão". num período de crise como este, pensando em aproveitar o valor baixo das cotas para ter melhor retorno no LP quando acabar a crise? Pronto, falou as palavras mágicas que quase vão garantir seu prejuízo. Não tem de mudar seu estilo de investimento por conta de ciclo. Isso é sinal de timing que geralmente acaba em merda, quentinha e fumegante. Se sim, qual o percentual de vacância que acham ser suportável pelo administrador do fundo para que não haja maiores problemas? Depende muito do tipo de imóvel. Logística deve conseguir empatar pouco acima de 15% de ocupação, escritórios logo acima de 25%. Já shoppings podem descer a espiral da morte já com 50% de vacância. Não sei como funciona, mas no caso de um fundo monoinquilino e monoimóvel, se ocorrer 100% de vacância como eles fazem para pagar as despesas de manutenção e de administração do imóvel? Usam fundo de reserva (se houver) ou existem outras formas de custear essas despesas? Desde já agradeço. Depois da nova regra dos 95%, formas de levantar dinheiro secaram. Usa-se qualquer dinheiro que o fundo tenha primeiro (não só o fundo de reserva), faz emissão para mais dinheiro ou parte para venda parcial ou liquidação total do fundo, por pura falta de alternativa. Isso nem é teoria, aliás. Estudo depois a história recente do CEOC (emissão emergencial nos 45 minutos do segundo tempo).
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Post by Deleted on Feb 24, 2016 23:22:23 GMT -3.5
Pessoal mais experiente em FIIs, acham interessante "comprar vacância" Comprar vacância é sempre interessante. Maioria acabou em lucro, ou em take overs lucrativos a compradores de "barulho de canhão". num período de crise como este, pensando em aproveitar o valor baixo das cotas para ter melhor retorno no LP quando acabar a crise? Pronto, falou as palavras mágicas que quase vão garantir seu prejuízo. Não tem de mudar seu estilo de investimento por conta de ciclo. Isso é sinal de timing que geralmente acaba em merda, quentinha e fumegante. Se sim, qual o percentual de vacância que acham ser suportável pelo administrador do fundo para que não haja maiores problemas? Depende muito do tipo de imóvel. Logística deve conseguir empatar pouco acima de 15% de ocupação, escritórios logo acima de 25%. Já shoppings podem descer a espiral da morte já com 50% de vacância. Não sei como funciona, mas no caso de um fundo monoinquilino e monoimóvel, se ocorrer 100% de vacância como eles fazem para pagar as despesas de manutenção e de administração do imóvel? Usam fundo de reserva (se houver) ou existem outras formas de custear essas despesas? Desde já agradeço. Depois da nova regra dos 95%, formas de levantar dinheiro secaram. Usa-se qualquer dinheiro que o fundo tenha primeiro (não só o fundo de reserva), faz emissão para mais dinheiro ou parte para venda parcial ou liquidação total do fundo, por pura falta de alternativa. Isso nem é teoria, aliás. Estudo depois a história recente do CEOC (emissão emergencial nos 45 minutos do segundo tempo). Show de bola, cpf216 Muito obrigado por esclarecer !!
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Post by rider660 on Feb 29, 2016 11:21:56 GMT -3.5
@volverine , eu também sou iniciante em FIIs (9 meses), no início eu pensava que FII era apenas imóvel, então como escolhi meus ativos? Basicamente era: Características do Imóvel Localização Contrato Inquilino Etc MEU ERRO não foi considerar o cenário macro da economia, não enxerguei que FIIs vão bem mais que os tijolos do prédio, cito um ativo acho bem interessante EDGA, quando entrei a capacidade de renda do mesmo estava a R$ 0,80/cota aproximadamente (senão me engano) e hoje está a R$ 0,50/cota e não me surpreenderia se tivéssemos mais vacância, o prédio é ruim? Particularmente não acho, mas o momento atual do país é de recessão, então, normal a situação de lojas fechando, revisional negativo etc, por isso eu acho que FII é bem mais que investimento em imóveis, repito minha opinião. Os parâmetros de escolha são bem por aí mesmo (dos FIIs de tijolos), apenas adicionaria o custo/m2 e locação/m2 como complementação. Em relação a questão da recessão (embora não enxergue um cenário tão pessimista, recessão pra mim foi aquela que ocorreu nos EUA em 2008, mas respeito sua opinião), mas isso não afeta todos os segmentos do país? qual (is) seria (m) as aplicações que você indicaria neste momento? ações de empresas com todo esse pessimismo do mercado? TD que para mim apenas corrige (na teoria) seu $$$$ tendo que pagar IRPF, ou não? Fundos de previdência (PGBL E VGBL), que só com Tx de carregamento + Tx. adm., corroem seu principal? Poupança com rendimento de 0,6% ao mês? Fundos de RF e DI com altas Tx. de adm. + IRPF? Fica difícil escolher um ativo no mercado financeiro, com um certo grau de garantia, e uma rentabilidade razoável, concorda? jigsaw, Não acompanho ações, fundos de previdência passo longe, estou iniciando meus estudos em TD, pois de RF só acompanhava LCI/LCA e CDBs e em RV só FIIs, o cenário é ruim para todo lado que se vê, não me surpreenderia se o desgoverno aumentar o IR nos investimentos de RF, não existe investimento perfeito ou qualquer outro adjetivo que caiba aqui, apenas existe investimento adequado ao perfil? Talvez? Não sei, eu sei que para o meu perfil os FIIs são bons porém, essa corrosão no principal não me preocupava, mas a queda nos rendimentos aí sim, pois estou fazendo uma análise da carteira...minha visão de FIIs mudou bastante nos últimos meses...
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Post by Deleted on Feb 29, 2016 11:31:55 GMT -3.5
Acredito que a queda de rendimento da-se quando a vacância é muito alta. Entretanto, quando há a correção de 100% do IPCA, ou até mesmo 80% do IPCA (exemplo), sempre aumenta os rendimentos.
Agora, o que preocupa é o governo querer tributar esses rendimentos pagos mensalmente pelos fundos. Imagina, aumento de vacância, menor provento e adiciona o IR fonte. Isso acaba com a intenção de investimento (isso que possue pouca liquidez os FII's, o que mostra que precisa de mais incentivos, assim como o mercado de debêntures).
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Post by jigsaw on Feb 29, 2016 15:12:04 GMT -3.5
Os parâmetros de escolha são bem por aí mesmo (dos FIIs de tijolos), apenas adicionaria o custo/m2 e locação/m2 como complementação. Em relação a questão da recessão (embora não enxergue um cenário tão pessimista, recessão pra mim foi aquela que ocorreu nos EUA em 2008, mas respeito sua opinião), mas isso não afeta todos os segmentos do país? qual (is) seria (m) as aplicações que você indicaria neste momento? ações de empresas com todo esse pessimismo do mercado? TD que para mim apenas corrige (na teoria) seu $$$$ tendo que pagar IRPF, ou não? Fundos de previdência (PGBL E VGBL), que só com Tx de carregamento + Tx. adm., corroem seu principal? Poupança com rendimento de 0,6% ao mês? Fundos de RF e DI com altas Tx. de adm. + IRPF? Fica difícil escolher um ativo no mercado financeiro, com um certo grau de garantia, e uma rentabilidade razoável, concorda? jigsaw, Não acompanho ações, fundos de previdência passo longe, estou iniciando meus estudos em TD, pois de RF só acompanhava LCI/LCA e CDBs e em RV só FIIs, o cenário é ruim para todo lado que se vê, não me surpreenderia se o desgoverno aumentar o IR nos investimentos de RF, não existe investimento perfeito ou qualquer outro adjetivo que caiba aqui, apenas existe investimento adequado ao perfil? Talvez? Não sei, eu sei que para o meu perfil os FIIs são bons porém, essa corrosão no principal não me preocupava, mas a queda nos rendimentos aí sim, pois estou fazendo uma análise da carteira...minha visão de FIIs mudou bastante nos últimos meses... rider660 , você está certo, o ideal é investir naquilo que lhe traga paz e tranquilidade, o termômetro para você saber se está satisfeito (ou preparado) para determinado tipo de investimento é quando você vai dormir, se houver preocupação e desconfiança, você está no investimento errado, tem um pessoal aqui no clubinvest, como tambem tinha no IM (no investidor agressivo, no advfn, no bastter, no tetzner, etc), que acredita que o investimento em TD alia segurança, boa rentabilidade (14,XX% a.a.), alem do bônus de cupons periódicos, outros acreditam que ações de boas empresas, apesar do momento crítico de nossa economia, podem proporcionar bons frutos a LP, então VOCÊ é o único que pode definir qual melhor opção, você pode até ouvir opiniões de terceiros, mas é o seu dinheiro $$$$ suado que vai ficar na reta. EDIT: uma dica, quando você for postar em cima do que outro forista escreveu (citação), escreva na caixa BBCode (ao lado do caixa Preview), para que o quote nao fique errado (dentro do post de outro forista).
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Post by rst on Feb 29, 2016 15:28:09 GMT -3.5
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Post by greenball on Feb 29, 2016 16:18:45 GMT -3.5
concordo com ele... o preço do M2 terá que recuar em boa parte do país. a vacância e a inadimplência vão aumentar. mais o FII é um instrumento muito inteligente para se expor ao mercado imobiliário, muito melhor, do que o investimento direto em imóveis. A questão é saber qual o fundo do poço? Isso não faço a mínima idéia. Tenho uma pequena parte exposta aos FIIs e compro algumas quotas por mês.
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Post by rst on Feb 29, 2016 19:02:02 GMT -3.5
greenball, não há dúvida de que o preço dos imóveis estava e ainda está surreal. Mas a impressão que tenho é a de que observaremos um rápido ajuste através da inflação. Dois anos atrás, achava R$6mil/m2 um preço ridiculamente caro (e mesmo assim já dava para ver gente pedindo R$ 10 mil ou mais). Hoje, já considero este valor razoável. Se a inflação continuar como está (existe chance grande de ela se intensificar), em dois anos já vou achar que R$6mil/m2 é muito barato.
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Post by greenball on Feb 29, 2016 19:16:06 GMT -3.5
greenball, não há dúvida de que o preço dos imóveis estava e ainda está surreal. Mas a impressão que tenho é a de que observaremos um rápido ajuste através da inflação. Dois anos atrás, achava R$6mil/m2 um preço ridiculamente caro (e mesmo assim já dava para ver gente pedindo R$ 10 mil ou mais). Hoje, já considero este valor razoável. Se a inflação continuar como está (existe chance grande de ela se intensificar), em dois anos já vou achar que R$6mil/m2 é muito barato. A inflação sempre corrige aquilo que o governo não quer fazer ... Então, a cada ano sem reajuste já equivale a -10% que é a inflação ... Mas acho que o mais importante agora é determinar 3 pontos: Quanto a vacância ainda vai aumentar ? Será que já estamos próximo do limite ? Nível de inadimplência ? Pode ser um risco em especial em aluguéis de laje para pequenas empresas (falência ) ou para grandes inquilinos com problemas ... E qual o nível de desconto que será dado aos inquilinos ? Pois espero que em 2016 que parte considerável dos aluguéis serão reajustados para baixo e isso independentemente do que está no contrato ... Todas as experiências que passei em 2015 e agora em 2016 foram de negociar aluguéis para baixo. Obtive sucesso em todas mesmo com multas e contrato de longo prazo. Tanto no corporativo como no residencial. No residencial mesmo assim decidi mudar de casa após generoso desconto concedido pelo proprietário que será suficiente para em alguns meses pagar a multa da residência antiga (que também havia topado em reduzir o aluguel )... Mas a nova casa era melhor .. Com todos empresários que falo .. Todos estão renogociando aluguéis .. Isso é o beaba das empresas em momento de crise .. Um custo mais tranquilo de mexer ... Já que energia água e salários são quase impossíveis de renegociar pra baixo .. No máximo tem que usar menos ... Tem situações de carência absurdas .. Que já pagam as multas pesadas ... Fora os descontos .. Recomendo a todos que morem de aluguel que deem uma pressão no proprietário .. Pois a hora é agora ...
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rst
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Post by rst on Feb 29, 2016 19:45:09 GMT -3.5
Não dá para saber até onde vai a vacância. Por isso mesmo acredito que o preço por m2 seja um critério mais fácil de se usar: Ao invés de tentar identificar os fluxos futuros com alto grau de precisão, prefiro apenas estipular um preço a partir do qual acredito que estes fluxos, sejam quais forem, garantam um retorno adequado para o capital investido.
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Post by greenball on Feb 29, 2016 23:49:56 GMT -3.5
Não dá para saber até onde vai a vacância. Por isso mesmo acredito que o preço por m2 seja um critério mais fácil de se usar: Ao invés de tentar identificar os fluxos futuros com alto grau de precisão, prefiro apenas estipular um preço a partir do qual acredito que estes fluxos, sejam quais forem, garantam um retorno adequado para o capital investido. Não procuro avaliar o preço por M2. Entendo que a localização dos imóveis, os inquilinos e a gestão são muito mais importantes. Ficar traçando paralelos entre os fundos ou entre o M2 do fundo com o praticado no mercado é trabalhoso e na minha visão traz poucos resultados. Um prédio na rua de cima pode ter um M2 muito melhor que da rua de baixo do mesmo bairro. Se o M2 de locação for barato, mas há um prédio próximo com melhor estrutura o inquilino vai mudar. Se o M2 de locação for mais caro, mas o inquilino adaptou o prédio ao seu uso fica mais difícil de mudar... Qual vale mais? Também, acho inútil analisar valor patrimonial ou tentar determinar o preço dos imóveis. Agora é ladeira baixo em todos os preços. Mas, se você compra estudos prontos ai pode ser até válido ver o desempenho do M2 tanto da venda como da locação, pois já está mastigado e pode ser mais um fator para pesar a decisão. E pelo que estou vendo do mercado (falo como empresário e não como investidor) se eu tivesse um FI mono inquilino eu ficaria muito preocupado. Se a crise continuar nessa pegada veremos fechamentos de universidades, faculdades, lojas de varejo e etc. O Walmart mesmo está passando a faca em suas lojas, imagina a dificuldade para alugar um espaço como este. Em São Paulo, há grandes imóveis comerciais vazios. Concessionárias fechadas, Grandes Lojas de Rua fechadas, Prédios monousuários fechados. Placa de aluga-se por todos os lados. Mas, acredito que o mercado voltará a normalidade assim que um novo governo restabelecer a confiança. Mas, isso pode ser apenas em 2018...
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Post by Deleted on Mar 1, 2016 7:29:08 GMT -3.5
greenball, não posso discordar de 100% do que falou, porque tem muita coisa do dia a dia no seu argumento, porém, acho que isso é tão volátil quanto o é volátil o valor do m^2. Onde moro, há 10 anos, valia metade do que vale hoje ou até menos. O que aconteceu nesse tempo, além da inflação? Prefeitura asfaltou a rua, houve melhora na vizinhança, construtoras chegaram no bairro que é ZR3 (Edifícios até 8 andares), mas o Município aumentou o valor venal do imóvel para arrecadar mais com ITPU. Basta pequenas melhorias para que se perceba aumento do valor do m^2. Quanto a questão de lojas fechadas, hoje estamos percebendo isso e nos preocupando, porque estamos sentindo que o momento é ruim, porém, em anos que a economia estava crescente, mudava 3, 4 locatários no ano e ficava tudo bem. Não nos atentamos que, o bairro possa ser bom, boa renda, mas o tipo de comércio, escritório que está ali não é compatível com o local (por mais que pareça óbvio que seja bom negócio). Abraços
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Potuz
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Post by Potuz on Mar 1, 2016 7:36:03 GMT -3.5
Onde moro, há 10 anos, valia metade do que vale hoje ou até menos. O que aconteceu nesse tempo, além da inflação? Não precisa mais do que a inflação: em 10 anos o acumulado do IGP-M foi de 86% explicando essencialmente aquele valor (a metade) por você citado.
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