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Post by rst on Oct 21, 2015 18:20:41 GMT -3.5
Tópico para discussão sobre a empresa BR Pharma (em breve na seção micos)
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Post by rst on Oct 23, 2015 12:14:01 GMT -3.5
Mais do mesmo: www.blogrelatorioreservado.ig.com.br/?p=19117O BTG está tentando empurrar a BR Pharma para a norte-americana CVS. A operação de André Esteves no varejo farmacêutico, que reúne mais de mil drogarias, só dá prejuízo – R$ 168 milhões apenas no primeiro semestre desse ano.
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Post by rst on Nov 12, 2015 6:00:11 GMT -3.5
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Post by rst on Dec 3, 2015 8:50:46 GMT -3.5
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Post by rst on Feb 4, 2016 5:57:28 GMT -3.5
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Potuz
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Post by Potuz on Feb 4, 2016 6:30:39 GMT -3.5
Essa é uma receita que nunca pode dar errado 1) Abra o capital da sua empresa, e fique com uma parte considerável do controle (37% por exemplo podem ser suficientes para controlar a empresa) 2) Capitalize a sua empresa via emissão de debêntures não conversíveis a baixa taxa, desse jeito a assembleia e a CVM não farão problemas. 3) Compre as ditas debêntures e vire credor da sua própria empresa. 4) Desvie dinheiro para ter balanços muito ruins ou simplesmente espere um momento catastrófico no mercado para que o preço das ações seja mínimo. 5) Quando o momento em 4) chegou faça uma nova emissão de ações num preço suficientemente elevado para que ninguém esteja interessado em comprar elas e ainda seja barato. Compre toda a emissão e pague com as debêntures compradas em 3). O que efetivamente sucedeu foi que você fez uma operação de compra a termo em 3, com vencimento muito alto, sem pagar premio, com strike variável e baixo, e ainda recebendo cupons de juros! E depois nos perguntamos o porque do "risco Brasil"... quando eu vejo esse tipo de coisas (e não é das piores) é que eu penso que estou muito errado alocando dinheiro na bolsa e acreditando que tenho um mínimo de segurança pela CVM.
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Post by Claudio66 on Feb 4, 2016 8:50:56 GMT -3.5
Essa é uma receita que nunca pode dar errado 1) Abra o capital da sua empresa, e fique com uma parte considerável do controle (37% por exemplo podem ser suficientes para controlar a empresa) 2) Capitalize a sua empresa via emissão de debêntures não conversíveis a baixa taxa, desse jeito a assembleia e a CVM não farão problemas. 3) Compre as ditas debêntures e vire credor da sua própria empresa. 4) Desvie dinheiro para ter balanços muito ruins ou simplesmente espere um momento catastrófico no mercado para que o preço das ações seja mínimo. 5) Quando o momento em 4) chegou faça uma nova emissão de ações num preço suficientemente elevado para que ninguém esteja interessado em comprar elas e ainda seja barato. Compre toda a emissão e pague com as debêntures compradas em 3). O que efetivamente sucedeu foi que você fez uma operação de compra a termo em 3, com vencimento muito alto, sem pagar premio, com strike variável e baixo, e ainda recebendo cupons de juros! E depois nos perguntamos o porque do "risco Brasil"... quando eu vejo esse tipo de coisas (e não é das piores) é que eu penso que estou muito errado alocando dinheiro na bolsa e acreditando que tenho um mínimo de segurança pela CVM. Concordo parcialmente. Não é tão simples assim. Se os preços das ações caem, devido ao mal desempenho da empresa, a riqueza do investidor diminui, tanto das ações quanto das debêntures. Se a empresa dá certo e os preços das ações sobem, o investidor pouco se beneficia, pois as debêntures se valorizarão muito pouco sobre o valor de face, enquanto as ações não têm limite de valorização. O controlador só se beneficiaria se a empresa fosse um bom negócio, mas ele desviasse todo o valor gerado. Nesse caso o valor das ações e das debêntures é irrelevante, pois sua riqueza está na oportunidade de desviar dinheiro de um bom negócio. Mas, nesse caso, aumenta muito a chance dele ser pego. E ele acaba pego, como o Atilano Oms Sobrinho, da INEPAR. O problema é que a CVM não toma as ações necessárias. No caso da INEPAR, o Atilano continuou no controle da empresa, através do seu irmão. O certo seria dar direito a voto às ações preferenciais (o que teria ocorrido, se não houvesse um pagamento estranho de dividendos).
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Post by rst on Feb 4, 2016 9:18:59 GMT -3.5
Também não vejo grande vantagem em ficar com 96% do capital de uma empresa que drena caixa e deve uma fortuna para meio mundo. O BTG pode vender todos os ativos que ainda não será suficiente para pagar as dívidas. Daí só sai algum dinheiro se conseguirem fazer uma boa renegociação em uma futura recuperação judicial e, ao mesmo tempo, tornarem o negócio viável, algo que até agora não chegaram nem perto de conseguir.
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Potuz
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Post by Potuz on Feb 4, 2016 21:34:58 GMT -3.5
Essa é uma receita que nunca pode dar errado 1) Abra o capital da sua empresa, e fique com uma parte considerável do controle (37% por exemplo podem ser suficientes para controlar a empresa) 2) Capitalize a sua empresa via emissão de debêntures não conversíveis a baixa taxa, desse jeito a assembleia e a CVM não farão problemas. 3) Compre as ditas debêntures e vire credor da sua própria empresa. 4) Desvie dinheiro para ter balanços muito ruins ou simplesmente espere um momento catastrófico no mercado para que o preço das ações seja mínimo. 5) Quando o momento em 4) chegou faça uma nova emissão de ações num preço suficientemente elevado para que ninguém esteja interessado em comprar elas e ainda seja barato. Compre toda a emissão e pague com as debêntures compradas em 3). O que efetivamente sucedeu foi que você fez uma operação de compra a termo em 3, com vencimento muito alto, sem pagar premio, com strike variável e baixo, e ainda recebendo cupons de juros! E depois nos perguntamos o porque do "risco Brasil"... quando eu vejo esse tipo de coisas (e não é das piores) é que eu penso que estou muito errado alocando dinheiro na bolsa e acreditando que tenho um mínimo de segurança pela CVM. Concordo parcialmente. Não é tão simples assim. Se os preços das ações caem, devido ao mal desempenho da empresa, a riqueza do investidor diminui, tanto das ações quanto das debêntures. Se a empresa dá certo e os preços das ações sobem, o investidor pouco se beneficia, pois as debêntures se valorizarão muito pouco sobre o valor de face, enquanto as ações não têm limite de valorização. O controlador só se beneficiaria se a empresa fosse um bom negócio, mas ele desviasse todo o valor gerado. Nesse caso o valor das ações e das debêntures é irrelevante, pois sua riqueza está na oportunidade de desviar dinheiro de um bom negócio. Mas, nesse caso, aumenta muito a chance dele ser pego. E ele acaba pego, como o Atilano Oms Sobrinho, da INEPAR. O problema é que a CVM não toma as ações necessárias. No caso da INEPAR, o Atilano continuou no controle da empresa, através do seu irmão. O certo seria dar direito a voto às ações preferenciais (o que teria ocorrido, se não houvesse um pagamento estranho de dividendos). Eu deveria estudar aqui para ver aonde foi o capital dessa empresa, mas via de regra em situações assim tendo a pensar que o mesmo controlador foi que fez uma operação e ficará com toda a empresa tendo diluída a dívida entre os minoritários (excepto a parte que era de emissão própria) e ainda com a possibilidade de declarar a recuperação judicial e dar calotes aos outros credores (ou empregados, prestadores de serviços, sócios, etc) sendo que já pagou a dívida própria. Talvez eu seja muito pessimista nesta maneira de pensar, mas o exemplo da INEPAR que você menciona não considero a excepção e sim a regra aqui.
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Post by rst on May 12, 2016 13:41:32 GMT -3.5
mais prejuízo
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Post by rst on Feb 20, 2017 6:32:35 GMT -3.5
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Post by wizardhsc on Feb 20, 2017 8:36:29 GMT -3.5
BTG sempre metido nessas coisas estranhas.
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Post by rst on Feb 20, 2017 9:06:48 GMT -3.5
BTG sempre metido nessas coisas estranhas. Acho que desta vez não. BTG apenas resolveu passar o mico adiante para se livrar da responsabilidade da futura falência. Estranho é a sardinhada avaliar em 870 mi um negócio prefalimentar.
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Post by rst on Mar 24, 2017 7:58:32 GMT -3.5
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Potuz
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Post by Potuz on Mar 24, 2017 9:24:18 GMT -3.5
Mais um resultado e a empresa ia a atender todos os critérios para ser mico, ela ainda tem PL positivo, mas neste ritmo, em menos de 6 meses vira negativo. A dívida é realmente insustentável.
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Post by rst on Apr 7, 2017 18:56:43 GMT -3.5
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Post by rst on Apr 8, 2017 7:35:25 GMT -3.5
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voyager
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Post by voyager on May 3, 2017 17:14:14 GMT -3.5
alguém sabe quais as 5 piores ações que a emp---icus recomenda comprar? essa bpha tem grande chance de estar entre elas.
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Post by rst on May 11, 2017 20:11:28 GMT -3.5
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osmar
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Post by osmar on Oct 30, 2017 9:25:45 GMT -3.5
Rst, BPHA3 está no seu radar? me parece uma profarma piorada, até patrimonio liquido negativo... está em reestruturação profunda, foi vendida para a Wtorre com o desafio de reerguer a rede. Estava pensando em alocar uma aposta pequena em BPHA3 e Profarma... Relatório do fundo trópico inteiramente dedicado à Profarma. www.tropicoinvest.com/wp-content/uploads/2017/10/Relatorio-Trimestral-de-Gestao-3trimestre-2017.pdfApesar de considerar o texto muito bom, de minha parte, as ressalvas que faço são: - eles subestimam as dificuldades para se deixar a rede rosario em ordem; - panvel fez a transição da distribuição para o varejo através de crescimento orgânico e com lucro. Profarma tem feito a mudança através de aquisições de redes problemáticas e deficitárias. Tenho minhas dúvidas sobre a grande mudança que ocorrerá quando atingirem 250 lojas; - panvel e raiadrogasil cresceram tomando espaço das farmácias de bairro. Hoje este processo está praticamente encerrado nos grandes centros do sudeste e as grandes redes disputam espaço entre si. Não vejo margem para a Profarma promover um expansão de lojas tão agressiva como a havida na última década. Onde houver este espaço, é provável que seja ocupado antes pelas concorrentes. Com estas ressalvas, acho que a tese de investimento tem algum apelo. Vale como uma aposta para uma pequena parte do capital.
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