CAFI - Carteira de Análise Fundamentalista de Investimentos

Pq a poupança não é considerada a nova regra?

Esqueci da CAFI, virada de mês no meio da semana é complicado.

Oi pessoal, perdão pela demora em responder.

O que eu tenho acompanhado nesse tempo de mercado ( e lá se vão mais de 10 anos) é que o principal vetor para a valorização das ações é o crescimento do lucro. Lógico que existem diversos outros tipos de situações que também levam a uma valorização, mas para mim, o que eu tenho feito é isso: Crescimento de lucros. Algo inspirado em parte como Peter Lynch defendia, adicionando uma pitada de momentum como o companheiro rst citou.

Colocando o crescimento do lucro como principal vetor, o preço em si, e TALVEZ até os múltiplos ficam em segundo plano. Com crescimentos dos lucros, as empresas “caras” ficarão cada vez mais caras. Virei sócio da magazine luiza desde o final de 2017. Meu preço médio nela, se não me engano, está em torno de 27,00. Hoje ela está nos 145,00. Só esse ano ela subiu 80% e, por incrível que pareça, a cotação ainda não está acompanhando a velocidade do crescimento dos lucros de 2018.
E agora, o que eu faço com a mglu3? Por enquanto nada. A empresa está voando baixo no ramo tecnológico do seu negócio e pode extrair mais coisas ainda. Só terei um pouco de receio na divulgação do 4 tri 19, devido a forte base de comparação. Terei de acompanhar de perto.

E assim seguem para outras. A baixa recente de cvc não me preocupa, pelo ano difícil que estamos tendo até agora. A política ainda é o principal direcionador do ibovespa, e isso tende a contaminar a maioria das ações. Possivelmente, até o final do ano podem acontecer mais solavancos, devido às eleições.
E tendo uma visão micro/macro da situação, a tendência é que o próximo governo seja melhor que esse, consequentemente, a recuperação da economia é algo plausível. Por isso que me posicionei em rapt4, tris3 e tend3 que foram setores (automotivo e de construção) destroçados nos últimos anos.

A maior queda nesses anos que tive não foi nem em relação ao negócio das empresas, mas em uma atitude externa, naquela atitude da Dilma em mudar o fies das educacionais. Uma mudança no meio do jogo, que pegou todo mundo de surpresa pq, por incrível que pareça, foi uma mudança ex-tunc, pegando e alterando contratos já feitos. Inimaginável num país sério. A segurança jurídica foi pra lona. As cotações caíram muito rápido e havia apenas burburinho, e ninguém sabia direito o que tinha acontecido. Até entender, o estrago tinha ocorrido.

Além disso, tenho uma preferência por small/micro caps, com um caso ou outro de turnaround na carteira.

E como o Potuz citou, realmente tem que ter um pouco de estômago e estar amplamente ligado nas variáveis da empresa, economia, política. E, às vezes, até confiar no seu próprio feeling. Lembro que quando vi a notícia da mudança da gerência da Vulcabrás e que os Grendene iriam assumir, de cara eu senti que eles não estariam pra brincadeira. Dei uma estudada e em poucas decidir virar sócio. Deu muito certo, peguei uma ótima valorização nos últimos anos. Esse ano ela está em baixa, mas acredito que o negócio em si mantem-se atrativo. Por isso, ela é uma das candidatas para o próximo aporte.

Nos últimos anos, o resultado que tenho conseguindo tem superado a cafi, que é um ótimo benchmarking. Eu gosto muito do site funda-men-tus. No lado esquerdo, tem as valorizações das empresas nos últimos anos. Se vc lembrar que passamos pela crise de 2008, eleição da Dilma, Quebradeira na Grécia, Argentina, Brexit, Reeleição da Dilma, Impeachmeant, Temer, Joesley Day(jbs), greve dos caminhoneiros, Coréia do Norte querendo explodir o mundo, Aumento de juros no exterior, Guerra comercial Eua/china... caramba é muita coisa. E vc olha no site fundamentus, e vê que as boas empresas com bom crescimento de lucro sempre tem se valorizado, cai aqui, levanta ali, mas o resultado é bom.

E assim vamos!

meus votos

SLCe3 -- transformou-se na galinha de ovos de ouro que eu tanto imaginei.. grande pagadora de dividendos.. e um bom hedge cambial pra nós...EBITDA de 40% estimo para 2018
TESA3- resultados operacionais muito próximo da SLC, porém ainda sofrem com divida alta em dólar que leva boa parte do caixa.. mas pelo valor das terras é viável .VPA com desconto d e 85 %
EZTEC3- se o Brasil sair da lama é essa minha aposta

Seguem meus votos

-SAPR4
-FESA4
-UNIP6
-ABCB4

Em suma os fundamentos, indicadores fundamentalistas, perspectivas futuras positivas, beneficio do dolar/commodity

Votos para setembro/2018

Repito os votos, trocando UNIP6 (subiu um pouco) e EZTC (margens diminuindo e lucro em baixa no curto prazo) por VULC e LLIS:

1) VULC - bons indicadores, destaco a ausência de dívidas e as boas margens. Além disso, está numa cotação historicamente baixa.
2) ITSA4 - forma indireta de adquirir ITUB, por um preço mais em conta. Bons indicadores e ainda um DY de cerca de 7% a.a. estimado.
3) FESA4 - múltiplos atrativos, dólar deve favorecer as operações, paga bons dividendos.
4) ABCB - melhor banco médio da bolsa, tem feito subscrições com regularidade, o que oferece um bom retorno ao acionista (que compra as novas ações com deságio), além de pagar dividendos atrativos. Indicadores fundamentalistas atrativos.
5) TAEE - contratos longos, bons indicadores fundamentalistas, baixa dívida e proteção contra a inflação, já que seus contratos são indexados. Ainda é boa pagadora de dividendos.
6) MPLU - um dos melhores retornos patrimoniais da bolsa, segue tendo lucros consistentes, além de pagar generosos dividendos. O EV/EBIT também segue atrativo.
7) LLIS - voltou a lucrar, negociada a múltiplos atrativos (P/VP= 0,65, EV/EBIT=8).
8) SAPR4 - boas margens, indicadores fundamentalistas atrativos e ainda cerca de 7% de DY.

GRND3
CIEL3
EZTC3
KROT3
SAPR4

Composição da CAFI setembro 18:



OBS: gostei bastante das ações/peso da CAFI neste mês

Boa tarde Moçada, tudo bom? O lançamento coberto foge do propósito da carteira CAFI ou podemos considera-ló também?

Abraço.