iron
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UP THE IRONS!
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Post by iron on Feb 2, 2017 17:07:30 GMT -3.5
Já aproveito para deixar os votos do próximo mês. Vou manter os mesmos votos anteriores. Acredito que o dólar deve virar para alta em pouco tempo, justificando EMBR. E o resultado de EZTC dá algum ânimo para pensar em recuperação a partir do 3T17. ITSA deve se beneficiar com aumento dá carteira de crédito, apesar de algum sofrimento no curto prazo. E GRND deve ter um bom driver com a recuperação do crédito e do varejo.
- EZTC - EMBR - GRND - ITSA
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Post by pholio on Feb 3, 2017 10:21:22 GMT -3.5
muito obrigado pelas opinioes, por enquanto irei aportar de 1 a 2k por mes e a ideia é fazer uma compra por mes (7 reais de corretagem, sem custodia). A ideia era deixar a maior parte nas que você citou potuz, principalmente ABCB. O que eu deveria fazer caso por exemplo eu siga essa estrategia e no meio do ano eu ganhei uma herança de mais ou menos 50k, adiciono nos aportes posteriores ou já aloco de uma vez na carteira? Minha opinião sobre essas questões: 1. O psicológico (dormir tranquilo à noite) é mais importante do que essas questões de custo de corretagem. 2. Como você está começando, faça pequenos movimentos na renda variável. Prossiga com seus aportes de 1 a 2k por mês, acompanhe os balanços, e veja o quanto te incomodam os movimentos dos preços. (tem muita gente que não suporta, e só vai descobrir isso depois que perde 50% do capital investido e vende tudo - você só vai saber na prática). 3. Lembre-se que as oportunidades na bolsa aparecem o tempo todo, e sempre existe um risco associado. Exemplo: ABCB é mais barato que ITUB, e bem mais arriscado. 4. Se você receber esse dinheiro inesperado, aporte tudo, ou a maior parte, na renda fixa. Deixe como reserva, pois é um dinheiro que você ganhou e não pode perder. Você está começando bem, montando uma carteira que só tem empresas lucrativas. Boa sorte.
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Post by cadu28 on Feb 3, 2017 15:52:39 GMT -3.5
Segue a composição da CAFI fevereiro 17, já contando os votos dos dois foruns:
1- EZTC3 4
2- ITSA3 4
3- CPLE3 3
4- ENBR3 3
5- GRND3 3
6- CIEL3 2
7- FESA4 2
8- ETER3 2
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Post by wizardhsc on Feb 24, 2017 12:57:56 GMT -3.5
Vamos votar pessoal, que esse mês é curto.
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Post by jigsaw on Feb 24, 2017 18:22:41 GMT -3.5
Nesta minha 16.ª participação na votação da CAFI, vou tentar votar em algumas empresas levando-se em consideração alguns bons números apresentados, caso tenha alguma empresa fora dos parâmetros pré-estabelecidos pela carteira, favor desconsiderarem: ENBR3 = resultado 1T16: EBITDA de R$ 807 milhões e Lucro Líquido de R$ 302 milhões. EBITDA: aumento de 97,5% decorrente do ganho da venda da Pantanal Energética no valor de R$ 278 milhões, além da contabilização da UTE Pecém I. ENDIVIDAMENTO: Emissões: Debêntures das Distribuidoras no montante total de R$ 220 milhões; e 2ª Emissão de Debêntures da UHE São Manoel no montante total de R$ 532 milhões. Dívida Líquida/EBITDA Consolidado: 1,4X; EVENTOS DO PERÍODO: (1) Conclusão da Venda da Pantanal Energética: no montante de R$ 355 milhões (caixa) e impacto no resultado de R$ 278 milhões; (2) Repactuação do Risco Hidrológico (Mascarenhas, Jucu, Rio Bonito, São João e Francisco Gros): impacto positivo no EBITDA de R$ 10,8 milhões; EVENTOS SUBSEQUENTES: Emissões: Debêntures da holding no montante de R$ 250 milhões; e Debentures da Energest no montante de R$ 90 milhões. Dividendos e JSCP: o Conselho aprovou, em AGO do dia 13 de abril, o pagamento do montante de R$ 302,8 milhões em dividendos e JSCP (pagos até o final de 2016). NATU3 = 1T16: O EBITDA consolidado totalizou R$ 217 milhões no período, 24,1% menor que o 1T15. No Brasil, a diminuição de 41,8% explica-se pela retração de receita, aumento da carga tributária (R$ 54 milhões) e impacto do câmbio (R$ 52 milhões). Esses fatores negativos foram parcialmente compensados pela otimização das despesas administrativas e gerais. Nas operações internacionais2 o EBITDA cresceu 248% frente ao 1T15, encerrando o período com 10,7% de margem (4,4% no 1T15). Na Latam, a expansão do EBITDA (R$ 50 milhões 1T16 vs. R$ 14 milhões 1T15) e das margens (11,6% 1T16 vs. 4,2% 1T15) foi fruto do forte crescimento de receita e alavancagem operacional. O EBITDA da Aesop dobrou frente ao ano anterior, de R$ 8 milhões para R$ 16 milhões, com estabilidade de margem (12,2%), mesmo em um momento de forte expansão do número de lojas. EZTC3 = Principais Destaques do 1T16: • Dividendos de R$155,5 milhões relativos ao exercício de 2015, já pagos em 10 de Maio de 2016, representando pay out de 35,01%; • A Receita Líquida atingiu R$150,2 milhões no 1T16; • O Lucro Bruto foi de R$70,6 milhões, para uma Margem Bruta de 47,0% no 1T16, 0,1 p.p. inferior a 4T15; • O EBITDA atingiu R$53,1 milhões em 1T16, com Margem EBITDA de 35,3%, 5,5 p.p. inferior aos 4T15; • O Lucro Líquido atingiu R$73,6 milhões, com Margem Líquida de 49,0% em 1T16, para um ROE Anualizado, ajustado pelos Dividendos adicionais, de 11,6%; • A EZTEC encerrou o 1T16 com Caixa, Equivalentes de Caixa e Aplicações Financeiras de R$458,6 milhões. Descontadas as dívidas de R$224,0 milhões, provenientes de financiamento SFH, a Companhia encerrou o período com posição de Caixa Líquido, de R$234,6 milhões, para uma geração de R$69,0 milhões no período, além de R$503,3 milhões em Recebíveis de empreendimentos imobiliários Performados, passíveis de securitização e parte remunerados a IGP-M+10 a 12% a.a.; • No 1T16, a EZTEC lançou o empreendimento de alto padrão Le Premier Moema, na cidade de São Paulo. O projeto, com o VGV EZTEC de R$51,8 milhões, encontrava-se 34% comercializado;BRPR3 = DESTAQUES DO 1T16: • A BR Properties registrou no 1T16 receita líquida de R$127,0 milhões. Considerando as mesmas propriedades, a receita líquida no 1T15 foi de R$120,7 milhões, representando um aumento de 5% no período. • A Companhia apresentou no 1T16 EBITDA ajustado de R$102,1 milhões resultando em uma margem de 80%. • A BR Properties registrou um lucro líquido de R$ 106,6 milhões no 1T16, representando um aumento de 254% em relação ao 1T15. O resultado foi impactado principalmente por efeitos da variação cambial sobre o bônus perpétuo denominado em dólares, além do ganho na recompra parcial da divida. • O Lucro Líquido Ajustado (FFO) no 1T16 foi de R$10,5 milhões, com margem de 8%. • A dívida líquida ao final do 1T16 era de R$1.948,5 milhões. O custo médio da dívida ao final do período era de 14,9% ou 106% do CDI. • A BR Properties fechou o trimestre com uma posição de caixa de R$1.112,1 milhões. • O valor do aluguel médio por m² das mesmas propriedades cresceu 1,7% nos últimos 12 meses. • O portfólio da BR Properties fechou o trimestre com taxas de vacância financeira e física consolidadas de 11,2% e 16,0%, respectivamente. • Em janeiro, a Companhia concluiu a venda de três ativos imobiliários para a Blackstone e Brookfield por um valor bruto de R$252,0 milhões. As duas transações totalizaram um valor bruto de R$3.050,6 milhões. CGAS3 = Destaques do 1º trimestre de 2016: Desempenho Financeiro: Receita Líquida A receita líquida atingiu R$ 1.460 milhões no período, 4,8% inferior ao 1T15, impactada principalmente pela queda de 18,7% no volume de vendas no comparativo trimestral. Por outro lado, o melhor mix de vendas, por conta do crescimento dos volumes residencial e comercial e o aumento nas tarifas de vendas, conforme deliberação nº 575 (maio/15) contribuíram para uma queda menor da receita líquida.; EBITDA O EBITDA normalizado pela conta corrente regulatória totalizou R$ 323,2 milhões no 1T16, aumento de 8,1% em relação ao 1T15. Apesar da queda no volume de vendas, o melhor mix de vendas em conjunto com a queda das despesas operacionais e o ajuste das tarifas impactaram positivamente o resultado deste trimestre. O EBITDA IFRS apresentou crescimento de 103,6%, totalizando R$ 520,4 milhões no trimestre, impactado principalmente pela redução do custo do gás, refletido na recuperação da conta corrente regulatória. EGIE3 = Destaques 1T16: A Tractebel Energia obteve lucro líquido de R$ 347,1 milhões no 1T16 (R$ 0,5318/ação), valor 0,7% ou R$ 2,3 milhões acima do alcançado no 1T15. O Ebitda1 alcançou R$ 792,7 milhões no período, aumento de 0,4% (R$ 2,9 milhões) em comparação ao primeiro trimestre de 2015 (1T15). A margem Ebitda foi de 49,5% no 1T16, aumento de 0,7 p.p. em relação ao 1T15. A receita líquida de vendas no 1T16 totalizou R$ 1.602,7 milhões, representando redução de 0,9% (R$ 15,3 milhões) em comparação ao montante apurado no 1T15. O preço médio dos contratos de venda de energia, líquido das exportações e dos tributos sobre a receita, foi de R$ 177,29/MWh no 1T16, valor 5,9% superior ao registrado no 1T15. No 1T16, a quantidade de energia vendida foi de 8.867 GWh (4.060 MW médios), volume 4,4% menor do que o comercializado no mesmo período de 2015.TIET11 = RESULTADO 1T16: Receita líquida de R$ 383,2 milhões em 1T16; 44% inferior a 1T15, devido principalmente ao término do contrato com a AES Eletropaulo e a recontratação dessa energia via Mercado Regulado e Livre e ao menor volume e preço de energia vendida no mercado de curto prazo, reflexo da sazonalização aplicada nos períodos; Custos e despesas operacionais, excluindo depreciação, totalizaram R$ 204,8 milhões no trimestre, 32% inferior aos R$ 299,9 milhões registrados no 1T15; PMSO gerenciável da AES Tietê Energia totalizou R$ 46,6 milhões no 1T16, um aumento de 34% vs. 1T15 (R$ 34,8 milhões); EBITDA de R$ 178,4 milhões em 1T16 vs. um EBITDA de R$ 390,1 milhões no 1T15 e lucro líquido de R$ 74,5 milhões em 1T16 vs. R$ 193,8 milhões no 1T15; R$ 89,4 milhões de dividendos no 1T16; Dividend yield de 1,7% e payout de 120,0% no 1T16. ITUB3 = LL 1T16: O lucro líquido recorrente atingiu R$ 5.235 milhões no primeiro trimestre de 2016, 9,3% menor em relação ao trimestre anterior e 9,9% menor em relação ao mesmo período do ano anterior. Os principais efeitos positivos no trimestre em relação ao trimestre anterior foram o crescimento de 36,9% de nossa margem financeira com o mercado e a redução de 8,1% de nossas despesas não decorrentes de juros. Em contrapartida, os efeitos acima citados foram mais que compensados pelo crescimento de 18,2% das despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa e a redução de 44,0% em nossas receitas com recuperação de créditos baixados como prejuízo.; Margem Financeira com Clientes: -4,4% (1T16/4T15) e 5,2% (1T16/1T15) totalizou R$ 14,8 bilhões no trimestre; Margem Financeira com o Mercado: 36,9% (1T16/4T15) e 7,1% (1T16/1T15) totalizou R$ 1,7 bilhão no trimestre; Despesas com PDD: 18,2% (1T16/4T15) e 31,1% (1T16/1T15) atingiram R$ 7,2 bilhões no trimestre; Receitas de Serviços e Seguros1 : -5,7% (1T16/4T15) e 4,5% (1T16/1T15) atingiram R$ 8,7 bilhões no trimestre; Despesas não Decorrentes de Juros: -8,1% (1T16/4T15) e 3,4% (1T16/1T15) atingiram R$ 10,2 bilhões no trimestre. ( * ) EMPRESAS com Bons Indic = ROIC, EV/EBIT, Div. Yield, P/L, P/VP, P/ativos, P/EBIT, DB/PL, Liq. Corr e % Potencial valorz. ( ** ) EMPRESAS DO SETOR FINANC onde houve necessidade de digitar os valores de REC INT FINANC (a pesquisa avançada não importou esses valores ) = BAZA3, BBDC3, BBDC4, BEES3, BEES4, BIGP3, BGIP4, BMEB3, BMEB4, BMIN3, BMIN4, BNBR3, BPAN4, BRIV3, BRIV4, BRSR3, BRSR5, BRSR6, BSLI4, CRIV3, CRIV4, IDVL3 IDVL4 ITUB3, ITUB4, PINE4, PRBC4, SANB11, SANB3, SANB4 E SFSA4; ( *** ) A VMCM = 5,56000000 foi calculada utilizando-se uma amostragem de 327 empresas com PL > 0 (Desta vez não foi utilizado o critério de LIQUIDEZ MÍNIMA). Na tentativa de um valor abaixo do indicado, a VMCM apresentou um valor < 5, o que indicaria um mercado subprecificado: forum.infomoney.com.br/viewtopic.php?f=6&t=10754&start=620#p2082722( **** ) Foram EXCLUÍDAS da amostragem inicial as empresas = DAGB33, MERC4, BRAP4, BRAP3, ECPR4, JBDU3, LFFE4, LFFE3, SBSP3, BAHI3, BMTO4, BMTO3 E LIPR3; ( ***** ) INDICADORES utilizados para elaboração do ranking = P/L, P/VP, DY, ROE E % Potencial de valorz.
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Post by cadu28 on Feb 24, 2017 20:28:32 GMT -3.5
Resultado da CAFI - fevereiro 2017Mais um ótimo mês, sendo que neste ficamos na liderança na rentabilidade mensal. Destaque positivo por conta de ITSA3, com +12,6%, e CPLE3, com +12,5%; Destaque negativo por conta de ENBR3, com -2,3%, e ETER3, com -2%; Tanto o IBOV quanto o IFIX continuam em um belo viés de alta. Porém, vale a pena fazer ajustes na carteira, diminuindo posição em ativos que já subiram muito, e aumentando naqueles que subiram menos, desde que estes estejam com um bom potencial de valorização.
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uqaz
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Post by uqaz on Feb 25, 2017 21:53:33 GMT -3.5
Um site que voltou a funcionar é o palpitesacoes.blogspot.com.brSegue a parcial que ele apurar de diversas carteiras recomendadas. Acho interessante colocar aqui, para fins de comparação:
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Post by vilmargomes on Feb 26, 2017 12:54:28 GMT -3.5
Boa tarde a todos!
Qual seria uma rentabilidade/meta a ser perseguida por investidor de ações no longo prazo?
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Potuz
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Post by Potuz on Feb 26, 2017 14:59:54 GMT -3.5
Boa tarde a todos! Qual seria uma rentabilidade/meta a ser perseguida por investidor de ações no longo prazo? Depende o risco que o investidor tome, quem aposta em turnarounds por exemplo pode estar esperando um 100%a.a. ao tempo que os que acumulam capital em empresas pagadoras de dividendos podem procurar simplesmente ganhar da RF no LP.
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rst
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Post by rst on Feb 26, 2017 18:14:04 GMT -3.5
Boa tarde a todos! Qual seria uma rentabilidade/meta a ser perseguida por investidor de ações no longo prazo? No livro do Siegel, a rentabilidade média esperada para a bolsa americana com base em 200 anos de dados é de 6%a.a. Este número, aparentemente baixo, é objeto de críticas pela metodologia utilizada, que, acredite, teria inflado os resultados. Para os críticos o número seria um pouco menor (5,3%, se não me falha a memória) Como o Brasil tem um risco maior, pode esperar um pouco mais em função de um prêmio por este risco adicional. Não conheço nenhum estudo semelhante ao do Siegel para o nosso mercado, mas acredito que 7 a 8% seria uma estimativa mais do razoável. Evidentemente isso é uma estimativa média. Se pagar caro demais, pode ter perdas irreparáveis, se pagar muito barato pode ter ganhos muito superiores. Para planejamento de longo prazo, porém, o melhor é manter os pés no chão e não esperar muito mais que isso. O que conseguir acima disso é lucro.
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Post by dvstruco on Feb 26, 2017 18:25:47 GMT -3.5
Boa tarde a todos! Qual seria uma rentabilidade/meta a ser perseguida por investidor de ações no longo prazo? No livro do Siegel, a rentabilidade média esperada para a bolsa americana com base em 200 anos de dados é de 6%a.a. Este número, aparentemente baixo, é objeto de críticas pela metodologia utilizada, que, acredite, teria inflado os resultados. Para os críticos o número seria um pouco menor (5,3%, se não me falha a memória) Como o Brasil tem um risco maior, pode esperar um pouco mais em função de um prêmio por este risco adicional. Não conheço nenhum estudo semelhante ao do Siegel para o nosso mercado, mas acredito que 7 a 8% seria uma estimativa mais do razoável. Evidentemente isso é uma estimativa média. Se pagar caro demais, pode ter perdas irreparáveis, se pagar muito barato pode ter ganhos muito superiores. Para planejamento de longo prazo, porém, o melhor é manter os pés no chão e não esperar muito mais que isso. O que conseguir acima disso é lucro. Isso é líquido? (descontada a inflação)
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uqaz
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Post by uqaz on Feb 26, 2017 18:29:46 GMT -3.5
Eu não devia, mas vou dar o meu pitaco tbm kkk Fico com o que o Potuz escreveu, mas é sempre bom compararmos com o que os fundos de ações e multimercado andam tirando. Se não estamos conseguindo rentabilidades comparáveis, melhor delegar a terceiros a tarefa de administrar nosso tutu. Note o quão bem colocado ficaria a carteira CAFI deste tópico. Segue esse link aqui pra essa comparação: www.infomoney.com.br/onde-investir/ranking-de-fundosComo peixinhos temos artifícios de tirar proveitos de isenções tributárias em algumas situações.
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rst
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Post by rst on Feb 26, 2017 18:45:02 GMT -3.5
No livro do Siegel, a rentabilidade média esperada para a bolsa americana com base em 200 anos de dados é de 6%a.a. Este número, aparentemente baixo, é objeto de críticas pela metodologia utilizada, que, acredite, teria inflado os resultados. Para os críticos o número seria um pouco menor (5,3%, se não me falha a memória) Como o Brasil tem um risco maior, pode esperar um pouco mais em função de um prêmio por este risco adicional. Não conheço nenhum estudo semelhante ao do Siegel para o nosso mercado, mas acredito que 7 a 8% seria uma estimativa mais do razoável. Evidentemente isso é uma estimativa média. Se pagar caro demais, pode ter perdas irreparáveis, se pagar muito barato pode ter ganhos muito superiores. Para planejamento de longo prazo, porém, o melhor é manter os pés no chão e não esperar muito mais que isso. O que conseguir acima disso é lucro. Isso é líquido? (descontada a inflação) Primeiro uma correção: abri o livro novamente após sua pergunta e o retorno histórico médio é na verdade entre 6,7 e 7% a.a. E sim, é um retorno real. Para os que acham baixo, lembro que bernard Maddof conseguiu montar um esquema bilionário de prâmide com retornos consistentes de 8% a.a.
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Post by cadu28 on Feb 27, 2017 7:22:10 GMT -3.5
Boa tarde a todos! Qual seria uma rentabilidade/meta a ser perseguida por investidor de ações no longo prazo? Usando a CAFI como norte, o retorno médio mensal nestes 8 anos está em 1,48%, contra 0,28% do IBOV.
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Post by youngwarren on Feb 27, 2017 14:30:39 GMT -3.5
Oi pessoal, tudo bem? Acompanho a CAFI desde o outro fórum (há anos), mas nunca fui de postar. Vou tentar começar a participar aqui.
Ao invés de votar, eu poderia "questionar" um voto? Queria falar um pouco sobre CIELO. Por mais que a ação da Cielo de fato pareça barata (~13x FY17 P/E), eu estou distante da ação e considero um "value trap". Seguem abaixo meus argumentos:
1. Financials: Sob uma perspectiva de valuation, o primeiro fato importante, que muitas vezes passa despercebido por alguns, é a forma como a receita de antecipação de recebíveis (RAV, agora chamado aquisição de recebíveis) é contabilizada. Segundo o IFRS, em toda cessão sem coobrigação, a empresa deve contabilizar todo o custo ou receita "na cabeça". Ou seja, se a empresa "compra" um recebível que vence em 12 meses, no valor nominal de R$ 100,00, com uma taxa de juros de 2% a.m a empresa booka R$ 42,5 upfront. Até pouco tempo atrás, o impacto disso no lucro era nulo, uma vez que a empresa praticava o pré-pagamento das obrigações que os bancos emissores detinham contra a adquirente. Ou seja, em uma ponta a empresa pré-pagava o recebível, cobrando 2% a.m (em nosso exemplo), e depois ela pegava funding com o Itau, por exemplo, antecipando seus direitos a 1% a.m (também hipotético). O problema é que hoje a maior parte do funding da empresa vem de caixa próprio (pelo menos para a operação de antecipação, vide tabela gerencial no earnings release). Dito isso, acredito que a forma mais "sensata" de se realizar o valuation de Cielo é tirar todo o caixa utilizado na operação de antecipação e valorá-lo pelo próprio valor do caixa (isto é cash = cash), e ajustar o P&L caso a empresa operasse de forma casada na operação. Isso reduziria o lucro anual da empresa em R$ 1,1bn por ano, e "liberaria" R$ 9,7bn de caixa (R$ 16,95 bn antecipados por trimestre com um prazo médio de 52 dias corridos geram este estoque de capital). Levando em conta esses ajustes, temos uma empresa que gera R$ 3bn de lucro ajustado por ano, com um market cap ajustado de R$ 51bn. Sobre esse racional, temos 17,0x FY Earnings. Não me parece tão barato assim, quando levamos em conta os ajustes.
2. Qualitativo: Além disso, o setor tem vários "tailwinds" negativos para os incumbentes.
1. O primeiro, e principal, é a interoperabilidade das bandeiras. Hoje, os novos entrantes do mercado (First Data, Stone, Vero, Global, Adyen, etc.) tem uma barreira de entrada gigante. Uma vez que a ELO full acquirer só é operada pela Cielo, existem duas opções: (i) se a nova entrante já estiver habilitada no modelo VAN, ela consegue retirar a máquina da Cielo, mas a Cielo sabe que está perdendo o cliente, dado que quem negocia as taxas no modelo VAN é o acquirer full (ou seja, a Cielo) e com isso a Cielo pode reativar o potencial churn ou (ii) se a nova entrante não estiver já habilitada no modelo VAN, ela simplesmente não consegue retirar a máquina da Cielo do balcão do cliente, dado que ele ainda precisa da Cielo para ~ 10% das vendas deles (mkt share de Elo), e para entrar o novo entrante precisa dar "isenção do aluguel", dado que o lojista não irá topar pagar dois aluguéis. Isso torna o business model dos novos entrantes significativamente pior e já mandou a Elavon para o cemitério (foi adquirida pela Stone). Até então, isso é uma grande barreira de entrada e eu até me sentiria "atraído" por comprar um business com essa barreira. O problema é que o Banco Central já colocou 3 circulares direcionando o mercado para o modelo full acquirer (3765; 3721 e 3683). Ou seja, acredito que vai acabar logo o modelo VAN, e com isso esperaria dois impactos na Cielo: maior churn, que se traduz em write-off de PP&E de POS (dado que quando o cliente é desativado, muitas vezes as adquirentes não conseguem recuperar a máquina), menores taxas (dado que a barreira de entrada cai) e maior competição overall. Sei que o mgt argumenta que vai cair full acquirer de Hiper e Amex também, mas acho que o impacto net na Cielo vai ser bem negativo ainda.
2. O segundo ponto é o business de pré-pagamento ou aquisição de recebíveis: hoje, por mais que a Cielo só antecipe ~22% do volume de Crédito, ela deriva uma receita significativa das "travas de recebíveis" do SCG. Não sei se todos são familiares, mas a Cielo hoje tem uma "clearing" própria de Visa (dado que ela era antigamente a VisaNet e ganhou uma licença provisória do Bacen). Quando um banco quer dar crédito com lastro nos recebíveis da Cielo, ela cobra um fee de trava. Esse fee é bastante significativo (entre 20bps a 60bps do volume travado, por algumas pesquisas que fiz). Ou seja, ela antecipa 22% do volume crédito, mas devera receita sobre um montante significamente maior (vide take rate da receita de serviços ser tão alto). O problema é que mais uma vez a 3765 diz que todas as liquidações serão centralizadas (via CIP), com uma grade única não só de pagamentos, mas também de marcação de recebíveis. Isso deve homogenizar tarifas de crédito e criar alguma pressão sobre a receita de pré-pagamento, dado que agora todos poderão competir pela agenda do cliente.
3. Fim do parcelado sem juros ou mudança do prazo de 30 dias para 2 dias: tem circulado desde o final do ano passado a possibilidade de ir para o modelo americano. Ou seja, liquidação de crédito cai de D 30 para D2 e com isso o parcelado sem juros acaba, migrando para o emissor. O impacto disso deve ser bem grande p/ Cielo. Em primeiro lugar, o prazo médio de antecipação cairia em 28 dias, o que reduziria o estoque antecipado da Cielo em ~ 55% (ou seja, 55% a menos de receita também). Além disso, o floating (hoje Cielo recebe em 28 dias e paga em 30 dias) é ultra relevante. Pensando de forma simplista, a Cielo hoje processa R$ 550bn, sendo R$ 300bn em crédito (números bem aproximados), que significam R$ 820mm por dia de crédito. Como o floating de crédito é de dois dias, a Cielo investes esse floating de R$ 1.64bn a mais de 100,0% do CDI (na prática ela toma menos funding para anteicpa,r ou seja, aplica a uns ~ 104% do CDI de forma tax efficient). Assumindo 104% do CDI, com a curva FWD atual, isso daria + R$ 200mm de lucro. Se pegarmos 55% do lucro ajustado de antecipação (R$ 750mm) (ver explicação 1 acima) + R$ 200mm, são um impacto potencial de R$ 950mm.
4. Mercado de Dois Lados tende para o Emissor: por último, a Cielo vive em um mercado de dois lados. No início de maturação de um mercado de pagamentos, o poder de barganha está todo na mão dos adquirentes. Ou seja, os NET MDRs são altos porque os adquirentes tem grande poder de barganha com as bandeiras para exigirem tarifas de intercâmbio baixas, dado que são os adquirentes que precisam construir as redes de captura, investir em equipamentos, distribuição, etc. Ao longo do tempo, no entanto, esse poder vai migrando. No Brasil, em especial, os grandes bancos detém também a bandeira Elo. Ou seja, o Bradesco pode chegar na Visa por exemplo e exigir ("Aumenta meu intercâmbio; do contrário eu emito Elo"). Para os mais curiosos, deem uma olhada no anuário de dados de mercados de pagamento no Banco Central e vejam o que está acontecendo com o intercâmbio desde 2010, quando a Elo foi criada... Subiu mais 15,0%. Se isso continuar acontecendo de forma gradual, é mais uma força poderosa para espremer o Net MDR da Cielo.
Moral da história: acho que a Cielo não é tão barata quando vista sob a ótica de 17,0x earnings ajustado; e me parece um pouco como uma "opção coberta" => limited upside com unlimited downside.
Perdão se eu me alonguei muito. Como sou novo nas postagens, por favor fiquem a vontade para falar se esse não é o fórum para esse tipo de discussão, mas queria deixar minha opinião sobre Cielo, dado que tenho visto alguns votos, e ouvir a opinião de vocês.
Abs
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Potuz
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Post by Potuz on Feb 27, 2017 18:37:22 GMT -3.5
Oi pessoal, tudo bem? Acompanho a CAFI desde o outro fórum (há anos), mas nunca fui de postar. Vou tentar começar a participar aqui. Ao invés de votar, eu poderia "questionar" um voto? Queria falar um pouco sobre CIELO. Olá youngwarren seja bem-vindo ao fórum! O ponto que você levantou eu já tentei a diversas vezes no outro fórum forum.infomoney.com.br/viewtopic.php?t=15235&p=2357275 mas não teve quórum O seu post sobre a CIEL é precisamente o tipo de posts que estamos procurando neste fórum. Espero seja o primeiro de vários.
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Post by youngwarren on Feb 27, 2017 20:22:43 GMT -3.5
Oi pessoal, tudo bem? Acompanho a CAFI desde o outro fórum (há anos), mas nunca fui de postar. Vou tentar começar a participar aqui. Ao invés de votar, eu poderia "questionar" um voto? Queria falar um pouco sobre CIELO. Olá youngwarren seja bem-vindo ao fórum! O ponto que você levantou eu já tentei a diversas vezes no outro fórum forum.infomoney.com.br/viewtopic.php?t=15235&p=2357275 mas não teve quórum O seu post sobre a CIEL é precisamente o tipo de posts que estamos procurando neste fórum. Espero seja o primeiro de vários. Obrigado caro Potuz. Aguardo o comentário dos colegas foristas, especialmente os que discordam e acreditam que CIEL são um bom investimento. Sempre bom ter outras perspectivas. Ainda na esteira do fórum, invisto em ações há pelo menos 12 anos, mas ultimamente tenho refletido cada vez mais se ainda faz sentido no Brasil investir em ações. Queria entender a visão de vocês, mas segue abaixo meu racional: Vamos assumir que a literatura acadêmica está correta, a princípio. O prêmio de risco histórico do mercado de ações americano fica por volta de 6.00% a.a. A treasury de 10 anos tá em 2.37% a.a. Vamos assumir um diferencial de inflação de 2.5% e vamos pegar o Brazilian CDS 10y que está em 2.23%. Somando isso tudo, um investidor deveria esperar ganhar 13.1%. Sob essa perspectiva, assumindo uma inflação de 4.5%, estamos falando em 8.6% a.a. de yield real pre-tax, que se traduz em ~ 7.3% a.a. real post-tax. No Brasil temos as nossas jabuticabas, e uma delas é a isenção de IR em FIIs, LCIs & afins. Vamos pegar um dos FIIs que, na minha perspectiva, possui um dos melhores riscos de crédito do Brasil, que é o BBPO11. A última cotação é de R$ 135,95. Hoje, o fundo paga R$ 0,955 por mês, que se traduz em R$ 11,46 por ano. Fazendo o IRR de um investidor que entra a R$ 135,95, fica até o vencimento (com os proventos crescendo 4,5% a.a.) e tem liquidation valuation a book value, isso se traduz em ~ 8.31% a.a. de yield real post-tax. Isso significa que para o investimento em ações ser vantajoso, um investidor teria que gerar 1 ponto percentual de alfa post-tax, ou ~ 1.15% de alfa pré-tax, que sabemos não ser fácil. Além disso, todas as contas foram feitas assumindo que o investidor "difere o IR" por >30 anos. Ou seja, isso seria um investidor Buy&Hold se beneficiando de um "empréstimo" (IR diferido) a 0,00% a.a. do governo. Se assumir algum turnover na carteira de ações, o alfa tem que ser ainda ~ 1 p.p maior. A partir desse racional, me faço algumas perguntas: (i) existe alguma falha neste raciocínio? (ii) se o racional está correto, não faz sentido direcionar mais recursos em FIIs e obter "equity-like returns for bond-like risks"? O que os colegas foristas acham? Abraços
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Deleted
Deleted Member
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Post by Deleted on Feb 28, 2017 7:43:35 GMT -3.5
youngwarren, gostei muito do seu post. Entretanto, entender o linguajar adotado fica de difícil entendimento. Ao comentar sobre Cielo, que é uma instituição financeira, os termos adotados pela mesma e Bancos, são de difícil entendimento quando não se esta inserido nesse cotidiano. Uma sugestão minha seria de colocar notas explicativas sobre os termos como "booka R$ 42,5 upfront", "potencial churn", entre outros. São posts assim que gosto, aquele que te desafia a entender e procurar mais. Eu não tenho esse dom de explicar, por isso valorizo quem consegue se expressar como você fez. Parabéns
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fiel
Forista VIP
Posts: 4,226
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Post by fiel on Feb 28, 2017 17:16:43 GMT -3.5
fala galera ainda fumega aqui ?? q blz.. o infommoney acabou... Frajola deu fim lá dai fecharam ...montei um tópico pros amigos lá no adfvn .. se tiver algum aqui pode ir lá nos sobreviventes do Infomoney.. também estou no da TESA3..
abs.. vejo que a CAFI recuperou bem este ultimo ano parabéns
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Post by fundamentalista on Feb 28, 2017 19:43:01 GMT -3.5
Obrigado caro Potuz. Aguardo o comentário dos colegas foristas, especialmente os que discordam e acreditam que CIEL são um bom investimento. Sempre bom ter outras perspectivas. Ainda na esteira do fórum, invisto em ações há pelo menos 12 anos, mas ultimamente tenho refletido cada vez mais se ainda faz sentido no Brasil investir em ações. Queria entender a visão de vocês, mas segue abaixo meu racional: Vamos assumir que a literatura acadêmica está correta, a princípio. O prêmio de risco histórico do mercado de ações americano fica por volta de 6.00% a.a. A treasury de 10 anos tá em 2.37% a.a. Vamos assumir um diferencial de inflação de 2.5% e vamos pegar o Brazilian CDS 10y que está em 2.23%. Somando isso tudo, um investidor deveria esperar ganhar 13.1%. Sob essa perspectiva, assumindo uma inflação de 4.5%, estamos falando em 8.6% a.a. de yield real pre-tax, que se traduz em ~ 7.3% a.a. real post-tax. No Brasil temos as nossas jabuticabas, e uma delas é a isenção de IR em FIIs, LCIs & afins. Vamos pegar um dos FIIs que, na minha perspectiva, possui um dos melhores riscos de crédito do Brasil, que é o BBPO11. A última cotação é de R$ 135,95. Hoje, o fundo paga R$ 0,955 por mês, que se traduz em R$ 11,46 por ano. Fazendo o IRR de um investidor que entra a R$ 135,95, fica até o vencimento (com os proventos crescendo 4,5% a.a.) e tem liquidation valuation a book value, isso se traduz em ~ 8.31% a.a. de yield real post-tax. Isso significa que para o investimento em ações ser vantajoso, um investidor teria que gerar 1 ponto percentual de alfa post-tax, ou ~ 1.15% de alfa pré-tax, que sabemos não ser fácil. Além disso, todas as contas foram feitas assumindo que o investidor "difere o IR" por >30 anos. Ou seja, isso seria um investidor Buy&Hold se beneficiando de um "empréstimo" (IR diferido) a 0,00% a.a. do governo. Se assumir algum turnover na carteira de ações, o alfa tem que ser ainda ~ 1 p.p maior. A partir desse racional, me faço algumas perguntas: (i) existe alguma falha neste raciocínio? (ii) se o racional está correto, não faz sentido direcionar mais recursos em FIIs e obter "equity-like returns for bond-like risks"? O que os colegas foristas acham? Abraços Olá Youngwarren, seja bem vindo. Ótimas contribuições que serão objeto de análise e de meus comentários em breve. Desde já, informo que possuo Cielo na carteira e considero uma excelente empresa, com ganhos ao acionista, através da distribuição de dividendos e bonificações. Youngwarren, qual sua carteira de ações?
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