Neymar
Forista VIP
Posts: 1,004
|
Post by Neymar on Dec 7, 2016 8:09:49 GMT -3.5
Lembro que quando o Buffett fez o discurso contra as ações de internet, ele disse que dificilmente ser um dos primeiros a investir em uma tecnologia que estava dispontando seria lucrativo, pois qualquer tecnologia tem uma curva de aprendizado e o investidor provavelmente pagaria um preço alto durante esse tempo. O exemplo que ele deu foi da indústria automotiva. Se alguém comprasse ações relacionadas a automóveis nos anos 20 provavelmten se daria mal, primeiro porque provavelmente escolheria uma das várias indústrias que faliram. E mesmo que tivesse dado a sorte de escolher a Ford, Chrysler ou GM, não teria se dado tão bem pois teria pago caro por empresas que amargaram anos de prejuízo antes de começarem a dar lucro. No mesmo discurso ele citou a indústria da aviação, como outra grande tecnologia que ainda não dava retorno. Talvez ele esteja começando a ver que a indústria da aviação está chegando perto da maturidade, a exemplo da indústria automotiva. Talvez isso tenha a ver com o preço do petróleo, ele pode acreditar que o preço do petróleo está em uma curva descendente e isso pode significar o começo de dias mais lucrativos para a aviação. Se for isso mesmo e ele estiver certo o cara realmente consegue ver anos a frente. Infelizmente pela idade dele acho difícil que ele veja esse investimento dando resultado.
|
|
|
Post by fundamentalista on Dec 20, 2016 0:24:14 GMT -3.5
Senhores,
Estou na escolha de uma nova ação para longo prazo, para ser minha 18ª ação em carteira.
Dentre elas, quais vocês escolheriam, pelos critérios fundamentalistas: CCRO3, ENBR3, HGTX3 ou ODPV3.
Nos meus investimentos, gosto de ações que pagam bons dividendos, bonificam, crescem, agregam valor ao acionista e são negócios resilientes à crises e de longo prazo.
|
|
Deleted
Deleted Member
Posts: 0
|
Post by Deleted on Dec 20, 2016 6:01:45 GMT -3.5
Senhores, Estou na escolha de uma nova ação para longo prazo, para ser minha 18ª ação em carteira. Dentre elas, quais vocês escolheriam, pelos critérios fundamentalistas: CCRO3, ENBR3, HGTX3 ou ODPV3. Nos meus investimentos, gosto de ações que pagam bons dividendos, bonificam, crescem, agregam valor ao acionista e são negócios resilientes à crises e de longo prazo. ENBR3. Neymar fala muito bem dela e talvez possa falar mais sobre.
|
|
Neymar
Forista VIP
Posts: 1,004
|
Post by Neymar on Dec 20, 2016 7:21:40 GMT -3.5
Senhores, Estou na escolha de uma nova ação para longo prazo, para ser minha 18ª ação em carteira. Dentre elas, quais vocês escolheriam, pelos critérios fundamentalistas: CCRO3, ENBR3, HGTX3 ou ODPV3. Nos meus investimentos, gosto de ações que pagam bons dividendos, bonificam, crescem, agregam valor ao acionista e são negócios resilientes à crises e de longo prazo. ENBR3. Neymar fala muito bem dela e talvez possa falar mais sobre. ENBR3 é uma das minhas maiores apostas para longo prazo. A primeira coisa que gosto nela é o fato de ser privada. Não que uma empresa privada não possa ser mal administrada (vide ELPL4), mas pelo menos tira o risco de a cada eleição mudar a diretoria toda. Do ponto de vista de fundamentos a empresa está sendo vendida perto do seu valor contábil e tem um dos EV/Ebit mais baixos do setor. Vejo poucas empresas no setor sendo vendidas tão baratas sem que tenham algum problema de concessão prestes a se encerrar ou problemas de caixa/dívida. Operacionalmente ela está muito bem, foi uma das primeiras a se recuperar da crise no setor elétrico, o caixa vai bem (aumentou capital recentemente) e os resultados estão aparecendo. E vejo que a administração tem se mexido, vendendo algumas hidrelétricas, contruindo outras (algumas inclusive estão para entrar em operação em 2017) e recentemente a empresa começou a entrar no mercado de transmissão, o que revela que a empresa quer crescer.
|
|
|
Post by themagicboolean on Dec 23, 2016 13:26:24 GMT -3.5
Caríssimos Para o mês de dezembro mais mudanças que o normal: SGPS3 -> Turnaround. 3 Fama factor SLED4 -> Turnaround. 3 Fama factor FESA4 -> Value. FIBR3 -> Dealers na NYSE dando suporte no dol há mais de 3 meses. Dol bombando no mundo. EZTC3 -> Melhor empresa da bolsa possivelmente. CPLE3 -> Margens, P/L, P/VP, ROE. Caríssimos, Acrescento aos 48 do segundo tempo PRIO3. Disponibilidades maiores que o valor de mercado e sem dívida. PRIO3 -> Disponibilidades > Valor de mercado SGPS3 -> Turnaround. 3 Fama factor SLED4 -> Turnaround. 3 Fama factor FESA4 -> Value. FIBR3 -> Dealers na NYSE dando suporte no dol há mais de 3 meses. Dol bombando no mundo. EZTC3 -> Melhor empresa da bolsa possivelmente. CPLE3 -> Margens, P/L, P/VP, ROE. Substituí PRIO3 (skewness mt positivo) por CARD3, P/L bom, retorno maior do que a Selic. Assim sendo SGPS3 -> Turnaround. 3 Fama factor SLED4 -> Turnaround. 3 Fama factor FESA4 -> Value. FIBR3 -> Dealers na NYSE dando suporte no dol há mais de 3 meses. Dol bombando no mundo. EZTC3 -> Melhor empresa da bolsa possivelmente. CPLE3 -> Margens, P/L, P/VP, ROE. CARD3-> P/L, ROE, P/S
|
|
|
Post by jigsaw on Dec 24, 2016 15:10:51 GMT -3.5
Nesta minha 21.ª participação na votação da CAFI, vou tentar votar em algumas empresas levando-se em consideração alguns bons números apresentados, caso tenha alguma empresa fora dos parâmetros pré-estabelecidos pela carteira, favor desconsiderarem: CPLE3 = Resultados 3T16: Copel registra LAJIDA de R$ 427,7 milhões no terceiro trimestre; Total de energia vendida cresce 7,9% no 3T16; Remuneração da RBSE – efeito negativo de R$ 206,4 milhões na receita; R$ 2.728,4 milhões de investimento até setembro; Licença de operação concedida para Guaraciaba Transmissora de Energia.; A Copel apresentou LAJIDA de R$ 427,7 milhões no 3T16, montante 42,9% superior aos R$ 299,2 milhões registrados no 3T15. Esse desempenho foi impactado positivamente (a) pelo resultado apresentado pela Copel Distribuição em decorrência do 4º Ciclo da Revisão Tarifária, (b) pela estratégia de alocação de energia no mercado de curto prazo por parte da Copel GeT e (c) pelo crescimento de 17,0% no resultado de equivalência patrimonial, reflexo da entrada em operação de novos ativos de transmissão. O resultado apresentado foi parcialmente compensado (a) pelo efeito negativo de R$ 206,4 milhões devido à remensuração do fluxo de caixa dos ativos relativos à RBSE, (b) pelo não acionamento da UTE Araucária, (c) pela retração de 9% no consumo de energia do mercado cativo, reflexo, principalmente da migração de clientes para o mercado livre. CMIG4 = Receitas e Despesas Financeiras: A despesa financeira líquida apurada foi de R$422 milhões no 3T16 contra uma despesa financeira líquida de R$281 milhões no mesmo período de 2015. Seguem os principais fatores que afetaram o resultado financeiro: redução na receita com Atualização do Ativo Financeiro BRR para R$1 milhão no 3T16, contra uma receita de R$89 milhões no mesmo período de 2015. Essa variação deve-se à redução da base de remuneração da Cemig D após a renovação do contrato de concessão em dezembro de 2015. aumento de 39,17% nos encargos de Empréstimos e Financiamentos, sendo R$525 milhões no 3T16 comparados a R$377 milhões no mesmo período de 2015. Este resultado decorre, substancialmente, do aumento em 2016 da dívida indexada ao CDI. LAJIDA O Lajida consolidado da Companhia apresentou um aumento de 84,27% no 3T16, contra o mesmo período de 2015. Esse resultado decorreu principalmente, da redução da despesa com compra de energia em 2016 e da reversão de provisão de R$167 milhões da Opção de venda Parati. PINE4 = Margem Financeira: No 3T16, o resultado da intermediação financeira atingiu R$ 30 milhões, com margem de 2,0% e uma melhora marginal quando comparada ao trimestre anterior.; Receitas de Prestação de Serviços: As Receitas de Prestação de Serviços atingiram R$ 19 milhões no 3T16, apresentando um aumento ao redor de 24% comparado ao trimestre anterior, devido a expansão com receitas de fianças e avais.; Despesas de Pessoal e Administrativas: As despesas de pessoal e administrativas totalizaram R$ 111 milhões nos 9M16, uma melhora de aproximadamente 8% quando comparada aos 9M15. Continuamos com o rigoroso controle na gestão das despesas. É importante destacar a melhora deste indicador mesmo em um cenário inflacionário.; Índice de Eficiência : No 3T16, o índice de eficiência recorrente encerrou em 77,6%, resultado ainda impactado pela linha de receitas. No trimestre, a evolução deste indicador é resultado combinado do controle de despesas e da melhora na geração receitas. PRBC4 = Destaques: A NIM atingiu 10,8% no 3T16, sendo 1,0 p.p. superior ao 3T15.; O resultado da intermediação financeira (exPDD) aumentou 11,7% no 3T16 em comparação ao 3T15 finalizando o trimestre em R$ 136,3 milhões.; Melhora de 5,9 p.p. versus o 3T15 no índice de Eficiência (exPDD), finalizando em 51% no 3T16.; Recorde de produção da carteira de crédito consignado no 3T16 de R$ 879,2 milhões.; Aumento de 13,1% da carteira de crédito consignado no 3T16 versus o 3T15 atingindo R$ 3,3bilhões.; Elevada liquidez com saldo de caixa de R$ 1,4 bilhão ou 3,3% maior que no 3T15.; Elevada capitalização com índice de Basileia de 27,97% no 3T16. WHRL4 = Comentário do Desempenho: A Companhia registrou nos nove primeiros meses findos em 30 de setembro de 2016 um lucro líquido de R$193.546 ou 2,79% das receitas líquidas consolidadas, que totalizaram R$6.949.289. No mesmo período em 2015, a Companhia registrou um lucro líquido de R$183.605 e uma receita líquida de R$6.555.816. O valor patrimonial por ação em 30 de setembro de 2016 é de R$1,5857. FESA4 = Receita Líquida – A receita líquida totalizou R$ 813,3 milhões nos 9M16, representando um aumento de 18,6% em relação ao mesmo período de 2015, em decorrência do aumento de 36,7% no volume de vendas, valorização de 18,7% do Dólar frente ao Real e da redução de 27,5% dos preços médios ponderados das ligas em US Dólar no mesmo período.; Custo dos produtos vendidos – Nos 9M16, o CPV totalizou R$ 727,1 milhões, representando um incremento de 77,3% em relação aos 9M15, devido, principalmente, ao acréscimo de 36,7% nas quantidades vendidas; ao aumento da participação dos custos fixos, os quais foram impactados pelo efeito escala associado à redução de 22,1% do volume de produção e ao aumento da tarifa de energia elétrica e encargos em 26%. Outros pontos relevantes que impactaram negativamente o CPV, se referem ao efeito da capacidade ociosa das unidades operacionais, em R$ 17,7 milhões e ao inventário do estoque realizado no 2T16, no montante de R$ 9,4 milhões.; Despesas – As despesas comerciais e administrativas totalizaram R$ 71,3 milhões, registrando um acréscimo de 22,9% em relação aos 9M15, ocasionado, principalmente, pelo aumento nos gastos comerciais em R$ 7,3 milhões, sobretudo com frete, por sua vez, atrelado ao acréscimo das vendas no mercado externo. WEGE3 = A Receita Operacional Líquida foi de R$ 2.238,1 milhões no 3T16, 12,1% menor que no ano anterior e 4,2%• menor que no trimestre anterior; O EBITDA atingiu R$ 338,1 milhões e a margem EBITDA atingiu 15,1%, 0,4 ponto percentual menor que• 3T15 e 1,1 ponto percentual maior que no 2T16; O Lucro Líquido foi de R$ 257,0 milhões, 3,2% menor do que no 3T15 e 0,8% maior do que no 2T16. A• margem líquida foi de 11,5%, 1,1 ponto percentual maior do que no ano anterior e 0,6 ponto percentual maior do que no trimestre anterior; Os investimentos em expansão e modernização da capacidade atingiram R$ 243,0 milhões até o final de• setembro de 2016, 28% nas unidades no Brasil e 72% nas unidades no exterior, com destaque para a continuidade dos projetos das novas unidades produtoras de motores elétricos no México e na China. CYRE3 = Desempenho Econômico – Financeiro = RECEITA : A receita bruta total da Companhia somou R$ 847 milhões no 3T16, montante 27,8% inferior aos R$ 1.173 milhões obtidos no 3T15 e 28,0% superior aos R$ 662 milhões registrados no 2T16. No ano, a receita bruta atingiu R$ 2.343 milhões, uma redução de 31,2% em relação aos R$ 3.407 milhões do mesmo período do ano passado.; CUSTO DOS BENS E/OU SERVIÇOS PRESTADOS : O custo total atingiu R$ 563 milhões e foi 24,2% inferior ao registrado no 3T15 e 45,5% superior ao registrado no 2T16. No ano, o custo total atingiu R$ 1.479 milhões, redução de 31,4% em relação aos R$ 2.156 milhões no 9M15. O custo de incorporação, que representou 98,7% do custo total do trimestre, atingiu R$ 556 milhões e foi 52,4% superior ao registrado no 2T16 e 24,4% inferior ao registrado no 3T15. No ano, o custo de incorporação alcançou R$ 1.439 milhões contra R$ 2.131 milhões no mesmo período de 2015. ( * ) EMPRESAS com Bons Indic = ROIC, EV/EBIT, Div. Yield, P/L, P/VP, P/ativos, P/EBIT, DB/PL, Liq. Corr e % Potencial valorz. ( ** ) EMPRESAS DO SETOR FINANC onde houve necessidade de digitar os valores de RIF (a pesquisa avançada não importou esses valores ) = ABCB4, BAZA3, BBDC3, BBDC4, BMEB3, BMEB4, BMIN4, BNBR3, BPAN4, BRIV3, BRIV4, BRSR3, BRSR6, CRIV3, CRIV4, DAYC4, IDVL3, IDVL4, ITUB3, ITUB4, PINE4, PRBC4, SANB11, SANB3, SANB4 E SFSA4; ( *** ) A VMCM = 7,65709003 foi calculada utilizando-se uma amostragem de 325 empresas com PL > 0 (Desta vez não foi utilizado o critério de LIQUIDEZ MÍNIMA). Na tentativa de um valor acima do indicado, a VMCM apresentou um valor > 8, o que indicaria um mercado sobreprecificado: forum.infomoney.com.br/viewtopic.php?f=6&t=10754&start=620#p2082722( **** ) Foram EXCLUÍDAS da amostragem inicial as empresas = DAGB33, BIOM3, RJCP3, BRAP4, LFFE3, BRAP3, JBDU3, LFFE4, RUMO3, REDE3, PARC3, REDE4, BAHI3, BMTO3, BMTO4, LIPR3, CCXC3, JBDU4 E RDTR3; ( ***** ) INDICADORES utilizados para elaboração do ranking = P/L, P/VP, DY, ROE E % Potencial de valorz.
|
|
Deleted
Deleted Member
Posts: 0
|
Post by Deleted on Dec 27, 2016 5:33:32 GMT -3.5
Votos para Janerio de 2017!
BRKM - Acredito que a empresa está muito bem e tende a continuar com folga de caixa e vir a pagar bons proventos. TOTS - Acredito que o momento da estagnação está chegando. Pode lateralizar por um tempo, mas tem mostrado que num médio prazo é uma boa aposta. TAEE - Como muito bem explanado aqui no fórum, fui convencido que a empresa é um dos portos seguros e está com leve desconto. CIEL - Para mim, resultado acima do esperado e a empresa tá conseguindo administrar a dívida, já que queda de uso das manquininhas nos estabelecimentos já era prevista. Marca ELO ganhando força e já está internacionalizada.
|
|
|
Post by pholio on Dec 29, 2016 13:13:45 GMT -3.5
Meus votos
ABEV - Ainda está cara, mas descontada em relação a média histórica. Geração de caixa caiu mas continua forte CIEL - Oportunidade de comprar uma das melhores companhias da bolsa a um preço razoável, na fraqueza do mercado ITSA - O banco com maior folga de capital e maior eficiência. Consegue navegar tranquilo na crise, ganhando nos spreads, aumento de taxas, além de seguros, e outros serviços. Está a um preço descontado em relação a média histórica TAEE - Para se posicionar na resiliência do setor de transmissão, preço ainda razoável, belíssimos dividendos UGPA - Confiança na administração que não parece ter dado um tiro errado até hoje nas suas aquisições e ganhos de sinergia.
|
|
Neymar
Forista VIP
Posts: 1,004
|
Post by Neymar on Dec 29, 2016 13:48:42 GMT -3.5
Continuo achando que é hora de esperar. Meus votos: ENBR3: Boa empresa, dentro das possibilidades está vivendo um bom momento. Acredito que R$13,x é um preço razoável. PRBC4: Boa empresa sendo vendida a um preço descontado, principalmente tendo em vista a OPA que deve vir.
|
|
Deleted
Deleted Member
Posts: 0
|
Post by Deleted on Dec 30, 2016 14:51:52 GMT -3.5
Tudo subiu muito nos últimos tempos, sem que os fundamentos da economia tenham se alterado para melhor na mesma proporção, o que torna cada vez mais arriscados os investimentos, já que a margem de segurança diminuiu muito. Liquidei a posição em FESA pois bateu em 8,0x depois dos gordos proventos de aproximadamente 9% de dezembro, sendo que os seus resultados têm sido medianos; ainda pretendo voltar nela, então mantenho o voto. Em relação ao mês passado, inclui CIEL e HGTX (forte queda em dezembro) e exclui CARD (esta pois subiu muito) e CCRO. Seguem os votos:
1) EZTC - excelentes indicadores, é muito bem administrada, e mesmo no cenário pouco favorável que enfrenta, consegue manter margens e não tem dívidas (LC>5). 2) FESA - está com os indicadores fundamentalistas extremamente atrativos e mantendo a lucratividade. Hoje é negociada numa cotação que corresponde apenas a pouco mais do triplo de seu EBIT. Ou seja, em apenas 3 anos de operacional vc recebe de volta o valor investido. De quebra, deve pagar em torno de 6-8% de DY e não tem dívidas significativas. FESA depende muito do dólar, mas também da cotação do FeCr, que melhorou para o 4T16. Por isso acredito que mantido o câmbio atual, isso já gerará uma melhora no resultado. No longo prazo, eu vejo os juros subindo nos EUA (não muito, mas o suficiente para levar dólares para fora), o que causará uma ligeira melhora no câmbio, beneficiando as exportadoras. Considero também que a empresa tem vantagem competitiva no mercado em que atua, já que domina a produção de um produto altamente demandado. 3) GRND - melhor empresa do varejo, bons indicadores, só não vejo com bons olhos o investimento em fabricação de móveis. Espero que continue sendo uma fatia minúscula da empresa para não consumir o lucro dos calçados. Sai ganhando no resultado financeiro com juros em alta, por conta de sua enorme liquidez. Uma das poucas que não disparou junto com o IBOV. 4) PRBC - outro banco médio com excelentes indicadores; apesar da subida de outubro, por conta dos dividendos altos anunciados, acredito ainda em subida por conta da OPA, já que a cotação atual ainda está bem longe do VPA, que costuma ser um parâmetro balizador da oferta. 5) PSSA - lucro em alta e ainda oferece dividendos atrativos. 6) CIEL - líder de mercado, indicadores fundamentalistas excepcionais, tem histórico de bom crescimento nos lucros, bonifica todo ano (pelo menos tem sido assim) e está num valor historicamente baixo (P/L ~ 15). 7) TAEE - contratos longos, bons indicadores fundamentalistas, baixa dívida e proteção contra a inflação, já que seus contratos são indexados. Ainda é boa pagadora de dividendos.Também não acompanhou a esticada do IBOV. 8) HGTX - empresa bem administrada, sem dívidas, tem um colchão de liquidez que representa quase R$ 2/ação, vem sofrendo como todo o varejo, mas a cotação está muito baixa. P/L e EV/EBIT na casa 10 (historicamente baixo), ML na faixa de 15% e ainda vejo dividendos na casa de 5% a.a.
|
|
|
Post by cadu28 on Dec 31, 2016 10:46:30 GMT -3.5
**Resultado da CAFI dezembro 2016:**Destaque positivo neste mês ficou por conta de FESA4, com +16,7%, e TAEE11, com +11,8%. Destaque negativo ficou por conta de CIEL3, com -6,2%. Foi um excelente ano p/ a CAFI, que apresentou uma rentabilidade de 60,6% no ano, muito a frente de todos os seus pares. Somado ao resutlado da CAFI desde o início, deixa claro como este projeto é um sucesso, e como a AF bem aplicada pode trazer belos ganhos até no curto prazo.
|
|
uqaz
Forista VIP
Posts: 3,982
|
Post by uqaz on Dec 31, 2016 22:05:12 GMT -3.5
**Resultado da CAFI dezembro 2016:**Destaque positivo neste mês ficou por conta de FESA4, com +16,7%, e TAEE11, com +11,8%. Destaque negativo ficou por conta de CIEL3, com -6,2%. Foi um excelente ano p/ a CAFI, que apresentou uma rentabilidade de 60,6% no ano, muito a frente de todos os seus pares. Somado ao resutlado da CAFI desde o início, deixa claro como este projeto é um sucesso, e como a AF bem aplicada pode trazer belos ganhos até no curto prazo. Excelente rentabidade, encostou com o IDIV. Nesse finalzinho o bitcoin disparou e me fez ter a mesma rentabilidade. Tivemos 2009 seguido 6 anos ruins. Teremos o mesmo até 2022?
|
|
|
Post by pholio on Jan 1, 2017 18:23:07 GMT -3.5
3) GRND - melhor empresa do varejo, bons indicadores, só não vejo com bons olhos o investimento em fabricação de móveis. Espero que continue sendo uma fatia minúscula da empresa para não consumir o lucro dos calçados. Sai ganhando no resultado financeiro com juros em alta, por conta de sua enorme liquidez. Uma das poucas que não disparou junto com o IBOV. 6) CIEL - líder de mercado, indicadores fundamentalistas excepcionais, tem histórico de bom crescimento nos lucros, bonifica todo ano (pelo menos tem sido assim) e está num valor historicamente baixo (P/L ~ 15). Sobre GRND, o investimento em móveis já foi liquidado com prejuízo, não irão mais investir nisso (não lembro em que trimestre foi). Sobre CIEL, também acho que deve bonificar como de costume, através da reserva de lucros. Abs
|
|
Neymar
Forista VIP
Posts: 1,004
|
Post by Neymar on Jan 2, 2017 8:16:07 GMT -3.5
Para quem votou na Cielo, qual a perspectiva para o setor? Particularmente eu tenho minhas dúvidas quanto à empresa, não pela sua excelente administração, mas quanto ao mercado, que parece que vai ter uma competição mais acirrada. Vocês acreditam que a empresa está bem posicionada para enfrentar esse novo cenário? Acreditam que a empresa está preparada para uma eventual queda de margem? Ou acreditam que a liderança da Cielo não vai ser ameaçada tão cedo?
|
|
|
Post by wizardhsc on Jan 2, 2017 8:58:50 GMT -3.5
Lembrando que a votação está encerrada, mas tarde trago a carteira de janeiro.
|
|
|
Post by wizardhsc on Jan 2, 2017 9:01:40 GMT -3.5
**Resultado da CAFI dezembro 2016:**Destaque positivo neste mês ficou por conta de FESA4, com +16,7%, e TAEE11, com +11,8%. Destaque negativo ficou por conta de CIEL3, com -6,2%. Foi um excelente ano p/ a CAFI, que apresentou uma rentabilidade de 60,6% no ano, muito a frente de todos os seus pares. Somado ao resutlado da CAFI desde o início, deixa claro como este projeto é um sucesso, e como a AF bem aplicada pode trazer belos ganhos até no curto prazo. Mais um excelente resultado e conseguiu sobreviver até durante esse fraco mês de dezembro.
|
|
rst
Moderador
Posts: 6,050
|
Post by rst on Jan 2, 2017 10:48:04 GMT -3.5
Para quem votou na Cielo, qual a perspectiva para o setor? Particularmente eu tenho minhas dúvidas quanto à empresa, não pela sua excelente administração, mas quanto ao mercado, que parece que vai ter uma competição mais acirrada. Vocês acreditam que a empresa está bem posicionada para enfrentar esse novo cenário? Acreditam que a empresa está preparada para uma eventual queda de margem? Ou acreditam que a liderança da Cielo não vai ser ameaçada tão cedo? Não é uma opinião, mas apenas um fato: Nos últimos meses notei uma quantidade razoável de pequenos estabelecimentos que passaram a usar máquinas de credenciadoras menos conhecidas, com uma da cielo de back up. Até então, o mais comum era passarem meu cartão em máquinas da cielo ou redecard. Redecard já não vejo mais (não sei se mudaram o nome), Cielo nem sempre tem sido a primeira opção do estabelecimento.
|
|
Neymar
Forista VIP
Posts: 1,004
|
Post by Neymar on Jan 2, 2017 11:54:43 GMT -3.5
Para quem votou na Cielo, qual a perspectiva para o setor? Particularmente eu tenho minhas dúvidas quanto à empresa, não pela sua excelente administração, mas quanto ao mercado, que parece que vai ter uma competição mais acirrada. Vocês acreditam que a empresa está bem posicionada para enfrentar esse novo cenário? Acreditam que a empresa está preparada para uma eventual queda de margem? Ou acreditam que a liderança da Cielo não vai ser ameaçada tão cedo? Não é uma opinião, mas apenas um fato: Nos últimos meses notei uma quantidade razoável de pequenos estabelecimentos que passaram a usar máquinas de credenciadoras menos conhecidas, com uma da cielo de back up. Até então, o mais comum era passarem meu cartão em máquinas da cielo ou redecard. Redecard já não vejo mais (não sei se mudaram o nome), Cielo nem sempre tem sido a primeira opção do estabelecimento. É justamente onde eu queria chegar. Esse pessoal novo está oferece preços mais baixos. Lógico que a estrutura deles não se compara à das empresas consolidadas, mas pelo que eu tenho observado a tendência é incomodar cada vez mais. E a única saída que eu vejo para Cielo é, em algum momento, diminuir margem. Sei que ainda é um mercado em expansão, muita gente no Brasil ainda não tem acesso aos cartões. Mas me parece que os melhores momentos de Redecard e Cielo passaram, o que faz dela uma empresa difícil de investir para mim, já que não posso avaliá-la pelos resultados passados e não consigo avaliar os resultados futuros.
|
|
|
Post by wizardhsc on Jan 2, 2017 17:26:12 GMT -3.5
Não é uma opinião, mas apenas um fato: Nos últimos meses notei uma quantidade razoável de pequenos estabelecimentos que passaram a usar máquinas de credenciadoras menos conhecidas, com uma da cielo de back up. Até então, o mais comum era passarem meu cartão em máquinas da cielo ou redecard. Redecard já não vejo mais (não sei se mudaram o nome), Cielo nem sempre tem sido a primeira opção do estabelecimento. É justamente onde eu queria chegar. Esse pessoal novo está oferece preços mais baixos. Lógico que a estrutura deles não se compara à das empresas consolidadas, mas pelo que eu tenho observado a tendência é incomodar cada vez mais. E a única saída que eu vejo para Cielo é, em algum momento, diminuir margem. Sei que ainda é um mercado em expansão, muita gente no Brasil ainda não tem acesso aos cartões. Mas me parece que os melhores momentos de Redecard e Cielo passaram, o que faz dela uma empresa difícil de investir para mim, já que não posso avaliá-la pelos resultados passados e não consigo avaliar os resultados futuros. Entendo a desconfiança de vocês, mas entrei aqui por confiança na administração. Apesar de lucros passados, não significarem lucros futuros. É inegável que a empresa mantem um crescimento forte dos lucros, acima de 10% ao ano e sofreu significativamente com as últimas aquisições que tendem a melhorar nos próximos trimestre. Além disso, a empresa está com um P/L bem abaixo do histórico. Enquanto a empresa mantiver as expectativas, vale continuar comprado.
|
|
|
Post by pholio on Jan 3, 2017 14:42:56 GMT -3.5
É justamente onde eu queria chegar. Esse pessoal novo está oferece preços mais baixos. Lógico que a estrutura deles não se compara à das empresas consolidadas, mas pelo que eu tenho observado a tendência é incomodar cada vez mais. E a única saída que eu vejo para Cielo é, em algum momento, diminuir margem. Sei que ainda é um mercado em expansão, muita gente no Brasil ainda não tem acesso aos cartões. Mas me parece que os melhores momentos de Redecard e Cielo passaram, o que faz dela uma empresa difícil de investir para mim, já que não posso avaliá-la pelos resultados passados e não consigo avaliar os resultados futuros. Entendo a desconfiança de vocês, mas entrei aqui por confiança na administração. Apesar de lucros passados, não significarem lucros futuros. É inegável que a empresa mantem um crescimento forte dos lucros, acima de 10% ao ano e sofreu significativamente com as últimas aquisições que tendem a melhorar nos próximos trimestre. Além disso, a empresa está com um P/L bem abaixo do histórico. Enquanto a empresa mantiver as expectativas, vale continuar comprado. Sim, já passaram os melhores momentos em termo do quase monopólio que existia. Mas isso não quer dizer que os novos tempo serão ruins. Diante dos testes que ocorreram até hoje a companhia mostrou bom posicionamento. Mesmo com a forte crise do varejo, companhia está performando muito bem, controlando custos, não perdeu geração de caixa. A qualidade da governança é inegável, a história de geração de valor, também. Agora, quanto à abertura total do mercado no modelo full acquirer, (coisa que está sendo bem demorada, todos terão que abrir as suas bandeiras e estão negociando), não dá pra saber as consequências, é inegável que a guerra de preços será mais acirrada, e deve haver sim um impacto, uma perda de margens (nas conferências eles sempre afirmam que perseguem rentabilidade e não share, vamos ver como será na prática). Mas a abertura é boa para o mercado, com o tempo deve estimular um maior volume de transações, um mercado mais previsível. A Cielo está bem posicionada em tecnologia, em infra, em pessoal. Não posso deixar de pensar que a Cateno também faz parte de uma estratégia de diversificar receitas. É um investimento relevante em maturação. Podem sair do forno outros projetos, com impacto positivo. Não faltam caixa e fontes de financiamento. Quanto a outros fatores, como as medidas que o governo pretende anunciar, também penso que irá pressionar todas-. Enfim, os fatos conhecidos parecem bem precificados, e no curto prazo não vejo essa pressão toda acontecendo. Na minha opinião, o mercado castigou demais, como costuma fazer. Assim como o wizard falou, acredito no mínimo em um retorno à média nas cotações. Claro que posso estar errado e realizar prejuízo lá na frente, faz parte, mas a relação me parece favorável.
|
|