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Post by greenball on Nov 3, 2016 7:45:09 GMT -3.5
Percebo que o raciocínio coletivo do pessoal tem se mostrado bem acertado... é lá se vão mais de 7 anos humilhando os índices de ações de Banânia. Melhor que isso só bitcoin mesmo, de 0 a 2400 kkk Se tivesse um etf da cafi eu compraria fácil.... Menos dor de cabeça ....só ia aportando mês a mês. .
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Post by Novatim on Nov 3, 2016 14:55:42 GMT -3.5
Acho que a Schulz merece uma menção honrosa
Preço/Lucro 7,03 Preço/VPA 0,68
Chegando em 3,90 abro compra
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Post by wizardhsc on Nov 4, 2016 19:51:25 GMT -3.5
Segue a CAFI de novembro, com bem mais participantes:
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Post by Novatim on Nov 9, 2016 20:10:29 GMT -3.5
As despesas administrativas da eztc subiu de 11% para 19%. O que vcs acharam do resultado no geral?
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Post by wizardhsc on Nov 9, 2016 20:19:18 GMT -3.5
As despesas administrativas da eztc subiu de 11% para 19%. O que vcs acharam do resultado no geral? Vai no tópico da EZTC.
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Post by cadu28 on Nov 13, 2016 17:47:11 GMT -3.5
Boa noite pessoal, estou com um projeto novo, a PenseRico, e nele constam uma plataforma, um blog e um fórum. Este é o link p/ a página principal de acesso: penserico.comÉ um projeto que já estamos desenvolvendo há muitos meses, e o resultado ficou muito bom. E esta é somente a primeira versão, ainda vamos trabalhar p/ implementar mais melhorias e funcionalidades. Com isso vou me dedicar mais ao fórum da PenseRico, e a tendência é minha participação aqui ir diminuindo cada vez mais. Quero convidar os amigos e colegas a conhecerem o projeto, e participarem do fórum lá. Vou continuar participando da CAFI aqui, mas futuramente penso em abrir uma votação p/ migrarmos o projeto da CAFI p/ lá. Vamos trabalhar bem o marketing em cima disso, e a tendência é de um bom crescimento no número de foristas lá no novo forum. Este vai ser o meu único post sobre o assunto aqui neste tópico, pois não é a área p/ isso. Vou postar um link também deste novo projeto no tópico de propagandas, e peço aos amigos que não respondam esta mensagem aqui. Quem quiser falar comigo sobre este novo projeto, pode responder o tópico da propaganda, ou mensagem privada, ou melhor ainda lá no novo fórum. Abs Cadu
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Post by Claudio66 on Nov 13, 2016 21:39:27 GMT -3.5
Boa noite pessoal, estou com um projeto novo, a PenseRico, e nele constam uma plataforma, um blog e um fórum. Este é o link p/ a página principal de acesso: penserico.comÉ um projeto que já estamos desenvolvendo há muitos meses, e o resultado ficou muito bom. E esta é somente a primeira versão, ainda vamos trabalhar p/ implementar mais melhorias e funcionalidades. Com isso vou me dedicar mais ao fórum da PenseRico, e a tendência é minha participação aqui ir diminuindo cada vez mais. Quero convidar os amigos e colegas a conhecerem o projeto, e participarem do fórum lá. Vou continuar participando da CAFI aqui, mas futuramente penso em abrir uma votação p/ migrarmos o projeto da CAFI p/ lá. Vamos trabalhar bem o marketing em cima disso, e a tendência é de um bom crescimento no número de foristas lá no novo forum. Este vai ser o meu único post sobre o assunto aqui neste tópico, pois não é a área p/ isso. Vou postar um link também deste novo projeto no tópico de propagandas, e peço aos amigos que não respondam esta mensagem aqui. Quem quiser falar comigo sobre este novo projeto, pode responder o tópico da propaganda, ou mensagem privada, ou melhor ainda lá no novo fórum. Abs Cadu Cadu, muito boa sorte no seu novo projeto! Mas não deixe de nos visitar. Eu vou te visitar lá de vez em quando.
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iron
Forista VIP
UP THE IRONS!
Posts: 184
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Post by iron on Nov 14, 2016 15:57:28 GMT -3.5
Boa noite pessoal, estou com um projeto novo, a PenseRico, e nele constam uma plataforma, um blog e um fórum. Este é o link p/ a página principal de acesso: penserico.comÉ um projeto que já estamos desenvolvendo há muitos meses, e o resultado ficou muito bom. E esta é somente a primeira versão, ainda vamos trabalhar p/ implementar mais melhorias e funcionalidades. Com isso vou me dedicar mais ao fórum da PenseRico, e a tendência é minha participação aqui ir diminuindo cada vez mais. Quero convidar os amigos e colegas a conhecerem o projeto, e participarem do fórum lá. Vou continuar participando da CAFI aqui, mas futuramente penso em abrir uma votação p/ migrarmos o projeto da CAFI p/ lá. Vamos trabalhar bem o marketing em cima disso, e a tendência é de um bom crescimento no número de foristas lá no novo forum. Este vai ser o meu único post sobre o assunto aqui neste tópico, pois não é a área p/ isso. Vou postar um link também deste novo projeto no tópico de propagandas, e peço aos amigos que não respondam esta mensagem aqui. Quem quiser falar comigo sobre este novo projeto, pode responder o tópico da propaganda, ou mensagem privada, ou melhor ainda lá no novo fórum. Abs Cadu Cadu, entrei no portal PenseRico e achei muito bom! Parabéns pela iniciativa e pelo sucesso na implementação! Já me cadastrei e pretendo visitar sempre que tiver tempo. Sucesso!
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tommy
Forista VIP
Posts: 41
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Post by tommy on Nov 16, 2016 15:43:34 GMT -3.5
Boa noite pessoal, estou com um projeto novo, a PenseRico, e nele constam... Jà usando e propagandeando. Só Não largue a CAFI.. rs
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Post by cadu28 on Nov 16, 2016 16:35:19 GMT -3.5
Boa noite pessoal, estou com um projeto novo, a PenseRico, e nele constam... Jà usando e propagandeando. Só Não largue a CAFI.. rs Isso nunca, 7 anos de CAFI já, mais velha que minha filha! Imagina a rentabilidade quando chegarmos a 10 anos!
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Post by greenball on Nov 17, 2016 4:31:20 GMT -3.5
Jà usando e propagandeando. Só Não largue a CAFI.. rs Isso nunca, 7 anos de CAFI já, mais velha que minha filha! Imagina a rentabilidade quando chegarmos a 10 anos! Leva a idéia da CAFI para lá, mas de forma sistematizada. Onde os seus clientes/foristas possam votar e a carteira é fechada mensalmente e os indicadores de rentabilidade são automaticamente exibidos. Seria uma forma de despertar o interesse de novos foristas e/ou clientes. Só uma sugestão!!!
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Post by jigsaw on Nov 17, 2016 9:23:48 GMT -3.5
Nesta minha 20.ª participação na votação da CAFI, vou tentar votar em algumas empresas levando-se em consideração alguns bons números apresentados, caso tenha alguma empresa fora dos parâmetros pré-estabelecidos pela carteira, favor desconsiderarem: MRVE3 = Distribuição de Dividendos Extraordinários de R$ 150 MM no 1T17* Margem Líquida de 13,7% no 3T16; Destaques: Melhor trimestre de vendas líquidas do ano, totalizando R$ 1,05 bilhão. Crescimento contínuo da Margem Bruta alcançando 32,4% nos 9M16, evolução de 2,5 p.p. em relação aos 9M15. Expressiva Margem líquida de 13,1% nos 9M16, aumento de 1,6 p.p. comparado aos 9M15. Menor nível de alavancagem dos últimos 7 anos (5,7%), com redução de 9,6 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior. ABCB4 = O Banco ABC Brasil registrou Lucro Líquido de R$ 102,8 milhões no terceiro trimestre de 2016; O Lucro Líquido atingiu R$ 102,8 milhões no terceiro trimestre de 2016, crescimento de 7,2% em relação aos R$ 95,9 milhões do mesmo período de 2015 e queda de 1,3% em relação aos R$ 104,1 milhões do trimestre anterior. O Retorno Anualizado Sobre o Patrimônio Líquido (ROAE) recorrente atingiu 15,0% a.a. no terceiro trimestre de 2016, redução de 0,7 p.p. em relação aos 15,7% a.a. do trimestre anterior e de 1,2 p.p. em relação aos 16,2% a.a. do mesmo período de 2015. VIVT3 = O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) do 3T16 foi de R$ 3.410,3 milhões, 8,8% superior ao registrado no 3T15. Excluindo as despesas incorridas com a reestruturação organizacional no 3T15, no valor de R$ 19,2 milhões, o crescimento é de 8,1% no comparativo anual, principalmente em função das medidas de eficiência em custos adotadas pela Companhia e da captura de sinergias oriundas da aquisição da GVT. A margem EBITDA atingiu 31,9%, um aumento de 2,3 p.p. frente ao 3T15. Ao comparar com a margem EBITDA recorrente do 3T15, o aumento foi de 2,1 p.p., refletindo o foco da Companhia em rentabilidade.; O Lucro Líquido de R$ 952,7 milhões no 3T16 foi 9,6% superior ao registrado no mesmo período de 2015, devido principalmente ao melhor resultado operacional apresentado no 3T16. Nos 9M16, o Lucro Líquido atingiu R$ 2.870,4 milhões, um incremento de 29,5% quando comparado aos 9M15, principalmente em função do maior EBITDA e do efeito não-recorrente da venda de torres ocorrida no 1T16. BBAS3 = Lucro Líquido de R$ 7,1 bilhões no 9M16; O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 7.070 milhões no 9M16, representando RSPL de 10,0% a.a. O decréscimo de 40,5% em relação ao mesmo período de 2015 deve-se, principalmente a dois fatores: (i) criação da Cateno no ano anterior e (ii) provisão relacionada a caso específico do segmento empresarial de óleo e gás ocorrida no 1S16. O lucro líquido ajustado, que exclui os efeitos de itens extraordinários, atingiu R$ 5.424 milhões no 9M16. O RSPL ajustado no período foi de 7,6% a.a. BBDC4 = O Lucro Líquido Ajustado, no período de nove meses de 2016, foi de R$ 12,736 bilhões (redução de 4,3% em relação ao Lucro Líquido Ajustado de R$ 13,311 bilhões no mesmo período de 2015), correspondendo a R$ 3,13 por ação e rentabilidade de 17,6%(2) sobre o Patrimônio Líquido Médio Ajustado(2) .; O Patrimônio Líquido, em setembro de 2016, somou R$ 98,550 bilhões, 14,3% superior a setembro de 2015. O Índice de Basileia III, apurado com base no Conglomerado Prudencial, registrou 15,3%(5) , em setembro de 2016, sendo 11,9%(5) de Capital Nível I; O Índice de Eficiência Operacional (IEO)(6) , em setembro de 2016, foi de 38,2% (37,9% em setembro de 2015), enquanto no conceito “ajustado ao risco” foi de 49,9% (46,6% em setembro de 2015). Desconsiderando o efeito da consolidação do HSBC Brasil, estes índices seriam de 37,6% e 48,8%, respectivamente. HGTX3 = Destaques do 3T16: Receita Bruta de R$ 412,8 milhões, 2,2% inferior ao 3T15, influenciada, principalmente, pelo desempenho do canal multimarcas; EBITDA de R$ 48,8 milhões, com contração de 1,6 p.p. na margem decorrente de desalavancagem operacional e depósito ao fundo Protege Goiás no 3T16; Lucro Líquido de R$ 57,5 milhões (-41,2%), impactado por efeitos não recorrentes de IR&CS no 3T15 e receita financeira proveniente de ação judicial da década de 90 no 3T16; Geração de R$ 27,8 milhões de caixa livre, R$ 19,1 milhões superior ao 3T15, favorecida por redução do nível de estoques; 34 lojas reformadas no trimestre no âmbito do Plano de Reforma de lojas Hering Store. GRND3 = Lucro de R$151 milhões no 3T16, crescimento de 10,7% v.s. 3T15 e margem líquida de 28,1%; Destaques de 3T16 vs. 3T15: Queda de 12,7% na Receita Líquida.; Lucro líquido de R$150,9 milhões – 10,7% maior.; Ebit de R$107,5 milhões – Queda de 16,9%.; Margens bruta, Ebit e Ebitda menores.; Aumento da Margem líquida em 5,9 p.p. – 28,1%.; 3ª distribuição antecipada de dividendos do exercício de 2016 no valor de R$76,1 milhões acumulando (JCP + Dividendos) nos 9M16 o valor bruto de R$202,8 milhões – ações ex-dividendo a partir de 28/10/2016 e pagamento a partir de 16/11/2016. Líder na exportação – A Grendene mantém a liderança nas exportações de calçados brasileiros pelo 14º ano consecutivo – 35,2% dos calçados brasileiros exportados no 3T16. BRFS3 = DESTAQUES FINANCEIROS • Receita Operacional Líquida de R$8.508 milhões, 2,7% acima do 3T15; • Lucro bruto de R$1.884 milhões (-27,6% a/a). Margem Bruta de 22,1%, 9,3 p.p. abaixo do 3T15; • EBITDA de R$886 milhões (-32,4% a/a), com Margem EBITDA de 10,4%, 5,4 p.p. abaixo do 3T15; • Lucro Líquido de R$18 milhões (-97,4% a/a) e Margem Líquida de 0,2%, 8,1 p.p. abaixo do 3T15; • CAPEX de R$641 milhões no trimestre; • Fluxo de caixa operacional de R$778 milhões, após investimentos; • Ajustado pelos impactos (pro-forma) das empresas adquiridas, obtivemos: i) ciclo financeiro de 32,8 dias, melhora de 6,0 dias vs. 3T15; ii) alavancagem financeira líquida de 2,36x EBITDA; e iii) ROIC (Return on Invested Capital) de 10,3%. ( * ) EMPRESAS com Bons Indic = ROIC, EV/EBIT, Div. Yield, P/L, P/VP, P/ativos, P/EBIT, DB/PL, Liq. Corr e % Potencial valorz. ( ** ) EMPRESAS DO SETOR FINANC onde houve necessidade de digitar os valores de RIF (a pesquisa avançada não importou esses valores ) = ABCB4, BAZA3, BBDC3, BBDC4, BMEB3, BMEB4, BMIN4, BNBR3, BPAN4, BRIV3, BRIV4, BRSR3, BRSR6, CRIV3, CRIV4, DAYC4, IDVL3, IDVL4, ITUB3, ITUB4, PINE4, PRBC4, SANB11, SANB3, SANB4 E SFSA4; ( *** ) A VMCM = 7,65709003 foi calculada utilizando-se uma amostragem de 325 empresas com PL > 0 (Desta vez não foi utilizado o critério de LIQUIDEZ MÍNIMA). Na tentativa de um valor acima do indicado, a VMCM apresentou um valor > 8, o que indicaria um mercado sobreprecificado: forum.infomoney.com.br/viewtopic.php?f=6&t=10754&start=620#p2082722( **** ) Foram EXCLUÍDAS da amostragem inicial as empresas = DAGB33, BIOM3, RJCP3, BRAP4, LFFE3, BRAP3, JBDU3, LFFE4, RUMO3, REDE3, PARC3, REDE4, BAHI3, BMTO3, BMTO4, LIPR3, CCXC3, JBDU4 E RDTR3; ( ***** ) INDICADORES utilizados para elaboração do ranking = P/L, P/VP, DY, ROE E % Potencial de valorz.
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rst
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Post by rst on Nov 20, 2016 8:41:22 GMT -3.5
Após o Barsi recomendar taesa, resolvi deixar a preguiça de lado e estudar a empresa. Antes, porém, de chegar ao ponto central da discussão, gostaria de fazer uma rápida digressão. Particularmente, não gosto do setor elétrico, pois, apesar de sua maior previsibilidade e resiliência, envolve negócios com prazo de duração determinado e, principalmente, é cheio de pegadinhas regulatórias que volta e meia derrubam os leigos. Todas as vezes em que o mercado parecia estar ignorando uma pechincha e oferecendo um verdadeiro almoço grátis, o passar do tempo mostrou que na verdade o pequeno investidor é que estava ignorando algum risco ou fator bem conhecido do mercado. Foi assim com os gordos dividendos de 20-30% da Eletropaulo em 2010/2011, com a inesgotável geração de caixa da AES Tietê em 2012/2014 e com a Cemig até 2013, para ficarmos apenas nos exemplos mais conhecidos. O que me poupou de cada um dos desastres que se seguiram foi a desconfiança de que as oportunidades eram boas demais para não serem enxergadas pelos profissionais do mercado e que possivelmente eu é que não sabia avaliar as empresas corretamente. Todo este blá-blá-blá é para dizer que acredito ser esta a situação da taesa e seus fantásticos dividendos de 11% Dessa vez, contudo, graças ao ótimo site de RI, consegui identificar mais facilmente onde parece estar a pegadinha. Na primeira página que entrei (http://ri.taesa.com.br/taesa2013/web/conteudo_pt.asp?idioma=0&conta=28&tipo=49941), contendo um quadro com cada uma das concessões, uma coluna me chamou a atenção: data da redução. Em uma rápida busca no Google, achei uma página da própria taesa explicando o que isso significa. Pelo didatismo, recomendo a todos a leitura: institucional.taesa.com.br/a-taesa/nosso-negocio/o-modelo-do-setor-eletrico-brasileiro-e-o-segmento-de-transmissao/Para os que ficaram com preguiça, resumo em poucas palavras: entre 2018 e 2022 praticamente todos os contratos de concessão da taesa terão uma redução de 50% da RAP (receita anual permitida). Isso parece mais do que explicar a aparente cegueira do mercado. Diante deste cenário, pergunto àqueles daqui da Cafi que tem votado na empresa se estão considerando no valuation (a) esta redução contratual de receita e (b) que grande parte dos contratos termina daqui 17/19 anos, podendo ou não ser prorrogados pelo poder concedente (como consequência, os dividendos que recebem devem não apenas remunerar seu investimento mas também amortizá-lo). Outra pergunta, dessa vez dirigida ao pessoal que vota em alupar. Já verificaram se as concessões desta empresa não irão passar por redução semelhante? Nunca entendi porque o controlador fez um IPO de um bom negócio por um preço que resultou em dividend yield tão elevado. Isso não faz o menor sentido e sempre me gerou muita desconfiança. Certamente há também uma pegadinha regulatória que está sendo ignorada pelos pequenos investidores. Não sei se é esta ou alguma outra, mas certamente ela existe.
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Post by tadeuoc on Nov 20, 2016 13:11:56 GMT -3.5
Após o Barsi recomendar taesa, resolvi deixar a preguiça de lado e estudar a empresa. Antes, porém, de chegar ao ponto central da discussão, gostaria de fazer uma rápida digressão. Particularmente, não gosto do setor elétrico, pois, apesar de sua maior previsibilidade e resiliência, envolve negócios com prazo de duração determinado e, principalmente, é cheio de pegadinhas regulatórias que volta e meia derrubam os leigos. Todas as vezes em que o mercado parecia estar ignorando uma pechincha e oferecendo um verdadeiro almoço grátis, o passar do tempo mostrou que na verdade o pequeno investidor é que estava ignorando algum risco ou fator bem conhecido do mercado. Foi assim com os gordos dividendos de 20-30% da Eletropaulo em 2010/2011, com a inesgotável geração de caixa da AES Tietê em 2012/2014 e com a Cemig até 2013, para ficarmos apenas nos exemplos mais conhecidos. O que me poupou de cada um dos desastres que se seguiram foi a desconfiança de que as oportunidades eram boas demais para não serem enxergadas pelos profissionais do mercado e que possivelmente eu é que não sabia avaliar as empresas corretamente. Todo este blá-blá-blá é para dizer que acredito ser esta a situação da taesa e seus fantásticos dividendos de 11% Dessa vez, contudo, graças ao ótimo site de RI, consegui identificar mais facilmente onde parece estar a pegadinha. Na primeira página que entrei (http://ri.taesa.com.br/taesa2013/web/conteudo_pt.asp?idioma=0&conta=28&tipo=49941), contendo um quadro com cada uma das concessões, uma coluna me chamou a atenção: data da redução. Em uma rápida busca no Google, achei uma página da própria taesa explicando o que isso significa. Pelo didatismo, recomendo a todos a leitura: institucional.taesa.com.br/a-taesa/nosso-negocio/o-modelo-do-setor-eletrico-brasileiro-e-o-segmento-de-transmissao/Para os que ficaram com preguiça, resumo em poucas palavras: entre 2018 e 2022 praticamente todos os contratos de concessão da taesa terão uma redução de 50% da RAP (receita anual permitida). Isso parece mais do que explicar a aparente cegueira do mercado. Diante deste cenário, pergunto àqueles daqui da Cafi que tem votado na empresa se estão considerando no valuation (a) esta redução contratual de receita e (b) que grande parte dos contratos termina daqui 17/19 anos, podendo ou não ser prorrogados pelo poder concedente (como consequência, os dividendos que recebem devem não apenas remunerar seu investimento mas também amortizá-lo). Outra pergunta, dessa vez dirigida ao pessoal que vota em alupar. Já verificaram se as concessões desta empresa não irão passar por redução semelhante? Nunca entendi porque o controlador fez um IPO de um bom negócio por um preço que resultou em dividend yield tão elevado. Isso não faz o menor sentido e sempre me gerou muita desconfiança. Certamente há também uma pegadinha regulatória que está sendo ignorada pelos pequenos investidores. Não sei se é esta ou alguma outra, mas certamente ela existe. Rst, alguma vez eu havia lido que as empresas com RAP reconheciam a receita mensalmente, considerando a queda já definida em contrato. Ou seja, a receita em si nao muda com a queda da RAP, o que pode cair (provavelmente vai) é o caixa recebido. Dado que este ajuste é apenas contábil na receita.
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Post by fundamentalista on Nov 20, 2016 13:18:10 GMT -3.5
Após o Barsi recomendar taesa, resolvi deixar a preguiça de lado e estudar a empresa. Antes, porém, de chegar ao ponto central da discussão, gostaria de fazer uma rápida digressão. Particularmente, não gosto do setor elétrico, pois, apesar de sua maior previsibilidade e resiliência, envolve negócios com prazo de duração determinado e, principalmente, é cheio de pegadinhas regulatórias que volta e meia derrubam os leigos. Todas as vezes em que o mercado parecia estar ignorando uma pechincha e oferecendo um verdadeiro almoço grátis, o passar do tempo mostrou que na verdade o pequeno investidor é que estava ignorando algum risco ou fator bem conhecido do mercado. Foi assim com os gordos dividendos de 20-30% da Eletropaulo em 2010/2011, com a inesgotável geração de caixa da AES Tietê em 2012/2014 e com a Cemig até 2013, para ficarmos apenas nos exemplos mais conhecidos. O que me poupou de cada um dos desastres que se seguiram foi a desconfiança de que as oportunidades eram boas demais para não serem enxergadas pelos profissionais do mercado e que possivelmente eu é que não sabia avaliar as empresas corretamente. Todo este blá-blá-blá é para dizer que acredito ser esta a situação da taesa e seus fantásticos dividendos de 11% Dessa vez, contudo, graças ao ótimo site de RI, consegui identificar mais facilmente onde parece estar a pegadinha. Na primeira página que entrei (http://ri.taesa.com.br/taesa2013/web/conteudo_pt.asp?idioma=0&conta=28&tipo=49941), contendo um quadro com cada uma das concessões, uma coluna me chamou a atenção: data da redução. Em uma rápida busca no Google, achei uma página da própria taesa explicando o que isso significa. Pelo didatismo, recomendo a todos a leitura: institucional.taesa.com.br/a-taesa/nosso-negocio/o-modelo-do-setor-eletrico-brasileiro-e-o-segmento-de-transmissao/Para os que ficaram com preguiça, resumo em poucas palavras: entre 2018 e 2022 praticamente todos os contratos de concessão da taesa terão uma redução de 50% da RAP (receita anual permitida). Isso parece mais do que explicar a aparente cegueira do mercado. Diante deste cenário, pergunto àqueles daqui da Cafi que tem votado na empresa se estão considerando no valuation (a) esta redução contratual de receita e (b) que grande parte dos contratos termina daqui 17/19 anos, podendo ou não ser prorrogados pelo poder concedente (como consequência, os dividendos que recebem devem não apenas remunerar seu investimento mas também amortizá-lo). Outra pergunta, dessa vez dirigida ao pessoal que vota em alupar. Já verificaram se as concessões desta empresa não irão passar por redução semelhante? Nunca entendi porque o controlador fez um IPO de um bom negócio por um preço que resultou em dividend yield tão elevado. Isso não faz o menor sentido e sempre me gerou muita desconfiança. Certamente há também uma pegadinha regulatória que está sendo ignorada pelos pequenos investidores. Não sei se é esta ou alguma outra, mas certamente ela existe. A TAEE11 não está na minha carteira de ações em razão de ser Units. Só compro ações ordinárias. É uma ação de um setor duro, o elétrico, mas entre 2018 e 2022 praticamente todos os contratos de concessão da TAESA terão uma redução de 50% da Receita Anual Permitida. Então não é uma grande aposta, pois os dividendos tendem a serem retraídos. Barsi tem posicionamentos complexos, embora aparentemente fáceis. Ele não compra ações, mas projetos, assim como não compra ações, mas Dividend Yield. Ele compra a ação da carteira que mais paga dividendos. Barsi e os grande players de mercado, a exemplo de Lírio Parisotto e Victor Adler tem operações que não divulgam ao público investidor. Vejamos a questão da Eternit: Barsi a tempo atrás tinha 13,75% das ações da empresa. Diminuiu sua participação para 12,86% e agora recomprou ações e passou a ter 13,02% da empresa. Um investidor inexperiente viria a venda de ações dele como um possível sinal de que a empresa está muito problemática, com um futuro incerto e nebuloso, já que Lírio Parisotto também tinha diminuído sua participação de 13,85% para 8,76%, através da Geração L. Par. Já Victor Adler e controladas tem aumentado fortemente sua participação na empresa passando de 6,70 para 10,63% e agora para 10,71%. A Eternit é uma empresa que gosto, mas tenho dúvidas, que só aumentam com os movimentos desses investidores. Ora você pensa que eles estão saindo, ora você vê uma estratégica de mercado.
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rst
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Post by rst on Nov 20, 2016 15:50:14 GMT -3.5
Rst, alguma vez eu havia lido que as empresas com RAP reconheciam a receita mensalmente, considerando a queda já definida em contrato. Ou seja, a receita em si nao muda com a queda da RAP, o que pode cair (provavelmente vai) é o caixa recebido. Dado que este ajuste é apenas contábil na receita. tadeuoc depois que fez esta observação tentei encontrar algo a respeito, mas não achei nada. No formulário de referência a redução de 50% a partir do 16° ano de concessão é apontada expressamente dentre os fatores de risco. Existem também trechos inteiros com explicações sobre a RAP e seu cálculo, mas nenhum fala disto claramente. Veja a página 116: Neste outro arquivo, que fala das normas contábeis para concessões, também não vi nada parecido static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/141_OCPC_05.pdfNão estou dizendo que esteja certo ou errado, pois não tenho nenhum domínio sobre o tema, mas, aparentemente, a receita dessas concessões efetivamente cairá pela metade a partir de 2018
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Post by mahler on Nov 20, 2016 17:02:13 GMT -3.5
Esse problema de perda de receitas com prazo certo, mais cedo ou mais tarde, para acabar/diminuir é inerente a todas as titulares de concessões de serviço público, que só se sustentam se estiverem permanentemente competindo e buscando novas concessões ou a prorrogação das que já possuem.
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Post by rodolfosrb on Nov 20, 2016 17:08:24 GMT -3.5
Boa noite pessoal, estou com um projeto novo, a PenseRico, e nele constam uma plataforma, um blog e um fórum. Este é o link p/ a página principal de acesso: penserico.comÉ um projeto que já estamos desenvolvendo há muitos meses, e o resultado ficou muito bom. E esta é somente a primeira versão, ainda vamos trabalhar p/ implementar mais melhorias e funcionalidades. Com isso vou me dedicar mais ao fórum da PenseRico, e a tendência é minha participação aqui ir diminuindo cada vez mais. Quero convidar os amigos e colegas a conhecerem o projeto, e participarem do fórum lá. Vou continuar participando da CAFI aqui, mas futuramente penso em abrir uma votação p/ migrarmos o projeto da CAFI p/ lá. Vamos trabalhar bem o marketing em cima disso, e a tendência é de um bom crescimento no número de foristas lá no novo forum. Este vai ser o meu único post sobre o assunto aqui neste tópico, pois não é a área p/ isso. Vou postar um link também deste novo projeto no tópico de propagandas, e peço aos amigos que não respondam esta mensagem aqui. Quem quiser falar comigo sobre este novo projeto, pode responder o tópico da propaganda, ou mensagem privada, ou melhor ainda lá no novo fórum. Abs Cadu Cadu! Já lhe parabenizei por email! Se quiser migrar com a CAFI tem meu apoio, só entro aqui por conta da CAFI e lá tenho certeza que teremos mais funcionalidades.
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Post by cadu28 on Nov 20, 2016 17:09:27 GMT -3.5
Rst, alguma vez eu havia lido que as empresas com RAP reconheciam a receita mensalmente, considerando a queda já definida em contrato. Ou seja, a receita em si nao muda com a queda da RAP, o que pode cair (provavelmente vai) é o caixa recebido. Dado que este ajuste é apenas contábil na receita. tadeuoc depois que fez esta observação tentei encontrar algo a respeito, mas não achei nada. No formulário de referência a redução de 50% a partir do 16° ano de concessão é apontada expressamente dentre os fatores de risco. Existem também trechos inteiros com explicações sobre a RAP e seu cálculo, mas nenhum fala disto claramente. Veja a página 116: Neste outro arquivo, que fala das normas contábeis para concessões, também não vi nada parecido static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/141_OCPC_05.pdfNão estou dizendo que esteja certo ou errado, pois não tenho nenhum domínio sobre o tema, mas, aparentemente, a receita dessas concessões efetivamente cairá pela metade a partir de 2018 Lembro de já ter ouvido em uma teleconferencia da empresa o mesmo pto que o tadeu colocou, que a RAP já sofre trimestralmente este reconhecimento. Mas numa olhada rápida não consegui achar esta informação por escrito. Outro pto é que a empresa tem vencido alguns leilões, já pensando nesta queda futura de receita, como foi o caso mais recente, no mês passado: www.mzweb.com.br/taesa2013/web/download_arquivos.asp?id_arquivo=F61B0E85-E385-42A6-B772-9F908EA706D7
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rst
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Post by rst on Nov 20, 2016 19:12:24 GMT -3.5
Talvez o meio mais simples de esclarecer a dúvida seja perguntar ao RI. Não acompanho a empresa, mas olhando o site e algumas informações pinçadas do formulário de referência, eles pareceram ter um nível de transparência e clareza bem acima da média do mercado.
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