CAFI - Carteira de Análise Fundamentalista de Investimentos

Segue votos para a CAFI de Setembro:

BBDC3 - Empresa de excelência, consolidada e um gigante em patrimônio. Distribui bons dividendos e costuma bonificar anualmente;

ITUB3 - O maior PL entre os bancos. Distribui bons dividendos e costuma bonificar anualmente;

CIEL3 - Crescimento expressivo do PL no ano de 2015. Distribui bons dividendos e costuma bonificar anualmente;

GRND3 - Administração excelente, boa pagadora de dividendos e crescimento nos lucros;

PSSA3 - Caixa robusto, desempenho razoável diante da crise e boa distribuição de dividendos;

ABEV3 - Empresa monopolista, bem gerida e com domínio de mercado.

LEVE3 - Empresa que vem resistindo à crise, com forte distribuição de dividendos e boa presença de mercado;

UGPA3 - Empresa resiliente, distribui bons dividendos e atua em um setor de lucros consistentes. Recentemente adquiriu a ALE Combustíveis.

Meus votos vão para VALE, EALT, CMIG, BBAS, EZTC

Quanto à transmissão:
exame.abril.com.br/negocios/noticias/edp-brasil-estuda-entrar-em-transmissao-de-energia-no-pais
De que diluição você está falando? A empresa aumentou seu capital recentemente utilizando lucros acumulados e foram subscritas novas ações para todo mundo sem custo. Ou voce está falando de alguma coisa que passou despercebida por mim?
O primeiro motivo para eu ter escolhido a empresa é que eu queria voltar para o setor elétrico depois da crise no setor e achei que a hora estava chegando. A partir daí comecei a procurar empresas no setor e a maioria me deixou com um pé atrás, principalmente as públicas, queria ficar fora de risco governamental se possível (até porque já estava bem exposto a esse risco com BBAS3 e SAPR4).
Outra coisa que me atraiu na empresa foi o preço (tudo bem que quando me tornei sócio o preço era 20% menor do que hoje, mas ainda a considero barata tanto que não vendi). Também vejo como ponto forte ela estar no setor de geração e distribuição, sendo que quando um está pior o outro ajuda.
Eu vejo uma empresa redondinha, com dívida controlada, bom caixa e ao contrário de muitos dos seus pares já vejo sinais de recuperação. Também vejo uma empresa que está se mexendo, vendendo ativos menos interessantes e construindo novas usinas.
Acho que o risco maior aqui é o setor mesmo. Se o setor for bem provavelmente a empresa vai ir bem. Tem riscos como qualquer empresa, por exemplo ouvi falar que 2017 vai ser difícil no setor hidrológico, já estão prevendo menos chuvas.
Tem alguma empresa do setor elétrico que você prefere?

Tudo subiu muito nos últimos tempos, sem que os fundamentos da economia tenham se alterado para melhor na mesma proporção. É tudo baseado na expectativa (que pode ou não se concretizar) e isso aumenta o risco, o que me faz ser mais cauteloso na escolha dos votos.

1) EZTC - excelentes indicadores, é muito bem administrada, e mesmo no cenário pouco favorável que enfrenta, consegue manter margens e não tem dívidas (LC>5).
2) FESA - está com os indicadores fundamentalistas extremamente atrativos e mantendo a lucratividade. Hoje é negociada numa cotação que corresponde apenas a pouco mais do triplo de seu EBIT. Ou seja, em apenas 3 anos de operacional vc recebe de volta o valor investido. De quebra, deve pagar em torno de 8% de DY e não tem dívidas significativas.
3) GRND - melhor empresa do varejo, bons indicadores, só não vejo com bons olhos o investimento em fabricação de móveis. Espero que continue sendo uma fatia minúscula da empresa para não consumir o lucro dos calçados. Sai ganhando no resultado financeiro com juros em alta, por conta de sua enorme liquidez.
4) PRBC - outro banco médio com excelentes indicadores.
5) PSSA - lucro em alta e ainda oferece dividendos atrativos
6) FIBR - indicadores fundamentalistas atraentes (P/L e EV/EBIT na casa de 5, ML de 19%, ROE 14%, LC>2,5). Os lucros estão aparecendo novamente e isso ainda não se refletiu no preço.
7) CGRA - lucros em alta, mesmo diante da crise. Indicadores excelentes (P/L ~6, EV/EBIT=5, DY=5%, boas margens), sem dívida.
8) SAPR - excelentes indicadores. Lucros em ascensão.

Exclui ITSA devido ao fato de ter subido muito, mas segue sendo ótima empresa.

Meus votos:

-UGPA3 - Resiliência em seus negócios, ótima administração, crescimento dos fundamentos nos últimos anos.
-CIEL3 - Resiliência em seus negócios, ótima administração, crescimento dos fundamentos nos últimos anos.

-RADL3 - Setor interessante, ótimo crescimento.
-PFRM3 - Setor interessante, ótimo crescimento (possível turnaround).
-FLRY3 - Setor interessante, ótimo crescimento.

-SMLE3 - Setor de consumo que pode ser beneficiado no pós-Dilma. (ficar atento apenas na na questão do controlador)

-EQTL3 - Boa empresa do setor elétrico que tb pode ser beneficiada no pós-Dilma

-Krot3 - Ótima adm, conseguindo manter-se como uma boa empresa, mesmo no apocalípse do fies no fim 2014.

Voltando ao tema seguradoras, o que vocês acham da ideia da PSSA de investir 400 milhões em pequena e médias empresas? Em uma época de crise, com juros elevados, não parece uma estratégia fadada ao fracasso ou no minimo muito arriscada?

Segue o resultado da CAFI agosto 16:



Destaques positivos por conta de BBAS3 com +10,9%, e FIBR3 com +11,2%
Destaque negativo por conta de FESA4 com -13,5%

A CAFI neste mês teve a maior rentabilidade frente aos benchmarks, e segue também na ponta no acumulado deste ano.

Grande Potuz! Eu entendo a sua avaliação, porém eu tenho a impressão de que ela é um pouco pessimista. A sociedade brasileira é formada em sua imensa maioria por pessoas de baixa renda. Estas pessoas não possuem educação financeira e não poupam, não fazem planos de investimento para aposentadoria, mas sim gastam todo o dinheiro que recebem no mês, pois precisam, e ainda fazem dívidas em vários cartões de crédito, cheque especial, financiamentos, etc etc etc. Também vale lembrar que apesar dos pesares, o Brasil, há 2 anos atrás, estava em situação que se chamava de 'Pleno Emprego'. Ou seja, só não estava empregado quem não queria, ou quem vivia às margens da sociedade em condições de sub-existência (mendigos, drogados, loucos, etc).

O momento atual que atravessamos é um 'vale', estando entre 2 picos. O pico anterior foi no fim do governo Lula, até metade do primeiro governo Dilma. Economia de vento em popa, juros baixos, inflação sob controle, crédito farto, etc. Naquele tempo, o consumo estava sim em alta, shoppings centers lotados, companhias de varejo e o setor imobiliário em plena ascensão. O próximo pico acontecerá daqui alguns anos, com a economia retornando aos trilhos. É esperado que haja diminuição do desemprego (pois as empresas terão mais dinheiro e necessidade para contratar), aumento da renda (com o aumento do emprego), aumento do crédito (também pela queda da Selic), queda da inflação, fatores que estimulam o consumo pois põem mais dinheiro na mão da sociedade que gasta tudo que tem e ainda contrairá mais dívidas.

Mas eu não acho que isto irá acontecer ainda este ano, e nem em 2017. Creio que seja para talvez final de 2017, e a partir de 2018. Por isto a montagem de posição para Longo Prazo, em empresas que tendem a se beneficiar deste cenário. E também em imóveis.

Abraço!

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