rst
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Post by rst on May 2, 2016 21:02:34 GMT -3.5
Tylerdurden, as razões para a escolha exclusiva de ON, somente ele pode responder, mas não acredito que sejam as por você apontadas. Bonificação costuma ser feita em igual proporção para ONs e PNs, caso contrário representaria uma forma mascarada de diluição de uma classe de ações em detrimento de outra. Critério diferente, se é que legalmente possível (tenho sérias dúvidas), somente se houvesse expressa previsão estatutária (e mesmo assim seria uma grande sacanagem com os acionistas da classe em desvantagem) Diferença de proventos depende não apenas de regras estatutárias como da cotação. Exemplos: itub3 e itub4 estatutariamente pagam o mesmo dividendo por ação, mas como o preço de itub3 costuma ser menor, o DY é maior. Já BBDC4 paga 10% mais dividendos do que BBDC3. Porém, o preço da PN nem sempre é 10% mais caro. Nesse caso PN pagaria mais.
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Potuz
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Post by Potuz on May 2, 2016 21:38:58 GMT -3.5
Das minhas empresas típicas para votar, a EZTC apresentou uma prévia horrível e a CMIG um resultado pior ainda do que era possível prever. Meus votos não vão para elas dessa vez. Não vendi participação em nenhuma delas, mas fico de olho e com cautela para ver o que vai a ocorrer. Me limitarei a votar em três empresas só: VALE o BBAS e a EALT. Esta última empresa eu queria trazer hoje um resumo de um bom resultado mais a empresa não apresentou ele em tempo, e pior ainda a frase na última reunião da administração foi que o resultado "não foi tão ruim assim" (não estou brincando, as atas das reuniões da administração da Altona parecem escritas por alunos de segundo grau). Porém, se tem um setor onde eu esperaria crescimento nos próximos anos no Brasil seria a indústria, e a Altona e uma micro cap com dívidas pequenas, patrimônio extremamente sub-avaliado e saudável, se tem um perigo seria o fechamento de capital. Finalmente, se eu tivesse um voto negativo ele iria para uma empresa da qual eu era accionista e representou uma das maiores percas no meu tempo de investidor: a SLED. A empresa decidiu vender a única parte lucrativa e ficar com a parte que dá prejuízo, isso só para rolar a dívida e ainda não deu notícias de como iria a distribuir o dinheiro da venda. Isto todo ao tempo em que a diretoria ainda lucrava com planos de remuneração variavel. Neste caso eu me sinto roubado pela empresa. O Novatim menciona um P/L de 1, mas o L deve cair muito esses próximos anos e eu imagino que num mercado razoável o P também deve cair. Hoje a minha carteira está distribuida em 10 empresas, mas a alocação de recursos faz que realmente sejam CMIG, BBAS, VALE e EALT as únicas realmente relevantes, acho que dessa maneira vai ficar: talvez as empresas mudem, mas vou ficar alocado em 4-5 empresas máximo. Potuz, Qual sua carteira de ações? Hoje tenho só VALE, CMIG, BBAS, EALT (que respondem por 65% da minha carteira aprox), EZTC, HGTX (responsáveis pelo resto essencialmente) e PTBL (um remanescente que não quis vender) e FJTA (não considero carteira mas bem uma brincadeira de 0,02% do total) então pode dizer que a minha carteira está realmente constituída pelas 6 primeiras ações. Recentemente liquidei posição em TOTS e SLED e vendi um remanescente que tinha de CSNA. Tenho CARD e FESA no radar, mas acho que vou ficar com as minhas 4 primeiras. O setor da TOTS não é bem informatica e mais bem TI. A maior parte dos recursos da TOTS (antes da compra da BEMA) provinha de receitas de mantenhimento do ERP por empresas médias e pequenas. Aquele niche está sendo perdido a causa da SAP e a Oracle que começaram a invadir. Acho uma boa movida da TOTS comprar a Bema para manter um niche entre as empresas pequenas, mas prefiro assistir de fora qualquer mudança maior nas políticas de uma empresa, especialmente neste setor tão perigoso. ABEV, CIEL, BRFS, ITUB, MDIA, UGPA são todas empresas excelentes que eu não compraria por serem caras. Tem o ditado famoso que mais vale comprar uma empresa excelente a um bom preço do que uma boa empresa a um preço excelente. Eu não sigo aquela filosofia, porém entendo quem faz, e certamente essas empresas listadas todas entram nesta categoria. Dentre elas, MDIA vem mostrando resultados realmente fracos para o histórico dela. A CIEL eu já deixei claro em diversos posts no IM (e mesmo aqui acho) o porque eu liquidei a minha posição quando a cotação subiu tanto. Ela entra no meu radar de novo quando cai muito. GRND faz tempo que virou uma caixa enorme investida em notas do tesouro. Não vejo como meu perfil de RV também não. CMIG eu ainda devo para o @paitax o análise mas é uma das minhas maiores posições por ser de um setor defensivo, mas realmente esse último trimestre deixou muito a desejar. Veremos como segue o teatro nos próximos episódios. Tomara não seja um outro caso como a PETR, do jeito que eu vejo esse tipo de cosas, se empresas como o BBAS, CMIG e similares estão sendo esvaziadas pelos controladores, nós mortais não temos maneira de saber disso em tempo para pular do barco. Prefiro ter fé no fato de que quebrar uma empresa como a CMIG ou BBAS é possível, mas precisa de muito esmero. E de todo fato, se o BBAS quebra, igualmente eu também já estarei quebrado. Das outras tenho pouco ou nada para dizer excepto que ETER também tem tido resultados horríveis e a situação do setor não parece ajudar. Dependendo muito de como esteja separada sua alocação sua carteira pode ser muitas coisas diferentes. Se você tem disposto o dinheiro igualmente entre todas elas eu diria que é mais barato investir em ETF. E se você está muito concentrado em algumas, talvez seja bom momento de sufar essa onda para liquidar as outras. Uma coisa a notar é que com poucas excepções suas ações são focadas em crescimento e não em valor nem dividendos. Achei isso notório numa carteira com 20 papéis.
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Post by Novatim on May 3, 2016 11:33:15 GMT -3.5
Potuz discordo em relação a ITUB3 ser cara
Preço/Lucro 6,42 Preço/VPA 1,47 Preço/Receita Líquida 1,06 Preço/FCO -6,78 Preço/Ativos 0,13
Ainda considero uma excelente empresa com um excelente preço....
A sim, CMIG é um caso a ser estudado.... não entendo a sua cotação e acho que nunca entenderei. Por enquanto vou apostando
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umaq
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Post by umaq on May 3, 2016 12:06:28 GMT -3.5
Potuz discordo em relação a ITUB3 ser cara Preço/Lucro 6,42 Preço/VPA 1,47 Preço/Receita Líquida 1,06 Preço/FCO -6,78 Preço/Ativos 0,13 Ainda considero uma excelente empresa com um excelente preço.... A sim, CMIG é um caso a ser estudado.... não entendo a sua cotação e acho que nunca entenderei. Por enquanto vou apostando Cemig é uma empresa de energia, estatal, em um estado administrado pelo PT, e diminuiu o payout mais de uma vez no passado recente. Tb estou comprado, sabendo que o mercado está precificando um risco enorme p/ a empresa, o qual pode ou não se concretizar. Se continuar boa, o retorno no longo prazo será ótimo, mas quem é acionista tem que considerar que o risco de investir em uma empresa com esse perfil tb é elevado.
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Potuz
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Post by Potuz on May 3, 2016 12:45:11 GMT -3.5
Potuz discordo em relação a ITUB3 ser cara Preço/Lucro 6,42 Preço/VPA 1,47 Preço/Receita Líquida 1,06 Preço/FCO -6,78 Preço/Ativos 0,13 Ainda considero uma excelente empresa com um excelente preço.... A sim, CMIG é um caso a ser estudado.... não entendo a sua cotação e acho que nunca entenderei. Por enquanto vou apostando - Indicadores de preço como P/RL e Preço/Ativos não tem muito sentido para bancos
- Os indicadores que você tem em P/L discordam da Reuters e do Fundamentus
- Os mesmos indicadores não comparam com outras empresas grandes do mesmo setor, a saber BBAS tem P/L de 4,3 e P/VPA de 0,9
- O market share do ITUB/BBDC/BBAS não mudou muito na última década, então podemos assumir que não são empresas de crescimento forte (como poderia se argumentar, pelo menos equivocadamente, do banco PINE). Então neste tipo de bancos grandes o que eu quero receber são dividendos gordos e comparando um DY de 8,3% no BBAS vs 5% no ITUB eu vejo uma empresa que está 50% mas barata pagando 60% no BBAS. Para mim isso é a definição de no brainer.
- Antes de ouvir sobre as interferências do governo: o itub não demonstrou ser mais imune as políticas de taxação e/ou manipulação do governo central. De fato a inadimplência aumentou e diminuiu nos mesmos graus nas mesmas épocas nos dois bancos. Não tome a minha palavra ao respeito, procure por números concretos, o índice de Basileia por exemplo dos dois bancos é quase o mesmo com o ITUB agora 17,8 e o BBAS em 16,1 (faz um ano era a relação inversa, fontes BC).
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Post by Novatim on May 3, 2016 12:50:53 GMT -3.5
Potuz discordo em relação a ITUB3 ser cara Preço/Lucro 6,42 Preço/VPA 1,47 Preço/Receita Líquida 1,06 Preço/FCO -6,78 Preço/Ativos 0,13 Ainda considero uma excelente empresa com um excelente preço.... A sim, CMIG é um caso a ser estudado.... não entendo a sua cotação e acho que nunca entenderei. Por enquanto vou apostando - Indicadores de preço como P/RL e Preço/Ativos não tem muito sentido para bancos
- Os indicadores que você tem em P/L discordam da Reuters e do Fundamentus
- Os mesmos indicadores não comparam com outras empresas grandes do mesmo setor, a saber BBAS tem P/L de 4,3 e P/VPA de 0,9
- O market share do ITUB/BBDC/BBAS não mudou muito na última década, então podemos assumir que não são empresas de crescimento forte (como poderia se argumentar, pelo menos equivocadamente, do banco PINE). Então neste tipo de bancos grandes o que eu quero receber são dividendos gordos e comparando um DY de 8,3% no BBAS vs 5% no ITUB eu vejo uma empresa que está 50% mas barata pagando 60% no BBAS. Para mim isso é a definição de no brainer.
- Antes de ouvir sobre as interferências do governo: o itub não demonstrou ser mais imune as políticas de taxação e/ou manipulação do governo central. De fato a inadimplência aumentou e diminuiu nos mesmos graus nas mesmas épocas nos dois bancos. Não tome a minha palavra ao respeito, procure por números concretos, o índice de Basileia por exemplo dos dois bancos é quase o mesmo com o ITUB agora 17,8 e o BBAS em 16,1 (faz um ano era a relação inversa, fontes BC).
Eu peguei estes dados do investsite, posteriormente verificarei a consistência deles. O peso político pesa para mim, para LP como postei anteriormente acho que o BB será o que demorará mais para se adaptar... acho que o futuro é banco digital e o enxugamento de agências físicas e nisto o BB por ser uma empresa pública terá problemas. Em relação a DY temos que lembrar que o ITAU bonifica em 10% (normalmente em julho). De resto concordo com vc
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Potuz
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Post by Potuz on May 3, 2016 12:57:22 GMT -3.5
O peso político pesa para mim, A diferencia do lucro e outros indicadores onde o passado não reflete no futuro, o peso político é uma variável que podemos avaliar no histórico das empresas, e toda vez que o Banco do Brasil (ou o central) quebrou, os bancos privados quebraram também. Isto está incluído no DY. E lembro que este indicador é muito mais concreto e sem subjectividades como a interferência do governo, que hoje, ano passado, o anterior, e toda a década anterior o BBAS pagou mais do que o ITUB é um fato. Agora se continuará sendo assim nos próximos 30 anos eu não sei, mas se tenho que chutar chutaria que sim.
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Post by fundamentalista on May 3, 2016 17:38:17 GMT -3.5
Porque só as "3"? são as ordinárias com direto à voto, correto? Perde-se proventos, mas não as bonificações, sim? Segue votos para a CAFI de Maio: BBAS3 - Empresa histórica, com lucros consistentes, LPA e VPA elevados e significativa distribuição de dividendos; BBDC3 - O banco com melhor administração dentre os três gigantes. P/PVA na faixa de 1,32. Empresa de excelência, consolidada e um gigante em patrimônio. Distribui bons dividendos e costuma bonificar anualmente; ITUB3 - O maior PL entre os bancos. Distribui bons dividendos e costuma bonificar anualmente; CIEL3 - Crescimento expressivo do PL no ano de 2015. Distribui bons dividendos e costuma bonificar anualmente; CMIG3 - Gigante do setor elétrico, boa pagadora de dividendos e agressiva em aquisições; GRND3 - Administração excelente, boa pagadora de dividendos e crescimento nos lucros; PSSA3 - Caixa robusto, desempenho razoável diante da crise e boa distribuição de dividendos; ABEV3 - Empresa monopolista, bem gerida e com domínio de mercado. Atualmente somente compro ações ordinárias em razão da proteção que elas dão ao acionista minoritário, principalmente em caso de alienação de controle e fechamento de capital.
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Post by fundamentalista on May 3, 2016 17:51:30 GMT -3.5
Potuz, Qual sua carteira de ações? Hoje tenho só VALE, CMIG, BBAS, EALT (que respondem por 65% da minha carteira aprox), EZTC, HGTX (responsáveis pelo resto essencialmente) e PTBL (um remanescente que não quis vender) e FJTA (não considero carteira mas bem uma brincadeira de 0,02% do total) então pode dizer que a minha carteira está realmente constituída pelas 6 primeiras ações. Recentemente liquidei posição em TOTS e SLED e vendi um remanescente que tinha de CSNA. Tenho CARD e FESA no radar, mas acho que vou ficar com as minhas 4 primeiras. O setor da TOTS não é bem informatica e mais bem TI. A maior parte dos recursos da TOTS (antes da compra da BEMA) provinha de receitas de mantenhimento do ERP por empresas médias e pequenas. Aquele niche está sendo perdido a causa da SAP e a Oracle que começaram a invadir. Acho uma boa movida da TOTS comprar a Bema para manter um niche entre as empresas pequenas, mas prefiro assistir de fora qualquer mudança maior nas políticas de uma empresa, especialmente neste setor tão perigoso. ABEV, CIEL, BRFS, ITUB, MDIA, UGPA são todas empresas excelentes que eu não compraria por serem caras. Tem o ditado famoso que mais vale comprar uma empresa excelente a um bom preço do que uma boa empresa a um preço excelente. Eu não sigo aquela filosofia, porém entendo quem faz, e certamente essas empresas listadas todas entram nesta categoria. Dentre elas, MDIA vem mostrando resultados realmente fracos para o histórico dela. A CIEL eu já deixei claro em diversos posts no IM (e mesmo aqui acho) o porque eu liquidei a minha posição quando a cotação subiu tanto. Ela entra no meu radar de novo quando cai muito. GRND faz tempo que virou uma caixa enorme investida em notas do tesouro. Não vejo como meu perfil de RV também não. CMIG eu ainda devo para o @paitax o análise mas é uma das minhas maiores posições por ser de um setor defensivo, mas realmente esse último trimestre deixou muito a desejar. Veremos como segue o teatro nos próximos episódios. Tomara não seja um outro caso como a PETR, do jeito que eu vejo esse tipo de cosas, se empresas como o BBAS, CMIG e similares estão sendo esvaziadas pelos controladores, nós mortais não temos maneira de saber disso em tempo para pular do barco. Prefiro ter fé no fato de que quebrar uma empresa como a CMIG ou BBAS é possível, mas precisa de muito esmero. E de todo fato, se o BBAS quebra, igualmente eu também já estarei quebrado. Das outras tenho pouco ou nada para dizer excepto que ETER também tem tido resultados horríveis e a situação do setor não parece ajudar. Dependendo muito de como esteja separada sua alocação sua carteira pode ser muitas coisas diferentes. Se você tem disposto o dinheiro igualmente entre todas elas eu diria que é mais barato investir em ETF. E se você está muito concentrado em algumas, talvez seja bom momento de sufar essa onda para liquidar as outras. Uma coisa a notar é que com poucas excepções suas ações são focadas em crescimento e não em valor nem dividendos. Achei isso notório numa carteira com 20 papéis. Potuz,
Muito boas as suas análises.
Quanto a alocação de recursos, utilizo a estratégica de selecionar ativos de primeira linha, com alocações diferentes, concentrando fortemente os aportes em ações com boa distribuição de dividendos, bonificações e retorno ao acionista.
Somente invisto na ação quando ela está em um preço razoável, mesmo que não esteja tão descontada assim.
Minha maior concentração está em Banco do Brasil, Cemig, Itaú e Eternit (que irei diluir um pouco ao longo dos aportes).
No momento da compra observo bem o preço, dentre essas ações selecionadas. Considero razoável comprar a AMBEV nesse preço, mas fico com medo em outras que possuem menor proteção, a exemplo da BRFS3, TOTS3 e VLID3.
Dessa carteira, pretendo excluir BRFS3, TOTS3 e VLID3; BRFS3 pela provável utilização arriscada de derivativos na tentativa de aumentar o lucro, TOTS3 pela fraqueza histórica do setor e VLID3 pela falta de confiança em um crescimento do setor de soluções digitais.
Quando aos custos, opero pela Mirae Asset, reduzindo muito os custos de comprar as ações.
Caso conheçam melhor essas 03 (três) empresas [BRFS3, TOTS3 e VLID3] comentem.
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Post by Novatim on May 3, 2016 21:42:35 GMT -3.5
Alguém tem alguma planilha para cálculo do EVA? Grato
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Post by wizardhsc on May 4, 2016 20:50:16 GMT -3.5
Segue a carteira de maio:
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Post by themagicboolean on May 5, 2016 11:05:06 GMT -3.5
Caros, gostaria de acrescer aos meus votos de março SGPS3. A companhia expandiu suas operações para a américa do norte, novas vendas em dólar e em um mercado que não está em crise. O valor patrimonial está loucamente baixo considerando o preço da ação. Possível caso de turnaround, comprar e ver se daqui a 3 anos vale 10x o preço atual. Consolidando: SGPS3 -> Motivos acima. AGRO3 -> P/VP <1. Dólar alto. P/L 2,7. Setor de exportaçao. CPLE3 -> P/L de 4,50. Liquidez corrente elevada, Dívida bruta menor que outras elétricas. Me parece a elétrica mais decontada atualmente. BRSR6 -> Mantenho, apesar de ter se valorizado 40%, vejo upside para chegar em 100%. Ação de banco mais surrada do Brasil e continua a apresentar lucros. P/L em 3,18 CGRA4 -> Ação que vai se dar bem com ou sem impeachment. Liquidez corrente absurda. Isso aqui é pegar DI com alavancagem. Vc leva um produto de brinde além do DI. FESA4 -> 13% de dividendos, margens subindo, lucro subindo. P/L de 3,5. USIM5 -> Especulativo. Considerando os ativos que a empresa detem a pena comprar. Na hipótese dos caras queimarem todo o patrimônio, o que devolvem? 500%? Com o rally do impeachment isso aqui pode se valorizar 800% em 1 semestre sem problemas. Comprar mas saber que se piorar a situação pode falir. Se voltar a dar lucro como outrora, pode subir 4.000% (sonho). Liquidei BRSR6, apesar de achar que ainda há margem para valorização, por acreditar que haverá uma forte turbulência nos próximos 2 meses. Substituo por MPLU3 que tem um desvio padrão bem menor, um ROE elevadíssimo e uma possibilidade de multiplicação do seu negócio absurda (provavelmente a imensa maioria da classe média com mais de 50 anos nem sabe o que são pontos multiplus). Consolidando: SGPS3; AGRO3; CPLE3; CGRA4; FESA4; USIM5; MPLU3. Caros, Substituí USIM5 por SLED4. SLED está com margens operacionais melhores e maior capacidade de pagar sua dívida para um mesmo P/VP da USIM5, bem como P/L em 1. Creio que seja uma turnaround com maior probabilidade de sucesso. Consolidando assim a carteira atual para votação para a CAFI de junho: SGPS3; AGRO3; CPLE3; CGRA4; FESA4; SLED4; MPLU3.
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uqaz
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Post by uqaz on May 6, 2016 10:42:59 GMT -3.5
Até aqui poucas empresas boas desempenharam proporcionalmente aos seus múltiplos... Seguem as empresas que conseguiram evoluir seus lucros acima da inflação. Talvez podem ser portos seguros para compras "eternas" quando o mercado vier a pique com uma eventual fuga de estrangeiros. Ação | %LL 1T16 x 1T15 REAL | P/L atual | Maior P/L histórico
| Menor P/L histórico
| ABCB4 | +1,80% | 5,43x | 10,60x | 3,88x | TAEE11 | +12,60% | 7,48x | 7,17x | 7,02x | MPLU3 | +13,86% | 12,99x | 34,50x | 12,62x | WEGE3 | +2,66% | 20,45x | 27,12x | 13,21x | CIEL3 | +0,48% | 21,88x | 21,88x | 10,03x | CTIP3 | +0,37% | 21,76x | 52,53x | 17,45x | RADL3 | +14,71% | 34,48x | 72,59x | 34,48x |
Alguns comentários. Dá pra ver claramente que empresas boas ligadas à finanças parecem estar se virando bem. Não fosse esse controlador da Multiplus, dava pra se pensar em encarteirar. O Banco ABC parece uma boa alternativa, mas lembrem-se das anuais subscrições na base de ações, sendo que certamente esse P/L atual deve multiplicar por 1,05 (A compra do ano passado foi uma bela compra até aqui, deve rivalizar apenas com o fim do mundo q deve acontecer nestes próximos meses). Cielo, segue caríssima e reduzindo cada vez mais o crescimento de lucro. Se aproximando de 15x, CTIP fica interessante para compra. Uma bela empresa. Aí sobram TAEE, WEGE e RADL. Em TAEE temos uma pseudo empresa que na verdade é um fundo de investimento com a receita sempre corrigida pela inflação. Acho que a melhor medição de preço x valor de TAEE seria o P/VPA (uma vez q o lucro é um evento meramente artificial, percebam que de 2014 a 2015 ele estagnou, havendo perda real). Ah, tem tbm o fato de a métrica de apuração de resultado ser diferente no 1T15 pro 1T16, só teremos uma ideia melhor da situação toda em 4T16 mesmo. A WEG é uma empresa fantástica, mas possui ritmos de crescimento histórico de lucros baixos para minhas outras alternativas de mercado atuais, fiis e títulos. Mas não dá pra negar q o resultado atual foi espetacular. RADL3 é aquela empresa que cresce muito rapidamente seu lucro, mas não dá pra saber o que estamos comprando nessa história toda. O investimento ainda é forte, mas à medida que o mesmo cai, o ritmo de crescimento cai tbm. Eu sinceramente não sei medir essa empresa, aliás nem TAEE pra falar a verdade.
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trick
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Post by trick on May 8, 2016 19:00:43 GMT -3.5
Bom noite galera! Venho acompanhado o falecido fórum do IM a alguns meses e acabei chegando aqui a algumas semanas...
Primeiro queria dar os parabéns pra todos, a quantidade de informação de qualidade e útil aqui é muito grande!
Então, pretendo seguir a CAFI entrar essa semana nessas ações pra compor a carteira de maio:
EZTC 38% ITUB 15% ITSA 23% PETR4 15% USIMIM 8% ( percentual da carteira )
A principio pretendo liquidar PETR4 no final do mês e continuar com as outras um pouco mais, mas queria dicas pra saber qual seria o melhor momento/valor pra entrar e qual valor alvo pra liquidar... outra duvida que estou é sobre o STOP Loss, se coloco um stop mais curto ou um pouco maior ( estou pensando de 1% a 5%), n sei se vale a pena correr o risco de stopar antes de hora, no momento estou sem tempo de operar no horário que a bolsa aberta... Enfim galera, sou só um iniciante na bolsa e vejo que tem uma galera cascuda aqui... dicas seriam muito bem vindas!
Desde de já obrigado a todos!
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umaq
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Post by umaq on May 8, 2016 21:42:28 GMT -3.5
Bom noite galera! Venho acompanhado o falecido fórum do IM a alguns meses e acabei chegando aqui a algumas semanas... Primeiro queria dar os parabéns pra todos, a quantidade de informação de qualidade e útil aqui é muito grande! Então, pretendo seguir a CAFI entrar essa semana nessas ações pra compor a carteira de maio: EZTC 38% ITUB 15% ITSA 23% PETR4 15% USIMIM 8% ( percentual da carteira ) A principio pretendo liquidar PETR4 no final do mês e continuar com as outras um pouco mais, mas queria dicas pra saber qual seria o melhor momento/valor pra entrar e qual valor alvo pra liquidar... outra duvida que estou é sobre o STOP Loss, se coloco um stop mais curto ou um pouco maior ( estou pensando de 1% a 5%), n sei se vale a pena correr o risco de stopar antes de hora, no momento estou sem tempo de operar no horário que a bolsa aberta... Enfim galera, sou só um iniciante na bolsa e vejo que tem uma galera cascuda aqui... dicas seriam muito bem vindas! Desde de já obrigado a todos! Trick, seja bem-vindo ao fórum. A carteira teórica da CAFI é excelente, mas não recomendaria a você seguí-la cegamente, muito menos ficar trocando de ações a todo momento, pois os custos disso são elevados e a chance de você cometer erros desta forma são igualmente grandes. Veja que nem sempre conseguimos superar o Ibovespa e, no cálculo da rentabilidade, salvo engano, não são considerados os custos de transação que, para quem está começando, são elevados. Claro que há a possibilidade de você buscar ganhos em curto prazo, especificamente com as oscilações de preço de ações, mas aí a coisa é um pouco mais complexa e para fazer isso você tem que conhecer muito bem análise técnica (há tópicos por aqui que abordam isso) e ser extremamente disciplinado, então EU não recomendaria isso a alguém que está começando agora. Por mais incrível que pareça, é muito difícil conseguir com trades ganhos muito acima dos que você teria ao comprar ações de empresas boas e segurá-las por vários anos. Abraço!
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Potuz
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Post by Potuz on May 13, 2016 20:54:47 GMT -3.5
A julgar pelos resultados deste 1ITR a minha carteira deve sofrer nos próximos meses/trimestres...
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Post by jigsaw on May 15, 2016 16:13:37 GMT -3.5
A julgar pelos resultados deste 1ITR a minha carteira deve sofrer nos próximos meses/trimestres... Está dificil mesmo, tive que pesquisar bastante para fazer algumas indicações, quais empresas decepcionaram mais na sua carteira?
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Post by jigsaw on May 15, 2016 16:15:36 GMT -3.5
Nesta minha 14.ª participação na votação da CAFI, vou tentar votar em algumas empresas levando-se em consideração alguns bons números apresentados, caso tenha alguma empresa fora dos parâmetros pré-estabelecidos pela carteira, favor desconsiderarem: MRVE3 = DESTAQUES DO 1T16: Margem bruta de 32,9%, aumento de 3,4 pp. em relação ao 1T15; Margem líquida de 12,9%, aumento de 2,8 p.p comparado ao 1T15; Lucro líquido de R$ 128 milhões, aumento de 20,7% comparado ao 1T15; Geração de Caixa recorde em um 1º trimestre, alcançando R$180 milhões e posição de caixa bruto de R$2,0 bilhões; Alavancagem financeira de 6,7%, redução de 14,9 p.p. em relação ao 1T15; Manutenção do melhor rating do setor, AA-(br) pela Fitch Ratings e brAA- pela Standard & Poor´s. ABCB4 = RESULTADOS DO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2016; O Banco ABC Brasil registrou Lucro Líquido recorrente de 95,5 milhões no Primeiro Trimestres de 2016: Destaques: • O Lucro Líquido recorrente atingiu R$ 95,5 milhões no primeiro trimestre de 2016, apresentando redução de 9,4% em relação ao trimestre anterior (R$ 105,5 milhões) e aumento de 19,1% em relação ao mesmo período de 2015 (R$ 80,3 milhões).; • O Retorno Anualizado Sobre o Patrimônio Líquido (ROAE) recorrente atingiu 15,0% a.a. no primeiro trimestre de 2016, apresentando redução de 2,0 p.p. em relação ao trimestre anterior (17,0% a.a.) e aumento de 0,5 p.p. em relação ao mesmo período de 2015 (14,5% a.a.).; • A Carteira de Crédito Expandida* encerrou o primeiro trimestre de 2016 com saldo de R$ 21.392 milhões, apresentando crescimento de 0,4% nos últimos 12 meses e redução de 0,7% no trimestre. O segmento Corporate apresentou crescimento de 1,8% nos últimos 12 meses e de 0,3% no trimestre, e no segmento Empresas houve redução de 8,6% nos últimos 12 meses e de 7,1% no trimestre.; • A Qualidade da Carteira permanece elevada, com 94,4% das operações com empréstimos e 99,9% das operações com garantias prestadas classificadas entre AA e C ao final do primeiro trimestre de 2016, de acordo com a Resolução 2.682 do Banco Central. VIVT3 = O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) do 1T16 foi de R$ 3.788,5 milhões. O EBITDA recorrente, excluindo a venda de torres mencionada anteriormente, foi de R$ 3.275,0 milhões, 7,0% superior ao registrado no 1T15. Este desempenho é explicado principalmente pelas medidas de eficiência nos custos adotadas pela Companhia. A margem EBITDA ajustada atingiu 31,4%, um aumento de 1,9 p.p. frente à margem de 29,5% registrada no 1T15. Mesmo com o ambiente macroeconômico desafiador, a Companhia continuou apresentando crescimento de receitas e manteve a racionalidade comercial e rigidez no controle de custos, que crescem abaixo da inflação do período, sempre em busca da maximização da geração de valor ao acionista. O Lucro Líquido de R$ 1.218,2 milhões no 1T16 é 179,3% maior em relação ao mesmo período de 2015. O Lucro Líquido recorrente, excluindo a venda de torres, é de R$ 879,3 milhões, 101,6% maior do que o registrado no 1T15, devido principalmente aos melhores resultados operacionais, além da menor despesa financeira registrada no período.BBAS3 = Lucro Líquido de R$ 2,4 bilhões no 1T16 O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 2.359 milhões no 1T16. O decréscimo de 59,5% em relação ao mesmo período de 2015 deve-se à criação da Cateno naquele período. Esse desempenho corresponde a RSPL de 10,5% a.a. O lucro líquido ajustado, que exclui os efeitos de itens extraordinários, atingiu R$ 1.286 milhões no trimestre. O RSPL ajustado no período foi de 5,6% a.a. O resultado obtido foi impactado pela provisão relacionada ao segmento empresarial de óleo e gás. BBDC4 = O Lucro Líquido Ajustado(1) , no 1º trimestre de 2016, foi de R$ 4,113 bilhões (redução de 3,8% em relação ao Lucro Líquido Ajustado de R$ 4,274 bilhões no mesmo período de 2015), correspondendo a R$ 3,52 por ação e rentabilidade de 17,5%(2) sobre o Patrimônio Líquido Médio Ajustado(2) .; Quanto à origem, o Lucro Líquido Ajustado é composto por R$ 2,733 bilhões provenientes das atividades financeiras, correspondendo a 66,4% do total, e por R$ 1,380 bilhão gerado pelas atividades de seguros, previdência e capitalização, representando 33,6% do total.; O Patrimônio Líquido, em março de 2016, somou R$ 93,330 bilhões, 11,2% superior a março de 2015. O Índice de Basileia III, apurado com base no Conglomerado Prudencial, registrou 16,9% em março de 2016, sendo 12,9% de Capital Principal / Nível I. HGTX3 = Destaques do 1T16: Receita Bruta de R$ 376,1 milhões, 9,4% inferior ao 1T15, impactada pelo desempenho dos canais franquia e multimarcas; EBITDA de R$ 36,5 milhões (-22,6%), margem de 11,6%, com despesas não recorrentes relacionadas a reestruturação, contrapostas por melhora de margem bruta e gestão austera de despesas; Geração de R$ 101,6 milhões de caixa, R$ 34,2 milhões superior ao 1T15, favorecida por menor necessidade de capital de giro e menor montante de investimentos; Implementação, sem rupturas, da extensão do sistema SAP para as áreas de logística, faturamento e atendimento da carteira de pedidos; Início do programa de reformas de lojas, que poderá abranger até 100 lojas em 2016.GRND3 = Destaques do 1T16 vs. 1T15 • Queda na receita líquida – 10,5%. • EBIT de R$82,3 milhões – queda de 26,4%. • Lucro líquido de R$143,6 milhões – aumento de 4,2%. • Manutenção da margem bruta, melhora da margem líquida e queda das margens Ebit e Ebitda. • Distribuição de JCP e Dividendos – R$81,2 milhões, ações ex-dividendo e ex-JCP a partir de 04/05/16 e pagamento a partir de 18/05/16. • Liderança de exportação – A Grendene mantém a liderança nas exportações de calçados brasileiros pelo 14º ano consecutivo – 35% dos pares de calçados brasileiros exportados no 1T16 (39,2% no 1T15).; Lucro líquido de R$143,6 milhões e margem líquida de 30,2%. BRFS33 = RECEITA LÍQUIDA DA BRF ATINGE R$ 8,1 BILHÕES NO 1T16; Resultado é 15,2% superior ao do 1T15; EBITDA supera R$ 1 bilhão; • Receita Operacional Líquida de R$8.120 milhões, 15,2% acima do 1T15; • Lucro bruto de R$2.031 milhões, 6,1% abaixo do 1T15; Margem Bruta de 25,0%, 5,7 p.p. abaixo do 1T15; • EBITDA de R$1.025 milhões, 7,8% acima do 1T15, com Margem EBITDA de 12,6%, 0,9 p.p. abaixo do 1T15; • Lucro Líquido de R$39 milhões, 91,5% abaixo do 1T15, e Margem Líquida de 0,5%, 6,1 p.p. abaixo do 1T15; • CAPEX de R$608 milhões no trimestre; No 1T16, a Receita Líquida consolidada da BRF totalizou R$8,1 bilhões (+15,2% a/a), impulsionada por preços médios mais altos (+11,5% a/a) e maiores volumes (+3,4% a/a). Além do crescimento orgânico, o resultado foi potencializado pelas habilitações de novas plantas para exportação e também pelas recentes aquisições (com destaque para Universal e GFS) cujos resultados foram parcialmente consolidados no 1T16. ( * ) EMPRESAS com Bons Indic = ROIC, EV/EBIT, Div. Yield, P/L, P/VP, P/ativos, P/EBIT, DB/PL, Liq. Corr e % Potencial valorz. ( ** ) EMPRESAS DO SETOR FINANC onde houve necessidade de digitar os valores de RIF (a pesquisa avançada não importou esses valores ) = ABCB4, BAZA3, BBDC3, BBDC4, BMEB3, BMEB4, BMIN4, BNBR3, BPAN4, BRIV3, BRIV4, BRSR3, BRSR6, CRIV3, CRIV4, DAYC4, IDVL3, IDVL4, ITUB3, ITUB4, PINE4, PRBC4, SANB11, SANB3, SANB4 E SFSA4; ( *** ) A VMCM = 7,65709003 foi calculada utilizando-se uma amostragem de 325 empresas com PL > 0 (Desta vez não foi utilizado o critério de LIQUIDEZ MÍNIMA). Na tentativa de um valor acima do indicado, a VMCM apresentou um valor > 8, o que indicaria um mercado sobreprecificado: forum.infomoney.com.br/viewtopic.php?f=6&t=10754&start=620#p2082722( **** ) Foram EXCLUÍDAS da amostragem inicial as empresas = DAGB33, BIOM3, RJCP3, BRAP4, LFFE3, BRAP3, JBDU3, LFFE4, RUMO3, REDE3, PARC3, REDE4, BAHI3, BMTO3, BMTO4, LIPR3, CCXC3, JBDU4 E RDTR3; ( ***** ) INDICADORES utilizados para elaboração do ranking = P/L, P/VP, DY, ROE E % Potencial de valorz.
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Potuz
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Post by Potuz on May 15, 2016 16:52:12 GMT -3.5
A julgar pelos resultados deste 1ITR a minha carteira deve sofrer nos próximos meses/trimestres... Está dificil mesmo, tive que pesquisar bastante para fazer algumas indicações, quais empresas decepcionaram mais na sua carteira? CMIG BBAS vão a doer, PTBL ainda tenho umas merrecas então mesmo indo a zero não vão a desvalorizar a minha carteira, mas aquele papel deve sofrer também.
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rst
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Post by rst on May 16, 2016 10:23:45 GMT -3.5
Está dificil mesmo, tive que pesquisar bastante para fazer algumas indicações, quais empresas decepcionaram mais na sua carteira? CMIG BBAS vão a doer, PTBL ainda tenho umas merrecas então mesmo indo a zero não vão a desvalorizar a minha carteira, mas aquele papel deve sofrer também. Cemig realmente tem decepcionado, mas o que talvez não estejam enxergando é a mudança política que já aconteceu em maio e outra que pode estar em curso. 1) Até este mês tínhamos um mesmo partido comandando a União e o Governo de Minas. Nesse cenário, havia um risco maior de o Governo de Minas indevidamente sacrificar a Cemig em favor de algum interesse escuso do governo federal, situação que, aliás, parece ter efetivamente ocorrido, considerando-se o alto preço pago pelos novos contratos de concessão das usinas vencidas. Com a queda da Dilma, a tendência é de que o Governo de Minas use a Cemig apenas para anteder seus próprios interesses, o que pode ser bom ou ruim, dependendo de quais sejam interesses e da forma que serão atendidos, mas o fato é que ao menos por enquanto não usarão a empresa para ajudar a união. Assim, um foco claro de conflitos de interesses foi momentaneamente cessado. 2) Fernando Pimental está seriamente enrolado na lava-jato e corre sério risco de também não terminar seu mandato. Se isso acontecer, eliminaremos o risco PT, mas, em compensação, voltaremos ao problema anterior, desta vez com PMDB.
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