umaq
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Post by umaq on Apr 12, 2016 6:21:54 GMT -3.5
Senhores, Alguém já analisou detalhadamente a Arezzo? Parece ser uma empresa bem gerida, com lucros e resistente a crise. Nesse ínterim, faço questionamento semelhante em relação à Marcopolo, empresa que teve um crescimento razoável ao longo dos últimos anos, mas que está sofrendo os efeitos da crise, com redução dos lucros e da margem. Estou começando a estudar a empresa e tive uma boa primeira impressão, devido aos motivos que você citou acima. Apesar do lucro recorrente ter caído um pouco, não vejo nisso nada que possa prejudicar a empresa. Vou colocar alguns prós e riscos que verifiquei numa "primeira observação": Prós: - Lucros consistentes e com crescimento razoável nos últimos anos; - Liquidez corrente elevadíssima; - Crescimento orgânico de razoável para bom, com abertura de 27 novas lojas em 2015; - Caixa líquido positivo, ou seja, não precisa desovar estoque nem ficar correndo atrás de empréstimos a todo momento para financiar-se. Riscos: - Apesar dos bons resultados recentes, a ação está com P/L e P/VP um pouco elevados, se analisados isoladamente; - Setor relacionado à moda feminina, voltada ao público de média p/ alta renda, ou seja, precisa ser bastante assertiva e criativa ao lançar novos produtos/coleções. Em relação à Marcopolo, esta pertence a um setor cíclico cuja demanda está em baixa, mas sua gestão é muito boa e bastante conservadora, tanto é que até agora não registrou prejuízos em meio à crise e tomou a atitude, a meu ver acertada, de diminuir os dividendos ao longo de 2015. As principais questões em relação à empresa são: até quando vai ocorrer essa baixa na demanda e se ela vai continuar agindo corretamente em relação a esse ciclo de baixa que está atravessando.
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Post by jigsaw on Apr 15, 2016 17:17:03 GMT -3.5
Nesta minha 13.ª participação na votação da CAFI, vou tentar votar em algumas empresas levando-se em consideração alguns bons números apresentados, caso tenha alguma empresa fora dos parâmetros pré-estabelecidos pela carteira, favor desconsiderarem: ABEV3 = Receita Líquida (ROL): receita líquida cresceu 10,4% no trimestre, impulsionada por crescimentos no Brasil (+7,0%), CAC (+10,0%), LAS (+24,7%) e no Canadá (+4,0%). volume caiu 3,3%, enquanto a receita líquida por hectolitro (ROL/hl) cresceu sólidos 14,1%. Em 2015, a receita líquida cresceu 12,0%, explicada por crescimento em todas as operações; Custo dos produtos vendidos (CPV): CPV aumentou 11,7% enquanto, em uma base por hectolitro, o crescimento foi de 15,5%. No ano, o CPV aumentou 13,2%, enquanto o CPV/hl cresceu 15,0% impulsionado, principalmente, por (i) pressões inflacionárias na Argentina, (ii) desvalorização do câmbio e (iii) mix de produto; parcialmente compensados pelo benefício de iniciativas de economia em suprimentos, por ganhos de produtividade e por hedges de moeda. Despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A): O SG&A (excluindo depreciação e amortização) aumentou 15,7% no trimestre e 11,8% em 2015, uma vez que (i) maior inflação geral, (ii) maiores custos de distribuição em função do maior peso de distribuição direta no Brasil e (iii) aumento dos investimentos em vendas e marketing foram parcialmente compensados por ganhos de eficiência no Brasil e na CAC. EBITDA, Margem Bruta e Margem EBITDA: O EBITDA ajustado atingiu R$ 8.021 milhões (+7,0%) no 4T15, com uma compressão da margem bruta e da margem EBITDA de 40 pontos-base e 170 pontos-base, respectivamente. No ano, o EBITDA ajustado chegou a R$ 22.210 milhões (+12,4%), com contração da margem bruta de 30 pontos-base e uma expansão da margem EBITDA de 20 pontos-base, impulsionada por Brasil (+140 pontos-base) e CAC (+220 pontos-base), parcialmente compensados por LAS (-170 pontos-base) e Canadá (-230 pontos-base). EVEN3 = DESTAQUES DO PERÍODO: •Lucro líquido de R$ 101 milhões em 2015; •27 empreendimentos entregues em 2015 que somam R$ 2,1 bilhões em VGV parte Even (considerando preço de venda na época do lançamento); •Posição de caixa de R$ 682 milhões; •Vendas de R$ 465 milhões (% Even) no 4T15 e R$ 1,3 bilhão no acumulado do ano. •Redução de 24% do estoque total em relação ao 4T14 (de R$ 3,0 bilhões para R$ 2,3 bilhões); •Recebimento de clientes totalizou R$ 2,0 bilhões em 2015; •Atingimento de 48,3% do 3º programa de recompra de ações anunciado em dezembro de 2015 (ações em tesouraria representam 9,7% do free float). O lucro bruto foi de R$ 139,1 milhões no 4º trimestre, ligeiramente superior ao lucro bruto do 3º trimestre de 2015. No ano o lucro bruto foi de R$ 520,3 milhões, com redução de R$ 94,0 milhões (-15,3%) em relação a 2014. A margem bruta no 4º trimestre foi de 29,2%, expurgando os efeitos dos encargos financeiros apropriados ao custo (dívida corporativa e financiamento à produção). Seguindo o mesmo critério, no ano, a margem bruta foi de 31,7%, redução de 2,9 p.p. em comparação a 2014. CPLE3 = Resultados 4T15: Copel registra lucro líquido de R$ 402,1 milhões no trimestre; Aumento de 46,1% no Lucro Líquido; LAJIDA de R$ 957,9 milhões no 4T15; Reversão em provisões de R$ 286,3 milhões; Repactuação GSF – Recuperação de R$134,7 milhões nos custos; Retração de 4,2% no mercado cativo no 4T15; Dividendos e JCP propostos de R$ 326,8 milhões. A receita operacional atingiu R$ 3.337,0 milhões, apresentando retração de 25,2% no 4T15 em relação ao mesmo período do ano anterior, refletindo, principalmente, o menor resultado de ativos e passivos financeiros setoriais, que foi negativo em R$ 121,2 milhões no 4T15 em comparação com o resultado positivo de R$ 1.033,9 no 4T14. Cabe ressaltar que o resultado negativo verificado no 4T15 é decorrente da amortização de R$ 401,8 milhões no período, reflexo, sobretudo, da recuperação via tarifa dos diferimentos realizados em 2013 e 2014, os quais haviam sido registrados quando o reconhecimento do resultado de ativos ou passivos financeiros setoriais passou a ser obrigatório.SAPR3 = DESTAQUES DO 4º. TRIMESTRE DE 2015 E DO EXERCÍCIO DE 2015 • LUCRO LÍQUIDO DE R$ 438,4 MILHÕES; • RECEITA LÍQUIDA DE ÁGUA E ESGOTO R$ 2.971,2 MILHÕES; • TRATA BRASIL REVELA OS MELHORES ÍNDICES DE SANEAMENTO DO PAÍS E CURITIBA É 1ª ENTRE AS CAPITAIS PELO 4ºANO SEGUIDO; • REAJUSTE TARIFÁRIO DE 10,48% ; • O EBITDA do 4T15 foi de R$ 253,3 milhões, 12,4% maior se comparado ao 4º trimestre do ano anterior (EBITDA 4T14 R$ 221,8 milhões); • O EBIT do 4T15 foi de R$ 197,8 milhões, 11,6% maior se comparado ao 4º trimestre do ano anterior (EBIT do 4T14 R$ 177,3 milhões); • A Receita bruta do 4T15 foi de R$ 894,8 milhões, 23,0% maior que a do 4º trimestre do ano anterior (Receita Bruta do 4T14 R$ 727,5 milhões); • A Receita Líquida do 4T15 foi de R$ 836,9 milhões, 23,5% maior que a do 4º trimestre do ano anterior (Receita Líquida do 4T14 R$ 677,5 milhões); • O lucro bruto foi de R$ 476,5 milhões no 4T15 (R$ 373,1 milhões no 4T14), a margem bruta do trimestre foi de 15,6%, houve um aumento de 19,6%. • O Resultado Líquido do 4T15 foi de R$ 139,4 milhões, 19,6% maior que a do 4º trimestre do ano anterior (Lucro Líquido do 4T14 R$ 116,6 Milhões); ETER3 = O volume vendido do mineral crisotila no 4T15 foi de 51,6 mil toneladas, retração de 22,7% na comparação com o 4T14, em função de queda na demanda do setor de materiais de construção e da competitividade dos concorrentes no mercado externo, além da redução das vendas para a Índia devido ao aumento de competitividade das telhas de aço face a disponibilidade de minério de ferro a preço baixo. No mesmo período, as vendas de fibrocimento foram 203,2 mil toneladas, 11,2% inferiores em relação ao 4T14, enquanto as telhas de concreto reduziram 6,1% devido, principalmente, à desaceleração do setor, aumento do desemprego, queda na renda das famílias e restrições ao crédito, além da diminuição no ritmo de reformas. A receita líquida consolidada somou R$ 240,8 milhões no 4T15, 8,7% inferior em relação ao 4T14, decorrente da redução dos volumes vendidos, neutralizado, parcialmente, pela exportação do crisotila (apreciação do dólar frente ao real). O EBITDA ajustado no 4T15 atingiu R$ 15,9 milhões, 71,0% inferior ao registrado no 4T14, resultado, principalmente, da retração dos volumes de vendas, citados acima, além da provisão não recorrente para contingência trabalhista referente às Ações Civis Públicas de São Paulo ajuizadas pelo Ministério Público do Trabalho e pela ABREA para os pedidos que os consultores jurídicos da Companhia julgaram como prováveis. CGRA4 = Destaques do 4T15: da Controladora = • A margem bruta cresceu 1,9 p.p., de 50,5% para 52,4%; O lucro líquido representou 16,3% das vendas liquidas.; do Consolidado = A margem bruta das vendas cresceu de 50,0% para 52,3%.; O lucro líquido representou 15,4% das vendas líquidas.; As despesas decresceram 0,8%.; Receita: As vendas brutas das mesmas lojas no 4T15 foram de R$ 147,4 milhões, com uma queda de 14,2%. As novas lojas representaram 1,6% das vendas do trimestre. Os negócios foram afetados negativamente pela alta da inflação e o alto endividamento dos consumidores.; Margem = O lucro bruto totalizou R$ 55,3 milhões no 4T15 e representou uma queda de 8,5% em relação ao 4T14 . A margem bruta foi de 52,4% no período, crescendo 1,9 pontos percentuais em relação ao 4T14.CSMG3 = Geração de Caixa Operacional: O EBITDA, que representa o resultado operacional da Companhia, é uma medição não contábil adotada pela Companhia, calculada de acordo com a Instrução CVM 527/2012, consistindo no lucro (prejuízo) líquido acrescido dos tributos sobre o lucro, resultado financeiro, depreciações e amortizações e do resultado não operacional das subsidiárias. O EBITDA Ajustado para 2015 foi calculado pela adição ao EBITDA das despesas extraordinárias não recorrentes, que totalizaram R$172,9 milhões no ano e são decorrentes de despesas com a implementação de três programas de desligamento voluntário, ao longo do ano, conforme descrito na página 2 desse Release. Além disso, foi subtraído o resultado de construção, que, a partir do 3º trimestre de 2015, conforme exigências regulatórias, passou a ser zero. O EBITDA Ajustado de 2015 foi de R$1,03 bilhão, queda de 5,4% em relação ao valor observado no ano de 2014. Essa queda é decorrente dos efeitos da escassez hídrica que afetou a região Sudeste do País, em razão de redução do consumo, e pelo crescimento de custos não gerenciáveis no curto prazo. A margem EBITDA ajustada, que é calculada por meio da divisão do EBITDA Ajustado pelo somatório da receita líquida de água e esgoto, outras receitas operacionais e das receitas das subsidiárias, atingiu 30,3% em 2015, ante 33,4% em 2014. BRSR3 = O resultado recorrente alcançou R$758,5 milhões em 2015, R$5,5 milhões acima do registrado em 2014. O lucro líquido contábil de 2015, R$848,8 milhões, superou em 22,8% ou R$157,4 milhões o resultado apurado no ano anterior. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio, calculada pelo resultado recorrente, alcançou 12,8% no exercício. No 4T15, o resultado recorrente foi de R$148,9 milhões, 15,9% ou R$28,2 milhões abaixo do apurado no 4T14 e 44,8% ou R$120,8 milhões abaixo do alcançado no 3T15. O lucro líquido contábil alcançou R$149,5 milhões no 4T15, 39,8% ou R$98,7 milhões abaixo do resultado do 4T14 e 58,4% ou R$209,8 milhões abaixo do apurado no 3T15. A margem financeira apurada em 2015, R$4.414,0 milhões, apresentou crescimento de 16,5% ou R$624,1 milhões em relação ao valor alcançado no ano anterior. No 4T15, a margem apresentou incremento de 19,5% ou R$194,4 milhões em relação ao 4T14 e incremento de 10,4% ou R$112,6 milhões frente ao 3T15. A expansão da margem financeira anual proveio da reprecificação da carteira de crédito e do crescimento de saldos. No último trimestre, a expansão da margem reflete, especialmente, o aumento de preços dos ativos, num ambiente de elevação do risco, que predominou ao longo do ano. ( * ) EMPRESAS com Bons Indic = ROIC, EV/EBIT, Div. Yield, P/L, P/VP, P/ativos, P/EBIT, DB/PL, Liq. Corr e % Potencial valorz. ( ** ) EMPRESAS DO SETOR FINANC onde houve necessidade de digitar os valores de RIF (a pesquisa avançada não importou esses valores ) = ABCB4, BAZA3, BBDC3, BBDC4, BMEB3, BMEB4, BMIN4, BNBR3, BPAN4, BRIV3, BRIV4, BRSR3, BRSR6, CRIV3, CRIV4, DAYC4, IDVL3, IDVL4, ITUB3, ITUB4, PINE4, PRBC4, SANB11, SANB3, SANB4 E SFSA4; ( *** ) A VMCM = 7,65709003 foi calculada utilizando-se uma amostragem de 325 empresas com PL > 0 (Desta vez não foi utilizado o critério de LIQUIDEZ MÍNIMA). Na tentativa de um valor acima do indicado, a VMCM apresentou um valor > 8, o que indicaria um mercado sobreprecificado: forum.infomoney.com.br/viewtopic.php?f=6&t=10754&start=620#p2082722( **** ) Foram EXCLUÍDAS da amostragem inicial as empresas = DAGB33, BIOM3, RJCP3, BRAP4, LFFE3, BRAP3, JBDU3, LFFE4, RUMO3, REDE3, PARC3, REDE4, BAHI3, BMTO3, BMTO4, LIPR3, CCXC3, JBDU4 E RDTR3; ( ***** ) INDICADORES utilizados para elaboração do ranking = P/L, P/VP, DY, ROE E % Potencial de valorz.
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Post by themagicboolean on Apr 19, 2016 17:12:13 GMT -3.5
Caros, gostaria de acrescer aos meus votos de março SGPS3. A companhia expandiu suas operações para a américa do norte, novas vendas em dólar e em um mercado que não está em crise. O valor patrimonial está loucamente baixo considerando o preço da ação. Possível caso de turnaround, comprar e ver se daqui a 3 anos vale 10x o preço atual. Consolidando: SGPS3 -> Motivos acima. AGRO3 -> P/VP <1. Dólar alto. P/L 2,7. Setor de exportaçao. CPLE3 -> P/L de 4,50. Liquidez corrente elevada, Dívida bruta menor que outras elétricas. Me parece a elétrica mais decontada atualmente. BRSR6 -> Mantenho, apesar de ter se valorizado 40%, vejo upside para chegar em 100%. Ação de banco mais surrada do Brasil e continua a apresentar lucros. P/L em 3,18 CGRA4 -> Ação que vai se dar bem com ou sem impeachment. Liquidez corrente absurda. Isso aqui é pegar DI com alavancagem. Vc leva um produto de brinde além do DI. FESA4 -> 13% de dividendos, margens subindo, lucro subindo. P/L de 3,5. USIM5 -> Especulativo. Considerando os ativos que a empresa detem a pena comprar. Na hipótese dos caras queimarem todo o patrimônio, o que devolvem? 500%? Com o rally do impeachment isso aqui pode se valorizar 800% em 1 semestre sem problemas. Comprar mas saber que se piorar a situação pode falir. Se voltar a dar lucro como outrora, pode subir 4.000% (sonho). Liquidei BRSR6, apesar de achar que ainda há margem para valorização, por acreditar que haverá uma forte turbulência nos próximos 2 meses. Substituo por MPLU3 que tem um desvio padrão bem menor, um ROE elevadíssimo e uma possibilidade de multiplicação do seu negócio absurda (provavelmente a imensa maioria da classe média com mais de 50 anos nem sabe o que são pontos multiplus). Consolidando: SGPS3; AGRO3; CPLE3; CGRA4; FESA4; USIM5; MPLU3. Caros, Mais um acréscimo à carteira. PRIO3. Coloco no mesmo caso da USIM5 de possível turnaround. Liquidez corrente em 10,00 (isso deve render muito DI no futuro), ebitda no último trimestre em 61%, líquida em 43%. P/L em 2 e P/VP em 0,26.
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Post by Neomalthusiano on Apr 20, 2016 10:14:48 GMT -3.5
Novatim , esse link que você disponibilizou não indica o volume negociado de sapr3 e sapr4, no antigo site da bovespa para eu encontrar essa informação bastava ir em mercado > empresas > estatísticas, neste novo site ainda não encontrei essa informação. No fundamentus realmente há indicação da liquidez ==>> Vol $ méd (2m) = 849.065 para ações sapr4 PN e R$ 8,00 para ações sapr3 ON, realmente as ordinárias nao tem liquidez. Em relação a questão que você levantou sobre a queda de 20% na cotação, eu nao entendi a sua estratégia, se a ação da sapr3 estava R$ 3,80, isso significa que o lote de 1.000 ações custava R$ 3.800,00, se houve uma queda de 20%, com esse mesmo $$$ você compra 1.250 ações, entendo que isso é uma vantagem para quem está acumulando patrimônio, considerando que não houve deterioração dos fundamentos da empresa. Se me permite, o fenômeno ao qual ele fez referência é o chamado bid ask spread, um custo de transação que é prejudicial aos investidores. Se você quisesse comprar, não acharia ações a R$8,00, mas teria que pagar mais caro até um vendedor se manifestar e esperar o possível leilão que poderia ser deflagrado pela oscilação de preço. Se quisesse vender, não venderia aos 8 reais, mas 20% mais barato. No momento atual sequer existe ordem de venda. Ordens de compra estão a partir dos 4,13. Então, ninguém compra e quem quiser vender, possivelmente só venderá no prejuízo. EDIT: Na aba histórico de cotações tem o resumo mensal dos negócios que informa a liquidez, sem contudo discriminar entre classe de ações.
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Post by jigsaw on Apr 21, 2016 15:58:15 GMT -3.5
Novatim , esse link que você disponibilizou não indica o volume negociado de sapr3 e sapr4, no antigo site da bovespa para eu encontrar essa informação bastava ir em mercado > empresas > estatísticas, neste novo site ainda não encontrei essa informação. No fundamentus realmente há indicação da liquidez ==>> Vol $ méd (2m) = 849.065 para ações sapr4 PN e R$ 8,00 para ações sapr3 ON, realmente as ordinárias nao tem liquidez. Em relação a questão que você levantou sobre a queda de 20% na cotação, eu nao entendi a sua estratégia, se a ação da sapr3 estava R$ 3,80, isso significa que o lote de 1.000 ações custava R$ 3.800,00, se houve uma queda de 20%, com esse mesmo $$$ você compra 1.250 ações, entendo que isso é uma vantagem para quem está acumulando patrimônio, considerando que não houve deterioração dos fundamentos da empresa. Se me permite, o fenômeno ao qual ele fez referência é o chamado bid ask spread, um custo de transação que é prejudicial aos investidores. Se você quisesse comprar, não acharia ações a R$8,00, mas teria que pagar mais caro até um vendedor se manifestar e esperar o possível leilão que poderia ser deflagrado pela oscilação de preço. Se quisesse vender, não venderia aos 8 reais, mas 20% mais barato. No momento atual sequer existe ordem de venda. Ordens de compra estão a partir dos 4,13. Então, ninguém compra e quem quiser vender, possivelmente só venderá no prejuízo. EDIT: Na aba histórico de cotações tem o resumo mensal dos negócios que informa a liquidez, sem contudo discriminar entre classe de ações. Neomalthusiano , você pode intervir quando quiser, bacana ver você e outros foristas que não estavam mais participando no IM voltarem a interagir no clubinvest, parece-me que a idéia da criação do novo forum foi acertada. Em relação ao fenômeno que você citou bid ask spread achei bem interessante e na minha opinião deve sim ser levado em consideração na hora da escolha do papel. Eu apenas fiquei na dúvida em relação ao volume negociado, na aba que você citou o volume foi de R$ 22.275.621,00 apenas no mês de março (Totais dos pregões Ref: Mar/2016) levando-se em consideração os dois papéis (sapr3 e 4), é isso? E no Total dos pregões (Ref: Abr/2015 - Mar/2016) foi de 108.062.789,00? Isso significaria que o volume diário seria R$ 108.062.789,00/ 365 = R$ 296.062? No fundamentus é indicado Vol $ méd (2m) = 871.117 isso daria 871.117/ 60 dias = R$ 14.518,00 de volume diário? Na média diária esses valores parece que ficaram um pouco distorcidos, mas pode ser que eu fiz uma pequena confusão na interpretação desses dados.
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umaq
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Post by umaq on Apr 21, 2016 19:03:42 GMT -3.5
Se me permite, o fenômeno ao qual ele fez referência é o chamado bid ask spread, um custo de transação que é prejudicial aos investidores. Se você quisesse comprar, não acharia ações a R$8,00, mas teria que pagar mais caro até um vendedor se manifestar e esperar o possível leilão que poderia ser deflagrado pela oscilação de preço. Se quisesse vender, não venderia aos 8 reais, mas 20% mais barato. No momento atual sequer existe ordem de venda. Ordens de compra estão a partir dos 4,13. Então, ninguém compra e quem quiser vender, possivelmente só venderá no prejuízo. EDIT: Na aba histórico de cotações tem o resumo mensal dos negócios que informa a liquidez, sem contudo discriminar entre classe de ações. Neomalthusiano , você pode intervir quando quiser, bacana ver você e outros foristas que não estavam mais participando no IM voltarem a interagir no clubinvest, parece-me que a idéia da criação do novo forum foi acertada. Em relação ao fenômeno que você citou bid ask spread achei bem interessante e na minha opinião deve sim ser levado em consideração na hora da escolha do papel. Eu apenas fiquei na dúvida em relação ao volume negociado, na aba que você citou o volume foi de R$ 22.275.621,00 apenas no mês de março (Totais dos pregões Ref: Mar/2016) levando-se em consideração os dois papéis (sapr3 e 4), é isso? E no Total dos pregões (Ref: Abr/2015 - Mar/2016) foi de 108.062.789,00? Isso significaria que o volume diário seria R$ 108.062.789,00/ 365 = R$ 296.062? No fundamentus é indicado Vol $ méd (2m) = 871.117 isso daria 871.117/ 60 dias = R$ 14.518,00 de volume diário? Na média diária esses valores parece que ficaram um pouco distorcidos, mas pode ser que eu fiz uma pequena confusão na interpretação desses dados. jigsaw, O volume que aparece no fundamentus é a média diária dos últimos 2 meses, para o papel que está sendo "estudado", ou seja, se vc abrir a página da SAPR3 vai (editado) aparecer o volume médio (por dia nos últimos 2 meses) da SAPR3 e na página da SAPR4 estará o volume médio deste papel. Nunca conferi para ver se os valores de lá estão totalmente corretos, mas dá p/ saber ao menos quais empresas têm mais ou menos liquidez.
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Post by Neomalthusiano on Apr 22, 2016 4:25:30 GMT -3.5
jigsaw , é isso mesmo que o umaq explicou. O ambiente aqui é muito bom. Alguns membros do fórum já acharam erros nos dados do fundamentus, mas mesmo assim, o site é excelente. Se você tiver dúvidas ou precisar de informações mais detalhadas, você pode conferir a liquidez na ferramenta gráfica do seu próprio homebroker. No caso, o fundamentus dá R$ 871.125 de média diária nos últimos 2 meses e o relatório da bolsa dá R$ 428.820 de média diária (considerando 252 dias não úteis) entre abril de 2015 e março de 2016, o que apesar de ser um pouco diferente, não é uma diferença absurda, pois o fundamentus pode: a) não tratar de meses cheios e sim quebrados, como se fossem "últimos 60 dias". b) ter ocorrido aumento de negociação nos últimos meses comparado com o que ocorria no ano passado (o que aparentemente ocorreu, independente de outros fatos). c) não ter processado dados corretamente. Se calcularmos o valor apontado em março (23 dias de pregão) e fevereiro (18 dias de pregão) ou mesmo considerarmos 58 dias de pregão, teremos valores muito mais próximos 637 e 450 mil, respectivamente. A questão da liquidez é uma coisa que vai da estratégia de cada um. Um risco que você deve ter em mente é de se por algum motivo você tiver que vender a sua posição, pode acabar não achando comprador. Um ex-forista que desistiu de aplicar em ações por não obter a rentabilidade desejada, costumava dizer que, se não me engano, ele não mantinha nenhuma posição maior do que 10% do volume diário em qualquer papel. Isso não é nem de longe uma regra (e nem recomendação), mas é primordial ter a liquidez em mente ao investir.
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