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Post by ALMIRANTE on Dec 11, 2015 16:33:42 GMT -3.5
Srs.
Dei uma olhada geral neste fórum e, diferentemente de outros que estão carregados de baixarias, vi que é muito interessante, com análises de nível propostas pelos colegas. Finalmente algo de bom na área. Obrigado a todos que colocam seus conhecimentos de forma livre e aberta.
Notei que fala-se muito pouco de ALPA4 que considero um ótimo papel. De tempos para cá tenho procurado comprar empresas com bons fundamentos, com menos emoções, já que emoções, apenas, já me deram prejuízos razoáveis. Basicamente, hoje estou com Vale5, Dirr3, Cmig4, Whrl4, Itsa4, Pomo4, Rapt4, Vvar11, Eter3, Brap4 e, porque não um pouquinho de emoção com Petr4 (esta para guardar até o primeiro semestre de 2017).
Abraço Não consegui entender sua posição em VALE e também em BRAP. Brap está gerando resultados negativos, e é quase toda formada por Vale. Fuja de Holdings baseadas apenas num ativo majoritariamente - salvo este ativo esteja dando bons resultados e pagando dividendos. As Holdings vivem de dividendos - e neste caso você está bem assistido via Itausa (+/- 80% Itaú e 20% DTEX3). Estude GERDAU e sua Holding GOAU - entenderás o que quero dizer. Não que não possa dar certo uma posição em BRAP - mas dai também dará em VALE antes.
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Post by fundamentalista on Dec 12, 2015 0:03:45 GMT -3.5
Senhores,
O que acham dos fundamentos da VIVT3, considerando que o setor de telefonia tende a ter seu espaço ocupado cada vez mais por novas tecnologias.
A empresa também apresenta governança ruim, sendo que o setor possui grande interferência do governo.
No mais, ainda há queda nas margens e no ROE.
A OI é um exemplo de empresa desse setor que está mergulhada em dificuldades financeiras.
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Post by ALMIRANTE on Dec 12, 2015 10:24:10 GMT -3.5
Senhores, O que acham dos fundamentos da VIVT3, considerando que o setor de telefonia tende a ter seu espaço ocupado cada vez mais por novas tecnologias. A empresa também apresenta governança ruim, sendo que o setor possui grande interferência do governo. No mais, ainda há queda nas margens e no ROE. A OI é um exemplo de empresa desse setor que está mergulhada em dificuldades financeiras. Você não pode comparar a OI com a VIVO. A OI é habitada por uma gangue ligada ao PT, e estão enchendo os bolsos faz muito tempo via emissão de dívidas e distribuição de lucros. Num país civilizado todos estariam presos. Quanto ao setor, novas tecnologias vão surgir e estas empresas como as conhecemos talvez nem existam mais daqui a 10 anos se não puderem se adaptar de forma rápida. A Vivo sofre dos mesmos problemas do resto do país, depressão e diminuição do valor dos planos para fazer frente a concorrência, escassez de dinheiro dos clientes (prioridades de gastos) e os gastos com novas tecnologias. Além disso temos um governo ávido em arrecadar nos eternos leilões de habilitação.
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Post by ALMIRANTE on Dec 12, 2015 10:30:57 GMT -3.5
Se formos olhar no contexto, só deveríamos investir em empresas que lidam com ALIMENTOS (todos precisam) / TARIFAS PÚBLICAS (todos pagam) / DINHEIRO (todos querem). O resto deveríamos esquecer.
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Post by elshay01 on Dec 12, 2015 16:00:37 GMT -3.5
Senhores, O que acham dos fundamentos da VIVT3, considerando que o setor de telefonia tende a ter seu espaço ocupado cada vez mais por novas tecnologias. A empresa também apresenta governança ruim, sendo que o setor possui grande interferência do governo. No mais, ainda há queda nas margens e no ROE. A OI é um exemplo de empresa desse setor que está mergulhada em dificuldades financeiras. Sou sócio da VIVO. Não tenho do que reclamar. Empresa lucrativa, paga bons dividendos, minha 2. maior posição
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Post by fundamentalista on Dec 14, 2015 10:28:41 GMT -3.5
Em regra, invisto em empresas que possuem a capacidade de crescer e manter-se estável por longo prazo, como ABEV3, BBAS3, BBDC3, CMIG3, VALE3, WEGE3, BBSE3,...Ocorre que durante esses estudos aparecem 10 (dez) incógnitas: CCRO3, BRFS3, CPLE3, EQTL3, CGRA3, ODPV3, NATU3, MULT3, VLID3 E TOTS3.
Dentre as empresas citadas, observa-se que a CCRO3 possui muita dependência de concessões, o que impõe grande dúvida sobre seu desempenho a longo prazo e no curto prazo a dívida é bastante alavancada, embora seja a melhor do setor.
BRFS3 é uma empresa gigante no setor de alimentos, mas possui um desempenho abaixo do esperado, quando comparamos com MDIA3, por exemplo.
CPLE apresenta desempenho razoável, mas seu ROE e margem deixam a desejar, além do mais tem o estado como majoritário.
EQTL3 é uma holding de crescimento, parecendo uma empresa com excelente desempenho, mas quando olha-se detalhadamente, percebe-se uma dívida elevada e uma política de distribuição de dividendos insignificante para uma elétrica.
CGRA3 é uma empresa muito boa, sem dívida e equilibrada, mas está no setor de varejo. Dentro desse setor só enxergo com bons olhos a GRND3.
ODPV3 é uma empresa de dividendos, sem dívida, mas com múltiplos caros, setor ruim e com crescimento de PL estagnado no tempo.
NATU3 é uma empresa com excelente margem e ROE, mas com dívida gigante e desempenho a desejar nos últimos anos, além de múltiplos muito caros.
MULT3 apresentar-se com pouca distribuição de dividendos e baixo crescimento, além de demonstrar queda no ROE.
VLID3 E TOTS3 são empresas do setor de tecnologia, que embora apresenta bons múltiplos, principalmente a última, põem em dúvida sua sustentabilidade futura, haja vista os critérios fundamentalistas não gostarem de empresas que lidam como elementos tecnológicos.
Após essas considerações, espero as opiniões dos colegas.
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Post by stocksforfun on Dec 14, 2015 14:09:19 GMT -3.5
Caro ALMIRANTE,
não tenho uma grande posição em BRAP4, apenas comecei a comprá-la pela queda forte do preço. Parei com a BRAP4 quando VALE5 despencou. Agora compro VALE5, com moderação. Estou, realmente, dando uma analisada em GGBR e GOAU que também estão apresentando prejuízos consideráveis. Estou olhando o futuro não muito distante e creio que (espero!!) vou conseguir bons lucros. Mesma visão para PETR4, dado seu preço ridículo. Consegui bom retorno com ALPA4, qual sua opinião sobre ela ??
obrigado
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Post by jigsaw on Dec 15, 2015 16:22:26 GMT -3.5
Nesta minha 9.ª participação na votação da CAFI, vou tentar votar em algumas empresas levando-se em consideração alguns bons números apresentados, caso tenha alguma empresa fora dos parâmetros pré-estabelecidos pela carteira, favor desconsiderarem: CPLE3 = O lucro líquido totalizou R$ 91,4 milhões no 3T15, montante 60,8% inferior aos R$ 233,4 milhões apurados no 3T14, enquanto que o LAJIDA atingiu R$ 299,2 milhões, redução de 39,7% em relação ao mesmo período de 2014. Esse resultado é reflexo da retração de 2,4% no mercado total da Copel (composto pelas vendas da Copel Dis, Copel GeT e parques eólicos), e de 31,2% no despacho da UTE Araucária frente ao mesmo período de 2014. Resultado de Equivalência Patrimonial: O resultado de equivalência patrimonial reflete os ganhos e perdas nos investimentos realizados nas coligadas da Copel. No 3T15, o resultado apresentado foi de R$ 59,1 milhões, composto, principalmente, pelos ganhos nas SPEs de transmissão, na Sanepar, Dominó Holdings, Foz do Chopim Energética e Dona Francisca. CMIG4 = Destaques: LUCRO LÍQUIDO DE R$167 MILHÕES NO 3ºTRI 2015 ; Geração de caixa, medida pelo Lajida, de R$647 milhões no 3T15; A Receita Líquida da Companhia alcançou a cifra de R$4,8 bilhões no 3T15. Receita Operacional Consolidada Fornecimento bruto de energia elétrica: A receita com Fornecimento bruto de energia elétrica a consumidores finais foi de R$5.641 milhões no 3T15, representando um aumento de 29,88% em comparação aos R$4.343 milhões registrados no mesmo período em 2014. Consumidores Finais A receita com Energia Vendida a Consumidores Finais, excluindo consumo próprio, foi de R$5.285 milhões no 3T15 contra R$3.825 milhões no mesmo período de 2014, representado um aumento de 38,18%. PINE4 = PINE REGISTRA R$ 10 MILHÕES DE LUCRO LÍQUIDO NO 3T15; Gap positivo de liquidez, mantido ao longo dos últimos anos, com 401 dias para o Crédito e 486 dias para a Captação.; Balanço líquido com caixa equivalente a 41% dos depósitos a prazo. ; Aceleração na estratégia de desalavancagem da carteira dada a piora do cenário econômico.; Contínua gestão de passivos que levou ao pré-pagamento voluntário e parcial das cotas seniores do FIDC AGRO, no montante de R$ 340 milhões.; Índice de cobertura da carteira acima de 4%, resultado do incremento preventivo em provisões ao longo dos últimos 15 meses.; Retração nas despesas de pessoal e administrativas, fruto da diligência e da antecipação de um cenário adverso em 2015.PRBC4 = Destaques do Período: O lucro líquido recorrente do banco finalizou o 3T15 em R$ 29,7 milhões, 15,9% inferior ao 3T14. O caixa apresentou uma elevada liquidez com R$ 1,36 bilhão de saldo ao final do 3T15. Aumento de 8,7% no resultado da intermediação financeira (ex PDD) versus o 3T14. Melhora do índice de eficiência de 1,9 ponto percentual no 3T15 versus 3T14. A carteira de crédito ampliada atingiu R$ 3,9 bilhões no 3T15, crescimento de 15,8% versus 3T14. A originação da carteira de crédito consignado nos canais prioritários atingiu 74% nesse trimestre. Resultado da Intermediação Financeira e Margem Financeira Líquida (NIM) As receitas de intermediação financeira finalizaram o trimestre em R$ 280,0 milhões, um aumento de 7,0% em comparação com o 2T15 e 21,0% comparando com o mesmo período do ano passado. Na comparação do acumulado dos nove meses de 2015 com 2014 as receitas aumentaram 26,3%. Já as despesas de intermediação financeira aumentaram 12,0% no 3T15 comparando com o 2T15 e 37,9% comparando com o mesmo período do ano passado. Esse aumento pode ser atribuído a elevação da taxa de juros no período, juntamente com a nossa estratégia de manter um saldo elevado no caixa com objetivo de fortalecer a liquidez do Banco. WHRL4 = A Companhia registrou nos nove primeiros meses findos em 30 de setembro de 2015 um lucro líquido de R$183.605 ou 2,80% das receitas líquidas consolidadas, que totalizaram R$6.555.816. No mesmo período em 2014, a Companhia registrou um lucro líquido de R$464.262 e uma receita líquida de R$6.747.305. O valor patrimonial por ação em 30 de setembro de 2015 é de R$1,6622. A redução do lucro nos nove primeiros meses findos em 30 de setembro de 2015 em comparação com o mesmo período de 2014 corresponde à constatação do desaquecimento da indústria de eletrodomésticos. No âmbito do desaquecimento da demanda da indústria de eletrodomésticos, a Companhia vem adotando medidas para minimizar os seus efeitos, como a redução de custos, readequação dos níveis de estoque, entre outros. Vale esclarecer que a Companhia readequou seu quadro de pessoal nos últimos meses, tendo essa redução sido realizada, basicamente, pela não reposição de vagas em aberto. FESA4 = Produção: A produção totalizou 205.050 mil toneladas nos 9M15, registrando uma redução de 3,7% em relação ao mesmo período de 2014, justificada pela redução do volume energético a partir de 01 de julho de 2015, quando a Companhia passou a operar dentro das condições do aditivo de contrato de fornecimento de energia com a CHESF. Volume de Vendas - Foram comercializadas 152.602 mil toneladas de ferroligas nos 9M15, representando uma redução de 15,8% em relação aos 9M14. Essa redução ocorreu basicamente por 02 motivos: (i) No 1º semestre de 2015, devido ao planejamento estratégico de reduzir as vendas para formação de estoques e atendimento dos clientes estratégicos no 2º semestre de 2015, caso não se confirmasse a renovação do contrato de energia elétrica com a CHESF. (ii) No 3T15, pela redução de demanda nos mercados doméstico e externo. Receita Líquida - A receita líquida totalizou R$ 685,9 milhões nos 9M15, representando um aumento de 5,3% em relação aos 9M14, justificado principalmente pela apreciação do US dólar médio (em +33,2% com relação aos 9M14) que indexa os preços de referência dos produtos, compensando a redução 15,8% no volume de vendas e a redução ponderada dos preços médios das ligas em US dólar em -5,9%. Custo dos produtos vendidos - Nos 9M15, o CPV totalizou R$ 410,0 milhões, representando uma redução de 18,9% em relação aos 9M14. Na maior parte representada pela redução de 15,8% nas quantidades vendidas (28.742 mil toneladas) e pela redução dos custos de produção por tonelada, localizadas no 1º semestre de 2015.WEGE3 = A Receita Operacional Líquida no terceiro trimestre de 2015 foi de R$ 2.546,3 milhões, com crescimento de 23,9% sobre o 3T14 e de 8,4% sobre o 2T15; O EBITDA atingiu R$ 395,1 milhões e a margem EBITDA atingiu 15,5%. O crescimento foi de 12,7% em relação ao 3T14 e de 12,2% em relação ao trimestre anterior; O Lucro Líquido foi de R$ 265,4 milhões, com margem de 10,4% e crescimento de 2,6% na comparação com o 3T14 e de 1,7% na comparação com o 2T15; Nos primeiros nove meses de 2015 os desembolsos do programa de investimentos de expansão de capacidade e modernização atingiram R$ 334,0 milhões, sendo 49% nas unidades no Brasil e 51% em projetos de expansão no exterior. CYRE3 =Cyrela atinge geração de caixa de R$ 219 milhões no 3T15 e R$ 841 milhões no ano. MARGEM BRUTA No trimestre: 34,7%, aumento de 4,8 p.p. vs. 3T14 e redução de 0,4 p.p. vs. 2T15. No ano: 34,9%, aumento de 3,0 p.p. vs. 2014; GERAÇÃO DE CAIXA OPERACIONAL No trimestre: R$ 219 milhões vs. R$ 187 milhões no 3T14 e R$ 219 milhões no 2T15. No ano: R$ 841 milhões vs. R$ 505 milhões em 2014.; LUCRO LÍQUIDO No trimestre: R$ 131 milhões, 26,7% inferior vs. 3T14 e 11,2% superior vs. 2T15. No ano: R$ 350 milhões, 31,6% inferior vs. 2014.; ROE Return on Equity (lucro líquido dos últimos 12 meses sobre o patrimônio líquido médio do período, excluindo participações minoritárias) de 8,6%. ( * ) EMPRESAS com Bons Indic = ROIC, EV/EBIT, Div. Yield, P/L, P/VP, P/ativos, P/EBIT, DB/PL, Liq. Corr e % Potencial valorz. ( ** ) EMPRESAS DO SETOR FINANC onde houve necessidade de digitar os valores de RIF (a pesquisa avançada não importou esses valores ) = BBAS3, PRBC4, PINE4, ABCB4, BRSR6, DAYC4, SANB11, BBDC4, BBDC3, ITUB3, ITUB4, IDVL4, BICB4 E BPAN4; ( *** ) A VMCM = 7,63848 foi calculada utilizando-se uma amostragem de 199 empresas com PL > 0 e Liquidez das ações (volume diário médio negociado nos ultmos 2 meses) = 100K. Na tentativa de um valor acima do indicado, a VMCM apresentou um valor > 8, o que indicaria um mercado sobreprecificado: forum.infomoney.com.br/viewtopic.php?f=6&t=10754&start=620#p2082722( **** ) Foram EXCLUÍDAS da amostragem inicial as empresas = DAGB33, LLIS3, OGXP3, CCXC3, BRAP3 E BRAP4; ( ***** ) INDICADORES utilizados para elaboração do ranking = P/L, P/VP, DY, ROE E % Potencial de valorz.
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Post by jigsaw on Dec 15, 2015 16:28:20 GMT -3.5
Em regra, invisto em empresas que possuem a capacidade de crescer e manter-se estável por longo prazo, como ABEV3, BBAS3, BBDC3, CMIG3, VALE3, WEGE3, BBSE3,...Ocorre que durante esses estudos aparecem 10 (dez) incógnitas: CCRO3, BRFS3, CPLE3, EQTL3, CGRA3, ODPV3, NATU3, MULT3, VLID3 E TOTS3. Dentre as empresas citadas, observa-se que a CCRO3 possui muita dependência de concessões, o que impõe grande dúvida sobre seu desempenho a longo prazo e no curto prazo a dívida é bastante alavancada, embora seja a melhor do setor. BRFS3 é uma empresa gigante no setor de alimentos, mas possui um desempenho abaixo do esperado, quando comparamos com MDIA3, por exemplo. CPLE apresenta desempenho razoável, mas seu ROE e margem deixam a desejar, além do mais tem o estado como majoritário. EQTL3 é uma holding de crescimento, parecendo uma empresa com excelente desempenho, mas quando olha-se detalhadamente, percebe-se uma dívida elevada e uma política de distribuição de dividendos insignificante para uma elétrica. CGRA3 é uma empresa muito boa, sem dívida e equilibrada, mas está no setor de varejo. Dentro desse setor só enxergo com bons olhos a GRND3. ODPV3 é uma empresa de dividendos, sem dívida, mas com múltiplos caros, setor ruim e com crescimento de PL estagnado no tempo. NATU3 é uma empresa com excelente margem e ROE, mas com dívida gigante e desempenho a desejar nos últimos anos, além de múltiplos muito caros. MULT3 apresentar-se com pouca distribuição de dividendos e baixo crescimento, além de demonstrar queda no ROE. VLID3 E TOTS3 são empresas do setor de tecnologia, que embora apresenta bons múltiplos, principalmente a última, põem em dúvida sua sustentabilidade futura, haja vista os critérios fundamentalistas não gostarem de empresas que lidam como elementos tecnológicos. Após essas considerações, espero as opiniões dos colegas. fundamentalista , essa relação de empresas pode ser considerada para a contabilidade da votação da CAFI ou é apenas para avaliação mesmo?
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rst
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Post by rst on Dec 15, 2015 17:16:39 GMT -3.5
Fundamentalista, como ninguém comentou até o momento, vou dar alguns pitacos: Brfs: não sou entusiasta da empresa, mas acredito que no seu comparativo deva considerar as despesas com amortização, que reduzem o lucro mas não o caixa. O dinheiro que efetivamente entra na empresa é maior do que os lucros indicam (nunca estudei a origem desta amortização, mas imagino que esteja ligada á operação que uniu sadia e perdigão).
Eqtl: a empresa tem se mostrado muito acima da média no setor. Tem transformado concessões problemáticas em modelo de gestão. A dívida elevada e os dividendos baixos estão possivelmente relacionados aos planos de obter novas concessões.
Cgra: sou suspeito para falar. Para mim é uma grande barganha, mas existem vários foristas que não pensam assim, então acho mais interessante ouvir a opinião deles do que a minha.
Natu: concordo com tudo. Apenas não ignore o forte crescimento no mercado externo.
Vlid: nunca estudei minimamente, mas pelo que me recordo, não é apenas empresa de tecnologia, mas também uma prestadora de serviços para órgãos públicos (emissao de passaportes, cnh, etc), o que me desagrada ainda mais do que empresas de tecnologia.
Em relação às demais que não mencionei, não me considero minimamente apto a palpitar.
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Potuz
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Post by Potuz on Dec 15, 2015 18:16:18 GMT -3.5
...TOTS3 são empresas do setor de tecnologia, que embora apresenta bons múltiplos, principalmente a última, põem em dúvida sua sustentabilidade futura, haja vista os critérios fundamentalistas não gostarem de empresas que lidam como elementos tecnológicos. ... Agregando ao post do rst, eu sou accionista da TOTS, é um big lapse chamar os múltiplos de "bons" dado que P/L está em 20 e a ML está só em 15%. Porém eu estou ainda confiante mais do que na empresa, no setor de atuação. A empresa é uma gigante em latinoamérica que tem por longe maior caixa que qualquer concorrente (tirando claramente a SAP e a Oracle as quais a empresa não consegue fazer competência pois os produtos que vendem não tem sequer comparação, nenhuma empresa "respeitável" utiliza software da TOTVS), então a empresa está numa rota agressiva de crescimento inorgânico, mantendo uma DvBr/PL < 1 (de fato 60%). Essa combinação é muito boa nesses dias em que a empresa está comprando outras por pechinchas (o exemplo mais recente foi a BEMA que vem crescendo fortemente e a TOTS comprou por míseros R$11/ação!) O setor de atuação da empresa tem muito a crescer ainda, é defensivo em época de crise (devido a que poucos assinantes cortam o serviço, que está atrelado ao IPGM) ao tempo que assim que o varejo recupere a empresa tem só para bombar, quase não tem competição (excepto em alguns niches a LINX e em outros companhias locais, a única competição séria foi a BEMA a aquisição foi mais cara do que o mercado pagava, mas ainda muito barata a meu ver). Enfim, eu considero a TOTS como uma CIEL um pouco mais barata e sem o perigo de uma concorrente entrar, pois o direito de piso para entrar neste setor parece ser muito maior do que simplesmente se associar com um banco grande. Ao preço atual eu ainda não aumento posição, tenho outras em carteira que estão sendo vendidas a preço de banana, e ao risco de ser acusado de fanático (como já fui aqui) a VALE, CMIG e BBAS para mim são apostas muito mais seguras do que qualquer empresa "pequena" como a TOTS, então não consigo aumentar nas minhas menores posições de carteira. Mas assim que o mercado recupere um pouco e as contas de novos clientes mostrem um retorno ao crescimento voltarei a meus aportes em TOTS.
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Post by cadu28 on Dec 15, 2015 19:16:08 GMT -3.5
Em regra, invisto em empresas que possuem a capacidade de crescer e manter-se estável por longo prazo, como ABEV3, BBAS3, BBDC3, CMIG3, VALE3, WEGE3, BBSE3,...Ocorre que durante esses estudos aparecem 10 (dez) incógnitas: CCRO3, BRFS3, CPLE3, EQTL3, CGRA3, ODPV3, NATU3, MULT3, VLID3 E TOTS3. Dentre as empresas citadas, observa-se que a CCRO3 possui muita dependência de concessões, o que impõe grande dúvida sobre seu desempenho a longo prazo e no curto prazo a dívida é bastante alavancada, embora seja a melhor do setor. BRFS3 é uma empresa gigante no setor de alimentos, mas possui um desempenho abaixo do esperado, quando comparamos com MDIA3, por exemplo. CPLE apresenta desempenho razoável, mas seu ROE e margem deixam a desejar, além do mais tem o estado como majoritário. EQTL3 é uma holding de crescimento, parecendo uma empresa com excelente desempenho, mas quando olha-se detalhadamente, percebe-se uma dívida elevada e uma política de distribuição de dividendos insignificante para uma elétrica. CGRA3 é uma empresa muito boa, sem dívida e equilibrada, mas está no setor de varejo. Dentro desse setor só enxergo com bons olhos a GRND3. ODPV3 é uma empresa de dividendos, sem dívida, mas com múltiplos caros, setor ruim e com crescimento de PL estagnado no tempo. NATU3 é uma empresa com excelente margem e ROE, mas com dívida gigante e desempenho a desejar nos últimos anos, além de múltiplos muito caros. MULT3 apresentar-se com pouca distribuição de dividendos e baixo crescimento, além de demonstrar queda no ROE. VLID3 E TOTS3 são empresas do setor de tecnologia, que embora apresenta bons múltiplos, principalmente a última, põem em dúvida sua sustentabilidade futura, haja vista os critérios fundamentalistas não gostarem de empresas que lidam como elementos tecnológicos. Após essas considerações, espero as opiniões dos colegas. CGRA vem com resultados recentes decrescentes, e deve continuar assim por um tempo, pelo menos até a economia do país voltar nos eixos (2018?!). Sobre BRFS, o potencial de crescimento no LP segue grande, em especial nas exportações p/ o Oriente Médio, que devem puxar p/ cima as margens em 2016. No mercado doméstico, muito por conta do aumento da competição com a JBS, a empresa deve focar mais em inovação e corte de custos, ao invés de repasse de preços. Outras que vc pode colocar no seu radar, que atendem a estes requisitos que citou, são: ESTC3, UGPA3, GRND3 e ITSA4.
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Post by fundamentalista on Dec 15, 2015 22:59:42 GMT -3.5
Votação para a CAFI:
BBAS3 – Empresa barata, fundamentos excelentes, bons dividendos e possibilidade de venda coberta; BBSE3 – Empresa com excelentes fundamentos, ROE alto e setor promissor; ITUB3 – Maior banco, com fundamentos excelentes, distribui dividendos e bonifica regularmente; BBDC3 – Banco com gestão exemplar, gosta de aquisições, paga dividendos e bonifica regularmente; CMIG3 – Gigante elétrica negociada ao menor P/L da bolsa entre as empresas sólidas; ETER3 – Governança excelente, paga bons dividendos e resiste à crise do setor de construção; PSSA3 – Boa taxa de crescimento dos lucros, setor promissor, empresa excelente e paga bons dividendos; LEVE3 – Empresa que vem suportando bem a crise, com bom, desempenho dos lucros e payout elevado, pagando bons dividendos.
Gostaria de comentários no que tange às empresas escolhidas.
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Post by cadu28 on Dec 16, 2015 6:34:39 GMT -3.5
Votação para a CAFI: BBAS3 – Empresa barata, fundamentos excelentes, bons dividendos e possibilidade de venda coberta; BBSE3 – Empresa com excelentes fundamentos, ROE alto e setor promissor; ITUB3 – Maior banco, com fundamentos excelentes, distribui dividendos e bonifica regularmente; BBDC3 – Banco com gestão exemplar, gosta de aquisições, paga dividendos e bonifica regularmente; CMIG3 – Gigante elétrica negociada ao menor P/L da bolsa entre as empresas sólidas; ETER3 – Governança excelente, paga bons dividendos e resiste à crise do setor de construção; PSSA3 – Boa taxa de crescimento dos lucros, setor promissor, empresa excelente e paga bons dividendos; LEVE3 – Empresa que vem suportando bem a crise, com bom, desempenho dos lucros e payout elevado, pagando bons dividendos. Gostaria de comentários no que tange às empresas escolhidas. Isoladamente são todas boas empresas. Mas analisando os votos em conjunto, está muito concentrado no setor financeiro, com metade das empresas nele. Sobre ETER, é uma empresa que vem com resultados decrescentes, aumentou muito seu endividamento por conta de novos investimentos (embora a dívida absoluta ainda esteja sob controle), e não deve reportar boa rentabilidade enquanto a economia não voltar a crescer. O lado bom é que com a forte queda na cotação, compensou a queda no lucro liq, e o DY está atrativo.
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Post by Deleted on Dec 16, 2015 6:42:12 GMT -3.5
Votação para a CAFI: BBAS3 – Empresa barata, fundamentos excelentes, bons dividendos e possibilidade de venda coberta; BBSE3 – Empresa com excelentes fundamentos, ROE alto e setor promissor; ITUB3 – Maior banco, com fundamentos excelentes, distribui dividendos e bonifica regularmente; BBDC3 – Banco com gestão exemplar, gosta de aquisições, paga dividendos e bonifica regularmente; CMIG3 – Gigante elétrica negociada ao menor P/L da bolsa entre as empresas sólidas; ETER3 – Governança excelente, paga bons dividendos e resiste à crise do setor de construção; PSSA3 – Boa taxa de crescimento dos lucros, setor promissor, empresa excelente e paga bons dividendos; LEVE3 – Empresa que vem suportando bem a crise, com bom, desempenho dos lucros e payout elevado, pagando bons dividendos. Gostaria de comentários no que tange às empresas escolhidas. Isoladamente são todas boas empresas. Mas analisando os votos em conjunto, está muito concentrado no setor financeiro, com metade das empresas nele. Sobre ETER, é uma empresa que vem com resultados decrescentes, aumentou muito seu endividamento por conta de novos investimentos (embora a dívida absoluta ainda esteja sob controle), e não deve reportar boa rentabilidade enquanto a economia não voltar a crescer. O lado bom é que com a forte queda na cotação, compensou a queda no lucro liq, e o DY está atrativo. Por sinal, falando em ETER3, se a empresa não fizer algo logo, mostrará que foi um tiro no pé o desdobramento de ações. Isso coloca em dúvida as atitudes da alta administração.
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Post by greenball on Dec 16, 2015 11:22:51 GMT -3.5
Isoladamente são todas boas empresas. Mas analisando os votos em conjunto, está muito concentrado no setor financeiro, com metade das empresas nele. Sobre ETER, é uma empresa que vem com resultados decrescentes, aumentou muito seu endividamento por conta de novos investimentos (embora a dívida absoluta ainda esteja sob controle), e não deve reportar boa rentabilidade enquanto a economia não voltar a crescer. O lado bom é que com a forte queda na cotação, compensou a queda no lucro liq, e o DY está atrativo. Por sinal, falando em ETER3, se a empresa não fizer algo logo, mostrará que foi um tiro no pé o desdobramento de ações. Isso coloca em dúvida as atitudes da alta administração. Tegula e csc ainda não apresentam resultados positivos. Muitos custos da Eternit em elevação ... A grande sacada da Eternit é a representatividade da marca, cadeia de venda e distribuição ... Tem que acreditar que os aspectos qualitativos farão a companhia recuperar o tempo perdido ...
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Post by cadu28 on Dec 18, 2015 13:43:35 GMT -3.5
Um absurdo o que o STF fez ontem, simplesmente rasgou a Constituição. Ali ficou nítido que tem um curso de modelo bolivariano em implementação aqui no Brasil. Parece que teremos de piorar economicamente ainda mais, talvez chegando no patamar da Argentina e Venezuela, p/ aí sim o povo acordar e perceber a destruição de riqueza que um governo populista faz.
Depois de ontem eu meio que perdi as esperanças no país, pelo menos no CP (até 2018). Dilma vai seguir uma morta viva no governo, sem força pra fazer nada, vai ceder o partido e colocar um ministro da fazenda do PT, ou seja uma ameba destruidora, vamos ter aumento de impostos, aumento da dívida pública, PIB negativo e inflação alta. E vai ser isso até 2018.
Por um lado isso é até bom, pois ninguém melhor p/ detonar o PT do que a Dilma no governo. O problema é que ela está levando o país p/ o buraco junto com o partido.
Por conta disso reduzi bastante minha posição em ações, deixando mais empresas que possam se beneficiar da alta cambial, que tem baixo endividamento, e pagam bons dividendos.
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Post by greenball on Dec 19, 2015 9:32:39 GMT -3.5
Difícil saber o que fazer nestes momentos. Dizem que devemos estar preparados para momentos como estes de puro pânico para fazermos bons negócios. Mas, com as regras sendo modificadas a todos os instantes fica difícil escolher uma categoria de ativos.
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Post by Deleted on Dec 19, 2015 9:56:03 GMT -3.5
cadu28, em quais ações que acabou ficando? Obrigado
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Post by cadu28 on Dec 19, 2015 16:04:16 GMT -3.5
cadu28 , em quais ações que acabou ficando? Obrigado Mantive EZTC3, BRFS3, GRND3, TAEE11, VIVT4, FESA4 e FRAS3 Liquidei ITSA4, ABCB4, ALUP11 e ESTC3 (tinha comprado somente 25% da posição que queria nos 13). ITSA e ESTC foram com lucro, ABCB no zero a zero, e ALUP com um belo prejuízo. PRBC4 é outra que quero vender, mas na casa dos 8 não tenho coragem, então está em stand by. Vale estou travado em opções (seagull), com a pta vendedora inferior um pouco abaixo da cotação atual, contando que vou ser exercido. Senão for, ainda estou na dúvida se vendo. Acho bem provável o IBOV agora ir abaixo dos 40k, talvez até batendo nos 35k.
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