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Post by greenball on Dec 3, 2015 10:56:29 GMT -3.5
Grandes especialistas em fundamentos já chegaram a ter 3 anos ou mais de resultados ruins .. Muitas vezes o preço descola dos fundamentos e leva de tempo para ocorrer o alinhamento. Infelizmente perdi o prazo para votar, mas parte da cafi está na minha carteira ... Pois devo compartilhar ideias e visões semelhantes aos demais votantes ...
Acho que o maior desafio dos cafianos é como encarar as ações de crescimento com fundamentos esticados, mas com forte crescimento anual ... Eu pelo menos tenho dificuldade com estas empresas.
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rst
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Post by rst on Dec 3, 2015 12:41:41 GMT -3.5
Rufus, não sou a pessoa mais indicada para falar de aspectos contábeis, mas acredito que não faça muito sentido analisar a margem líquida da holding, já que o resultado vem predominantemente de equivalência patrimonial.
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uqaz
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Post by uqaz on Dec 3, 2015 12:57:35 GMT -3.5
uqaz compreendi exatamente isso. Acho que eu é que não fui claro. Para mim, comprar empresas ótimas independentemente do preço não é ser defensivo. Independentemente de o mercado estar em alta ou em baixa olho sempre para o preço (sorry Bastter) e o comparo com o que acredito ser o valor do negócio. Nesse momento, prefiro comprar empresas boas por um preço baixo (ex: Fesa4, Cgra4, dentre outras) e esperar pelo longuíssimo prazo. uma bela estratégia mesmo se vc tiver paciência e esperar as eleições de 2018. Mas, comparar CGRA, FESA, SHUL com ABEV, CTIP, LREN é injusto...essas sim são empresas boas. Que tal chamá-las de "empresas regulares com preço ridículos" ou simplesmente empresas cíclicas baratas? Mas é aquilo. Se é pra fazer isso compra e vai dormir. Fosse assim, a carteira CAFI não teria tanta variação todo mês.
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uqaz
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Post by uqaz on Dec 3, 2015 13:02:20 GMT -3.5
Grandes especialistas em fundamentos já chegaram a ter 3 anos ou mais de resultados ruins .. Muitas vezes o preço descola dos fundamentos e leva de tempo para ocorrer o alinhamento. Infelizmente perdi o prazo para votar, mas parte da cafi está na minha carteira ... Pois devo compartilhar ideias e visões semelhantes aos demais votantes ... Acho que o maior desafio dos cafianos é como encarar as ações de crescimento com fundamentos esticados, mas com forte crescimento anual ... Eu pelo menos tenho dificuldade com estas empresas. Eu tbm tenho esse mesmo problema de comprar acoes com múltiplos caros sabia? Mas defini que na próxima dor de barriga vou fazer a festa. Olha Qta coisa pode provocar dor de barriga: recusa do impeachment da Dilma, subida dos juros na América, 1,5 ano de continuada depressão econômica etc. Eu vi CTIP3 a 30,00... hesitei. Na próxima desabada não pensarei 2x...
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rst
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Post by rst on Dec 3, 2015 13:40:41 GMT -3.5
uqaz compreendi exatamente isso. Acho que eu é que não fui claro. Para mim, comprar empresas ótimas independentemente do preço não é ser defensivo. Independentemente de o mercado estar em alta ou em baixa olho sempre para o preço (sorry Bastter) e o comparo com o que acredito ser o valor do negócio. Nesse momento, prefiro comprar empresas boas por um preço baixo (ex: Fesa4, Cgra4, dentre outras) e esperar pelo longuíssimo prazo. uma bela estratégia mesmo se vc tiver paciência e esperar as eleições de 2018. Mas, comparar CGRA, FESA, SHUL com ABEV, CTIP, LREN é injusto...essas sim são empresas boas. Que tal chamá-las de "empresas regulares com preço ridículos" ou simplesmente empresas cíclicas baratas? Mas é aquilo. Se é pra fazer isso compra e vai dormir. Fosse assim, a carteira CAFI não teria tanta variação todo mês. Se ler novamente minha mensagem vai notar que me referi ao primeiro grupo por "empresas ótimas" e ao segundo como "empresas boas". Não há como negar a clara diferença qualitativa entre os dois grupos. Porém, as ótimas hoje me parecem caras demais e as boas baratas demais.
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Deleted
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Post by Deleted on Dec 3, 2015 16:51:50 GMT -3.5
Bom, claro que é apenas um pregão, mas hj BBAS subiu + de 8%, vai pesar favorável na CAFI. E a segunda mais votada (ITSA) teve + 4%. Tudo por conta do cenário político... vejam como é difícil a carteira refletir o fundamento das empresas no curto prazo (de 1 mês que vale a carteira votada), pois o que está ditando o comportamento da bolsa é quase sempre a política. O nosso ponto de vista, que determina as escolhas das ações, são os fundamentos das empresas, o que não vai ser refletido na variação da cotação em 1 mês.
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uqaz
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Post by uqaz on Dec 3, 2015 17:46:45 GMT -3.5
uma bela estratégia mesmo se vc tiver paciência e esperar as eleições de 2018. Mas, comparar CGRA, FESA, SHUL com ABEV, CTIP, LREN é injusto...essas sim são empresas boas. Que tal chamá-las de "empresas regulares com preço ridículos" ou simplesmente empresas cíclicas baratas? Mas é aquilo. Se é pra fazer isso compra e vai dormir. Fosse assim, a carteira CAFI não teria tanta variação todo mês. Se ler novamente minha mensagem vai notar que me referi ao primeiro grupo por "empresas ótimas" e ao segundo como "empresas boas". Não há como negar a clara diferença qualitativa entre os dois grupos. Porém, as ótimas hoje me parecem caras demais e as boas baratas demais.
De fato, o preço das empresas ótimas está nas alturas. Lá no meu tópico eu tento descobrir um jeito de tentar precificar estas empresas. E como vc, eu nem as olhava. Preconceito com múltiplos inchados, eu entendo.
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Potuz
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Post by Potuz on Dec 3, 2015 18:11:45 GMT -3.5
Se ler novamente minha mensagem vai notar que me referi ao primeiro grupo por "empresas ótimas" e ao segundo como "empresas boas". Não há como negar a clara diferença qualitativa entre os dois grupos. Porém, as ótimas hoje me parecem caras demais e as boas baratas demais.
De fato, o preço das empresas ótimas está nas alturas. Lá no meu tópico eu tento descobrir um jeito de tentar precificar estas empresas. E como vc, eu nem as olhava. Preconceito com múltiplos inchados, eu entendo. Não é questão de preconceito, é uma questão de análise risco/retorno. Não existe empresa madura com múltiplos esticados que não esteja cara: ou seja uma empresa madura com múltiplos esticados significa que está sobrecomprada e é simples o que um investidor fundamentalista deve fazer (vender se está comprado ou não entrar se está fora). Já para o caso de uma empresa ótima que está com múltiplos muito esticados como é o caso que assumo você e o rst estão discutindo, ou seja CIEL, ABEV, MDIA, e por ai, então a situação é muito delicada. Todas são empresas que estão crescendo a um bom ritmo, apresentando muito bons resultados para o resto das empresas do setor, ou sendo as únicas empresas do setor de atuação etc... o problema desse tipo de empresas é se você realmente sabe calcular quando a empresa amadurecerá ou se você sabe realmente predecir que a empresa vai parar de crescer antes que o mercado precifique isso. Acredito que ninguém aqui consiga fazer isso: entre muitas coisas porque você não tem acesso a informação que profissionais de mercado tem (por exemplo pagar estagiários contando caminhões saindo diariamente das fábricas da PTBL, ou da ABEV), fazer sondeos aleatórios para ver se você bebe brahma quantas vezes por dia, etc... então os investidores PF devemos entender que não somos melhores que o mercado para empresas que realmente são acompanhadas pelo mercado. Talvez o Claudio66 pode fazer uma boa análise da EALT e decidir entrar antes que o FAMA entre, mas certamente tem que fazer mágica para entrar na CIEL antes que o FAMA. Então assumindo que os fundos e o mercado em geral tem informação de algumas empresas que você não tem, isso significa que você não vai se antecipar para sair de uma CIEL quando o mercado comece a virar a mão. Então, num momento em que uma empresa vai amadurecer, você prefere estar comprado numa boa CGRA com PL de 8, que de madura caia para um PL de 6 ou quere estar numa HGTX a P/L de 45? ou CIEL a P/L de 20... e por ai vai.... Já vimos inúmeros foristas que compravam KROT a qualquer preço não voltar a postar... Eu prefiro estar perdendo dinheiro em CMIG que vende energia elétrica do que estar ganhando pouco numa empresa que pode crescer menos que 5% um ano e a cotação descer para um razoável P/L de 10 e isso significar uma queda de 80%.
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Post by ALMIRANTE on Dec 3, 2015 22:52:46 GMT -3.5
De fato, o preço das empresas ótimas está nas alturas. Lá no meu tópico eu tento descobrir um jeito de tentar precificar estas empresas. E como vc, eu nem as olhava. Preconceito com múltiplos inchados, eu entendo. Não é questão de preconceito, é uma questão de análise risco/retorno. Não existe empresa madura com múltiplos esticados que não esteja cara: ou seja uma empresa madura com múltiplos esticados significa que está sobrecomprada e é simples o que um investidor fundamentalista deve fazer (vender se está comprado ou não entrar se está fora). Já para o caso de uma empresa ótima que está com múltiplos muito esticados como é o caso que assumo você e o rst estão discutindo, ou seja CIEL, ABEV, MDIA, e por ai, então a situação é muito delicada. Todas são empresas que estão crescendo a um bom ritmo, apresentando muito bons resultados para o resto das empresas do setor, ou sendo as únicas empresas do setor de atuação etc... o problema desse tipo de empresas é se você realmente sabe calcular quando a empresa amadurecerá ou se você sabe realmente predecir que a empresa vai parar de crescer antes que o mercado precifique isso. Acredito que ninguém aqui consiga fazer isso: entre muitas coisas porque você não tem acesso a informação que profissionais de mercado tem (por exemplo pagar estagiários contando caminhões saindo diariamente das fábricas da PTBL, ou da ABEV), fazer sondeos aleatórios para ver se você bebe brahma quantas vezes por dia, etc... então os investidores PF devemos entender que não somos melhores que o mercado para empresas que realmente são acompanhadas pelo mercado. Talvez o Claudio66 pode fazer uma boa análise da EALT e decidir entrar antes que o FAMA entre, mas certamente tem que fazer mágica para entrar na CIEL antes que o FAMA. Então assumindo que os fundos e o mercado em geral tem informação de algumas empresas que você não tem, isso significa que você não vai se antecipar para sair de uma CIEL quando o mercado comece a virar a mão. Então, num momento em que uma empresa vai amadurecer, você prefere estar comprado numa boa CGRA com PL de 8, que de madura caia para um PL de 6 ou quere estar numa HGTX a P/L de 45? ou CIEL a P/L de 20... e por ai vai.... Já vimos inúmeros foristas que compravam KROT a qualquer preço não voltar a postar... Eu prefiro estar perdendo dinheiro em CMIG que vende energia elétrica do que estar ganhando pouco numa empresa que pode crescer menos que 5% um ano e a cotação descer para um razoável P/L de 10 e isso significar uma queda de 80%. Eu só posso contribuir com uma frase - compre empresas boas que estejam com os múltiplos "bem" atrativos. Bem, quando isso é possível? Quando por uma razão desconhecida (manada) o mercado como um todo despenca.
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uqaz
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Post by uqaz on Dec 4, 2015 8:16:40 GMT -3.5
De fato, o preço das empresas ótimas está nas alturas. Lá no meu tópico eu tento descobrir um jeito de tentar precificar estas empresas. E como vc, eu nem as olhava. Preconceito com múltiplos inchados, eu entendo. Não é questão de preconceito, é uma questão de análise risco/retorno. Não existe empresa madura com múltiplos esticados que não esteja cara: ou seja uma empresa madura com múltiplos esticados significa que está sobrecomprada e é simples o que um investidor fundamentalista deve fazer (vender se está comprado ou não entrar se está fora). Já para o caso de uma empresa ótima que está com múltiplos muito esticados como é o caso que assumo você e o rst estão discutindo, ou seja CIEL, ABEV, MDIA, e por ai, então a situação é muito delicada. Todas são empresas que estão crescendo a um bom ritmo, apresentando muito bons resultados para o resto das empresas do setor, ou sendo as únicas empresas do setor de atuação etc... o problema desse tipo de empresas é se você realmente sabe calcular quando a empresa amadurecerá ou se você sabe realmente predecir que a empresa vai parar de crescer antes que o mercado precifique isso. Acredito que ninguém aqui consiga fazer isso: entre muitas coisas porque você não tem acesso a informação que profissionais de mercado tem (por exemplo pagar estagiários contando caminhões saindo diariamente das fábricas da PTBL, ou da ABEV), fazer sondeos aleatórios para ver se você bebe brahma quantas vezes por dia, etc... então os investidores PF devemos entender que não somos melhores que o mercado para empresas que realmente são acompanhadas pelo mercado. Talvez o Claudio66 pode fazer uma boa análise da EALT e decidir entrar antes que o FAMA entre, mas certamente tem que fazer mágica para entrar na CIEL antes que o FAMA. Então assumindo que os fundos e o mercado em geral tem informação de algumas empresas que você não tem, isso significa que você não vai se antecipar para sair de uma CIEL quando o mercado comece a virar a mão. Então, num momento em que uma empresa vai amadurecer, você prefere estar comprado numa boa CGRA com PL de 8, que de madura caia para um PL de 6 ou quere estar numa HGTX a P/L de 45? ou CIEL a P/L de 20... e por ai vai.... Já vimos inúmeros foristas que compravam KROT a qualquer preço não voltar a postar... Eu prefiro estar perdendo dinheiro em CMIG que vende energia elétrica do que estar ganhando pouco numa empresa que pode crescer menos que 5% um ano e a cotação descer para um razoável P/L de 10 e isso significar uma queda de 80%. Pra variar, discordo integralmente. Mas que isso não atrapalhe os andamentos da carteira CAFI, que pra mim é um importante balizador. Acho que não é uma questão de análise risco/retorno, e sim de escolas de pensamento. Vc e os colegas da carteira CAFI certamente possuem um viés mais grahamista. Porém, existem os buffetianos. A pergunta que fica é, qual é o acertado? Há anos reflito sobre essa pergunta. Há anos vejo empresas com P/Ls inchados performarem melhor que empresas de múltiplos baixos, o que não quer dizer que Buffet tenha integralmente razão. Registro que iniciei meus estudos pensando como Graham. Pois bem, pude separar a coisa em função dos ciclos monetários internacionais. Ocorre o seguinte: 1. Em épocas de depressão rápida, como aquela que assolou os Estados Unidos em 1929 ou em 2008 vê-se claramente a irracionalidade de preços. Daí a observância de P/Ls raquíticos, Ben Graham fazia a festa em cenários como esses. Não parece ser o caso atual, outros indicadores confirmam isso, como por exemplo o DY% (em 2008, por exemplo, EZTC e PINE chegaram a pagar 20%aa de DY!) ou o P/Ativ Circ Liq < 1 (onde estão estas ações?); 2. Em épocas de excesso de liquidez como nos anos 1970/1980 nos EUA, necessariamente vc terá P/L mais inchados, pois não há aversão a risco. Pessoal procura onde colocar dinheiro em épocas em que Bonds remuneram mal seus investimentos. Parece-me que a época atual é esta: o que é caro continua caro, o que é barato continua barato. Eu defendo que o investidor não deve seguir à risca uma receita de bolo. Ele deve se adaptar em função do cenário. É concordância o fato de as small caps estarem depreciadas, mas numa recuperação econômica mundial elas disparam mais até q as empresas ótimas, essa deve ser a aposta daqueles que compram esse tipo de ações. O problema é q isso talvez leve muito tempo. Se vc tem paciência, ótimo! Mas percebo que o pessoal quer é ficar treidando com uma liquidez muito baixa...o índice de sucesso aqui é muito baixo, aposto. Confesso que nunca passei por um cenário como o atual em que houvesse uma discrepância tão grande entre empresas ótimas e estas cíclicas da CAFI. Não posso comprovar isso, mas quando a liquidez mundial se contrair do jeito que "promete", imagino que CGRA caia mais que CTIP ou ABEV. Os múltiplos de CGRA sempre estarão baixos, oscilarão em função do ambiente econômico. Já, ABEV ou CIEL são indiferentes a isso. Já vimos inúmeros foristas que compravam KROT a qualquer preço não voltar a postar...Convenhamos, isso não é argumento. Essas papos de internet sempre tendem a se embasar em exceções para comprovar uma regra. Não inverta as coisas, posso mostrar caminhões de ações de múltiplos baixos que desabaram estes anos, enquanto vc não conseguiria encher os dedos das mãos com outros exemplos como KROT. Então ficamos assim, com uma carteira CAFI fundamentalista é verdade, cujo objetivo deveria ser de anos a frente (aliás como bons gestores como FAMA ou Bogari fazem). Faz sentido recalibrá-la, então, todo mês?
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Post by greenball on Dec 4, 2015 8:35:22 GMT -3.5
Perfeito uqaz ... São escolas de pensamento distintas.
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uqaz
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Post by uqaz on Dec 4, 2015 8:54:43 GMT -3.5
Perfeito uqaz ... São escolas de pensamento distintas. greenball, assim como todo mundo "nasce" socialista e vai se tornando conservador, acho que todo investidor fundamentalista tbm tende a nascer "grahamista" kkk. Aliás, com o Buffet foi assim tbm neh? Repito, não acho que há escolas melhores que outras, só que há momentos de aplicação delas mais eficazes. Historicamente parece ser "melhor" estar comprado em empresas ótimas a maior parte do tempo. Empresas de múltiplos baixos entrariam como o temperinho da carteira de acoes. Claro, tudo muda numa época de irracionalidade aguda, a alocação pode conter mais empresas de múltiplos baixos. E é isso que me atrai na carteira CAFI, ela é um bom termômetro de momento de mercado. Em épocas de festa, ela bomba. Em épocas de marasmo ela performance melhor que as largue caps. Já em épocas de depressão ela tomba...o problema aqui é por quanto tempo mais isso tende a acontecer?
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Post by cadu28 on Dec 4, 2015 10:00:23 GMT -3.5
Perfeito uqaz ... São escolas de pensamento distintas. greenball, assim como todo mundo "nasce" socialista e vai se tornando conservador, acho que todo investidor fundamentalista tbm tende a nascer "grahamista" kkk. Aliás, com o Buffet foi assim tbm neh? Repito, não acho que há escolas melhores que outras, só que há momentos de aplicação delas mais eficazes. Historicamente parece ser "melhor" estar comprado em empresas ótimas a maior parte do tempo. Empresas de múltiplos baixos entrariam como o temperinho da carteira de acoes. Claro, tudo muda numa época de irracionalidade aguda, a alocação pode conter mais empresas de múltiplos baixos. E é isso que me atrai na carteira CAFI, ela é um bom termômetro de momento de mercado. Em épocas de festa, ela bomba. Em épocas de marasmo ela performance melhor que as largue caps. Já em épocas de depressão ela tomba...o problema aqui é por quanto tempo mais isso tende a acontecer? Concordo. Há uns 2 anos atrás comecei a deixar indicadores como o P/L em segundo plano, focando mais em estabilidade do fluxo de caixa e rentabilidade. Temos um cenário econômico desafiador pela frente, então nada melhor selecionar empresas sólidas, que consigam atravessar a tempestade sem se molhar muito. Cabe aqui citar uma famosa frase do Buffett, que prefere pagar um preço razoável por uma empresa boa, do que um preço bom por uma empresa razoável. OBS: eu não nasci socialista! Fui criado com meu pai criticando os sindicatos e o governo, e logo percebi o quanto eles só servem pra destruir nossa vida!
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Deleted
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Post by Deleted on Dec 4, 2015 13:42:16 GMT -3.5
Estava analisando com calma os últimos resultados de ETER e, além de uma piora no operacional, a empresa enfrenta forte queda de receita, ao mesmo tempo que precisa investir no desenvolvimento de novos produtos e novas fábricas, com o intuito de diminuir a atrelação do resultado ao amianto. Nesse cenário econômico, que não é nada favorável ao investimento, decidi sair da empresa, da qual era sócio fazia 6 anos. Vendi tudo e entrei em ABCB, aproveitando a forte queda de hoje.
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Deleted
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Post by Deleted on Dec 4, 2015 13:46:56 GMT -3.5
O que anda difícil é de fazer a troca de PRBC por ABCB (PRBC é boa empresa, mas ABCB está com indicadores melhores e vivenciando crescimento maior), pois a liquidez não ajuda. Única opção para encerrar a posição é fazer a cotação descer às portas de Hades rsrs
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Potuz
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Post by Potuz on Dec 4, 2015 18:43:49 GMT -3.5
Não é questão de preconceito, é uma questão de análise risco/retorno. Não existe empresa madura com múltiplos esticados que não esteja cara: ou seja uma empresa madura com múltiplos esticados significa que está sobrecomprada e é simples o que um investidor fundamentalista deve fazer (vender se está comprado ou não entrar se está fora). Já para o caso de uma empresa ótima que está com múltiplos muito esticados como é o caso que assumo você e o rst estão discutindo, ou seja CIEL, ABEV, MDIA, e por ai, então a situação é muito delicada. Todas são empresas que estão crescendo a um bom ritmo, apresentando muito bons resultados para o resto das empresas do setor, ou sendo as únicas empresas do setor de atuação etc... o problema desse tipo de empresas é se você realmente sabe calcular quando a empresa amadurecerá ou se você sabe realmente predecir que a empresa vai parar de crescer antes que o mercado precifique isso. Acredito que ninguém aqui consiga fazer isso: entre muitas coisas porque você não tem acesso a informação que profissionais de mercado tem (por exemplo pagar estagiários contando caminhões saindo diariamente das fábricas da PTBL, ou da ABEV), fazer sondeos aleatórios para ver se você bebe brahma quantas vezes por dia, etc... então os investidores PF devemos entender que não somos melhores que o mercado para empresas que realmente são acompanhadas pelo mercado. Talvez o Claudio66 pode fazer uma boa análise da EALT e decidir entrar antes que o FAMA entre, mas certamente tem que fazer mágica para entrar na CIEL antes que o FAMA. Então assumindo que os fundos e o mercado em geral tem informação de algumas empresas que você não tem, isso significa que você não vai se antecipar para sair de uma CIEL quando o mercado comece a virar a mão. Então, num momento em que uma empresa vai amadurecer, você prefere estar comprado numa boa CGRA com PL de 8, que de madura caia para um PL de 6 ou quere estar numa HGTX a P/L de 45? ou CIEL a P/L de 20... e por ai vai.... Já vimos inúmeros foristas que compravam KROT a qualquer preço não voltar a postar... Eu prefiro estar perdendo dinheiro em CMIG que vende energia elétrica do que estar ganhando pouco numa empresa que pode crescer menos que 5% um ano e a cotação descer para um razoável P/L de 10 e isso significar uma queda de 80%. Pra variar, discordo integralmente. Mas que isso não atrapalhe os andamentos da carteira CAFI, que pra mim é um importante balizador. Acho que não é uma questão de análise risco/retorno, e sim de escolas de pensamento. Vc e os colegas da carteira CAFI certamente possuem um viés mais grahamista. Porém, existem os buffetianos. A pergunta que fica é, qual é o acertado? Gostaria de ver o argumento daquela frase, eu não me considero de nenhuma daquelas escolas, e claramente os colegas da CAFI não tem um padrão claro de escolas de investimentos dada as diversidades de empresas de diferentes portes/setores crescimentos/dividendos etc. que aparecem na carteira mês a mês, então uma frase categórica dividindo o universo de investidores em uma dicotomia está condenada a ser simplista demais. não vejo a relevância deste comentário no que eu comentei... voltarei a explicar isto embaixo E uma aposta que estatisticamente deve dar certa a sua, pois está provado que a maioria dos investidores iniciantes na bolsa são perdedores no LP com respeito ao mercado em geral. De fato entre o pool de foristas é fácil induzir que a maioria são iniciantes simplesmente olhando as datas de nascimento. Isso ainda não responde nem discorda do meu comentário (que voltarei a explicitar embaixo). De fato não é argumento e a KROT foi só um exemplo, mas acredito que você não entendeu meu ponto ou simplesmente decidiu extrapolar o que eu disse. Eu comecei meu post com a frase que a decisão de não comprar empresas com múltiplos esticados era uma decisão de análise risco/retorno, é uma falácia pensar que eu afirmei que sempre comprar com múltiplos baixos não seria ariscado, então é irrelevante se você encontra um milhão de empresas com múltiplos baixos que dessabem. Ainda mais, para responder respeito a KROT: a minha afirmação foi categórica e a repito o 100% das empresas com múltiplos esticados deixarão de ter-los: As empresas indefectiblemente amadurecem ou deixam de crescer e como falei, empresas maduras ou sem crescimento não faz sentido estarem com múltiplos esticados, simples. Isso não é uma coisa que eu acho, ou que seja a minha crença, é um fato da vida e quem não entende esse simples fato não deve ter dinheiro dele/a na RV. Então repito esse ponto: não existe empresa que mantenha o tempo todo múltiplos esticados, para investir nesse tipo de empresa você tem que saber o momento de sair, então onde eu disse KROT pode botar qualquer outra empresa, CIEL, ABEV o qualquer uma, tenha certeza que CIEL não terá sempre um P/L de 20, isso não é sustentável. Já na outra ponta, eu nunca falei que seja melhor comprar empresas com múltiplos descontados em geral. Já ouvi um milhar de vezes o cliché do Buffet preferindo empresas boas a um preço razoável do que empresas razoáveis a um preço bom. Aqui eu só falei o fato autoevidente que empresas boas ou ótimas a preços caros são simplesmente mais ariscadas que empresas boas a preços descontados. Isso não deve ser malinterpretado como que eu estou falando que esteja errado investir em empresas com múltiplos esticados. Para aqueles que estão comprados em ABEV ou CIEL faz anos estão rindo a toa do resto da bolsa. De fato são empresas ótimas e investimentos fantásticos... em nenhum momento falei que não sejam, o único que eu disse é que elas em algum momento deixarão de crescer e a cotação deve ajustar os múltiplos para passar a ser uma empresa madura. Neste quesito concordamos, eu nunca gostei do fato da carteira fundamentalista mudar todo mês, mas já esta coisa foi discutida várias vezes no IM inclusive muito antes que eu more no Brasil, o fato é que o papel importante da CAFI é a discussão das empresas mesmas, e é preciso essa rotação mensal para ter um mínimo de participação. Se não fosse por essa variação eu nunca teria olhado empresas como EALT ou FESA por exemplo e tenho a CAFI para agradecer... acredito que o que perdemos em rotar a carteira todo mês ganhamos em ter as vezes boas recomendações que caso contrário não enxergaríamos.
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Post by greenball on Dec 4, 2015 20:18:21 GMT -3.5
Quando você diz que investir em empresas de múltiplos esticados é mais arriscado ? Faz baseado em que ? Se analisar volatilidade vera que não é ... Acho que todos concordam que um dia empresas de crescimento acelerado se tornarão maduras, isto é uma questão matemática ou a empresa dominaria o mundo. Mas não sei se é tão simples achar que é mais seguro apostar em empresas com múltiplos descontados devido a uma taxa modesta de crescimento ... Acho que muitos de nós, e eu incluído temos dificuldades em entender e avaliar empresas de alto crescimento de lucros, pois não ficamos confortáveis com projeções futuras ....
Em relação a escolas, todos nós fundamentalistas seguimos uma escola .. Acho que ninguém aqui teve a capacidade de criar uma nova escola de pensamento fundamentalista .... Aqui as pessoas são influenciadas ou por graham Buffet lynch fisher e etc .. Podemos até mesclar um pouco, mas no final a base da escola está ali nas nossas ações ...
Será que ambev é mais arriscada que bbas ou eter?
Gosto desse espaço justamente por ser aberto a discussão e nos tirar da zona de conforto intelectual ...
Desculpem os erros mas estou usando o celular ...
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Potuz
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Post by Potuz on Dec 4, 2015 21:09:34 GMT -3.5
Quando você diz que investir em empresas de múltiplos esticados é mais arriscado ? Faz baseado em que ? Baseado na observação autoevidente que postei: uma empresa com P/L de 20 que amadurece e tem crescimento perpétuo de 4%a.a. deve começar a cotizar num P/L mais razoável de 4, o que significa uma queda de 80% na cotação. Uma empresa nas mesmas condições com P/L de 8 terá uma queda de 50% só uma de P/L de 6 terá uma queda de 33% e por aí vai. Com isso concordo Não sei, são empresas de ramos diferentes, com perfiles diferentes e controladores muito diferentes. Nunca estaria na posição de colocar dinheiro numa ou a outra então não poderia comparar. A ABEV tem reduzido as receitas nos últimos anos, cotiza a 6 vezes o valor patrimonial e P/L de 22. O que tem é uma margem incrível e é a única do setor. ALPA4 está cara também com P/L de 11, também sem dívida e com liquidez melhor ainda mas em crescimento mais agressivo com 13%a.a. de crescimento nas receitas e DY de 10%: As duas são apostas de risco, qual é menos ariscada? se me perguntam a ALPA é menos ariscada e principalmente por estar mais barata, sendo também uma muito boa empresa.
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uqaz
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Post by uqaz on Dec 4, 2015 21:15:27 GMT -3.5
Potuz, conversar com vc é enebriante, parece que estou discutindo com livros teóricos de precificação de ações ou Administração de empresas. Excelente mesmo. Mas vamos lá, que os outros foristas se manifestem tbm! e claramente os colegas da CAFI não tem um padrão claro de escolas de investimentos dada as diversidades de empresas de diferentes portes/setores crescimentos/dividendos etc. que aparecem na carteira mês a mês, então uma frase categórica dividindo o universo de investidores em uma dicotomia está condenada a ser simplista demais.
Vc diz então que observando a carteira CAFI não posso concluir que seus votantes, em uníssono, não são grahamistas? Não faz sentido isso! Veja, as empresas deste mês, por exemplo (Por favor não me faça pesquisar a composição de todos os meses anteriores. Especificamente neste mês a carteira se comportou assim, mas aposto que a maioria esmagadora das composições passadas seguiu um padrão parecido), seus P/Ls da maior posição para a menor são: 3,06x, 5,36x, 2,36x, 4,39x, 3,49x, 9,81x, 17,55x, 4,08x, 4,16x, 7,59x, (negativo), 5,80x e 5,23x. Lembro que pelo modelo FCD, adotando uma taxa de desconto de 10%aa e crescimento 0%aa pra sempre, teríamos um P/L de 10x. Se vc não vê um padrão aí, eu não sei mais o que pensar. Veja quantos estão abaixo de 10x! Note, não são só P/L raquíticos, são tbm P/VPA em poucos décimos. Associar essa preferência a Ben Graham é inevitável, onde está a falsa dicotomia? Não me interessa a idade dos votantes, e sim o que eles expressam, e vê-se claramente uma tendência a procurar ações com múltiplos baratos, independentemente do respectivo crescimento de lucro das empresas. é uma falácia pensar que eu afirmei que sempre comprar com múltiplos baixos não seria ariscado, então é irrelevante se você encontra um milhão de empresas com múltiplos baixos que dessabem.
Eu não pensei nada não, não me acuse disto. Pra mim está claro que comprar empresas, seja de múltiplos esticados ou não é arriscado. Aliás, é vc que afirma ser mais arriscado invocando uma tal de análise risco/retorno. Não seria esta sim a falácia? O que é pior, uma empresa passar de um P/L de 20x para 17X ou de um P/L de 8x para 4x (caso mais comum dos últimos anos)? Enfim chego ao ponto que há tempos gostaria de conversar com alguém kkkk:
Ainda mais, para responder respeito a KROT: a minha afirmação foi categórica e a repito o 100% das empresas com múltiplos esticados deixarão de ter-los: As empresas indefectiblemente amadurecem ou deixam de crescer e como falei, empresas maduras ou sem crescimento não faz sentido estarem com múltiplos esticados, simples. Isso não é uma coisa que eu acho, ou que seja a minha crença, é um fato da vida e quem não entende esse simples fato não deve ter dinheiro dele/a na RV. Então repito esse ponto: não existe empresa que mantenha o tempo todo múltiplos esticados, para investir nesse tipo de empresa você tem que saber o momento de sair, então onde eu disse KROT pode botar qualquer outra empresa, CIEL, ABEV o qualquer uma, tenha certeza que CIEL não terá sempre um P/L de 20, isso não é sustentável.
Que bom que alguém enfim jogou isso! Quando vc afirma que uma empresa um dia deixará de ter múltiplos inchados pq parou de crescer (o que deveria fazer sentido) eu penso em duas coisas.
Inicialmente, confesso que nunca vi uma empresa maturando no mercado acionário nacional, o que não quer dizer muita coisa dado meu curto histórico de investimento de cerca de 5 anos apenas. Ainda, sempre que a empresa chega a este estágio, prestes a não precisar mais crescer pra justificar seus múltiplos, acontece um fenômeno interessante, rs, os controladores fecham o capital. Já tivemos vários exemplos disso, de empresas de múltiplos inchados serem fechadas. Lembro recentemente de CRUZ3. Tbm lembro de um papel cujo código era PRVI3 (Providência eu acho), uma empresa produtora de resinas usadas em fraldas e outros emborrachados. Tinha tbm a FFTL (Fosfertil), comprada pela Vale há uns anos. Enfim, exemplos não faltam, quando a empresa está entrando no "moto-contínuo", o capital costuma ser fechado.
Sublinhado coloquei uma de suas afirmações que até pode ser verdadeira, mas pela ênfase que vc deu parece que a empresa vai deixar de crescer de uma hora para outra. Não é assim, o ritmo de crescimento da empresa vai caindo, caindo...dá pra notar. Por exemplo, tirando este ano, a Ambev se encontra mais ou menos assim. Talvez M. Dias, mas não dá pra dizer muito. Tem a LAME tbm, mas acho que aqui existe falha gritante do mercado na precificação do papel.
Bom, por fim lembro o que acontece na vida real no Brasil. Aqui, as empresas grandes não parecem estagnar seu crescimento, elas bombam até mais que as small caps kkkk! Veja os bancões, financeiras e afins, são oligopólios e ainda assim não param de crescer. Estranhamente as empresas grandes ficam cada vez maiores aqui, o capitalismo de compadrio brilha em Banânia. Aquela história toda da matriz BTG (http://pt.wikipedia.org/wiki/Matriz_BCG), dos cometas às vacas leiteiras...aqui isso não é tão certo... as barreiras de entrada são imensas.
Por essas e outras, este seu temor de fim de crescimento repentino me parece infundado. Isso pode durar anos a fio...
Eu me pergunto, o que é mais fácil, confortável e rentável, observar o crescimento destas empresas de múltiplos inchados ou ser refém da esperança de fluxos notadamente estrangeiros que valorizem ações de múltiplos baixos de sustentabilidade duvidosa? O que a empiria NACIONAL diz sobre isso?
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Post by greenball on Dec 4, 2015 21:25:15 GMT -3.5
Quando você diz que investir em empresas de múltiplos esticados é mais arriscado ? Faz baseado em que ? Baseado na observação autoevidente que postei: uma empresa com P/L de 20 que amadurece e tem crescimento perpétuo de 4%a.a. deve começar a cotizar num P/L mais razoável de 4, o que significa uma queda de 80% na cotação. Uma empresa nas mesmas condições com P/L de 8 terá uma queda de 50% só uma de P/L de 6 terá uma queda de 33% e por aí vai. Com isso concordo Não sei, são empresas de ramos diferentes, com perfiles diferentes e controladores muito diferentes. Nunca estaria na posição de colocar dinheiro numa ou a outra então não poderia comparar. A ABEV tem reduzido as receitas nos últimos anos, cotiza a 6 vezes o valor patrimonial e P/L de 22. O que tem é uma margem incrível e é a única do setor. ALPA4 está cara também com P/L de 11, também sem dívida e com liquidez melhor ainda mas em crescimento mais agressivo com 13%a.a. de crescimento nas receitas e DY de 10%: As duas são apostas de risco, qual é menos ariscada? se me perguntam a ALPA é menos ariscada e principalmente por estar mais barata, sendo também uma muito boa empresa. Acho que você está baseando sua análise em um raciocínio que matematicamente pode fazer sentido, mas na prática não ... Não podemos medir o risco de investir em uma empresa pelo fato do PL 20 cair para um PL 10 do que um PL 10 cair para 8 ... Na verdade o risco seria dado pela chance de acontecer em cada cenário .. Sabe eu fico mais confortável com ações de PL baixo ou médio .. Mas não significa que eu esteja certo em evitar as ações de alto PL .. Acho que estou errado, por isso faço esse papel de advogado do diabo ... O mercado entende que Ambev é menos arriscada .. Eu tenho monjas dúvidas .. Entre Ambev e alpa, fico mais confortável com alpa .. Mas não sei se minha linha de raciocínio é a mais certa ... Será que a franquia Ambev não reduz o risco ? Será que a gestão não reduz o risco e por isso ela mais cara e com razão ?
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