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Post by jigsaw on Nov 29, 2015 15:24:40 GMT -3.5
ALMIRANTE , agradeço pelo retorno, essas empresas que eu havia citado (ABCB, BEES, BRSR, BBDC, BBAS, ITSA, ITUB, PRBC, PINE E SANB) estão definidas na bolsa como Setor: Financeiro e Outros = > Subsetor: Intermediários Financeiros => Segmento: Bancos, mas três das empresas que você citou estão enquadradas em outro Subsetor: BBSE está definido como Setor: Financeiro e Outros => Subsetor: Previdência e Seguros => Segmento: Seguradoras CIEL está definido como Setor: Financeiro e Outros => Subsetor: Serviços Financeiros Diversos => Segmento: Serviços Financeiros Diversos BRAP está definido como Setor: Financeiro e Outros => Subsetor: Holdings Diversificadas => Segmento: Holdings Diversificadas A minha dúvida neste caso é a seguinte: você define mais pelo setor não se preocupando muito com Subsetores (em outras palavras você coloca tudo no mesmo balaio), é isso? Eu achei interessante essa escolha sem distinção por Subsetor, afinal de contas o que importa mesmo seria o Setor, por favor corrija-me se eu estiver errado. Não separo subsetor, e por uma razão muito simples - os controladores ou participantes desses subsetores normalmente são os bancos maiores. Para provar minha teoria basta ver o que ocorreu esta semana em função do BTG - quando vai se esmiuçar quem está exposto ao Banco em si, aparecem por lá sempre os mesmos agentes. O mercado financeiro brasileiro é muito mais simples do que pensamos, e isso por si só é o calcanhar de aquiles do sistema. O efeito cascata de tudo que ocorre no setor é sempre imediato, e leva muito tempo para se restituir a ordem de grandeza e fundamentos de cada empresa do setor. É muito mais "maria vai com as outras" do que fundamentos. No dia que o mercado local for aberto aos grandes bancos estrangeiros (os de investimento principalmente), aí sim teremos que separar por sub-setor - pois a dinâmica será outra. Mas sabemos que a chance disso ocorrer é muito remota, visto que os banqueiros mandam na cocada (no mundo todo eles comandam). EU separo tudo em 8 setores = FINANCEIRO / SERVIÇOS / IMOBILIÁRIO / COMMODITIES / INDUSTRIAL / ALIMENTOS / CONSUMO / FUTUROS (Hedge). Classifico as empresas dentro desse leque, onde a empresa for mais atuante. Mas aonde você encaixaria Mineração, Siderurgia e Metalurgia, Construção e Transporte, Consumo Não Cíclico (agropecuária, materiais processados, bebidas, fumo, Produtos de Uso Pessoal e de Limpeza, saúde), Consumo Cíclico (Tecidos, Vestuário e Calçados, Mídias, Hoteis e Restaurantes, Viagens e Lazer), Telecomunicações e Tecnologia da Informação? Imagino que Petróleo, Gás e Biocombustíveis deve ficar em COMMODITIES, correto?
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Post by ALMIRANTE on Nov 29, 2015 15:53:54 GMT -3.5
Não separo subsetor, e por uma razão muito simples - os controladores ou participantes desses subsetores normalmente são os bancos maiores. Para provar minha teoria basta ver o que ocorreu esta semana em função do BTG - quando vai se esmiuçar quem está exposto ao Banco em si, aparecem por lá sempre os mesmos agentes. O mercado financeiro brasileiro é muito mais simples do que pensamos, e isso por si só é o calcanhar de aquiles do sistema. O efeito cascata de tudo que ocorre no setor é sempre imediato, e leva muito tempo para se restituir a ordem de grandeza e fundamentos de cada empresa do setor. É muito mais "maria vai com as outras" do que fundamentos. No dia que o mercado local for aberto aos grandes bancos estrangeiros (os de investimento principalmente), aí sim teremos que separar por sub-setor - pois a dinâmica será outra. Mas sabemos que a chance disso ocorrer é muito remota, visto que os banqueiros mandam na cocada (no mundo todo eles comandam). EU separo tudo em 8 setores = FINANCEIRO / SERVIÇOS / IMOBILIÁRIO / COMMODITIES / INDUSTRIAL / ALIMENTOS / CONSUMO / FUTUROS (Hedge). Classifico as empresas dentro desse leque, onde a empresa for mais atuante. Mas aonde você encaixaria Mineração, Siderurgia e Metalurgia, Construção e Transporte, Consumo Não Cíclico (agropecuária, materiais processados, bebidas, fumo, Produtos de Uso Pessoal e de Limpeza, saúde), Consumo Cíclico (Tecidos, Vestuário e Calçados, Mídias, Hoteis e Restaurantes, Viagens e Lazer), Telecomunicações e Tecnologia da Informação? Imagino que Petróleo, Gás e Biocombustíveis deve ficar em COMMODITIES, correto? Exemplo de classificação das empresas por setor, sendo que algumas empresas poderiam ser classificadas em mais setores: FINANCEIRO - bancos, seguradoras, empresas de crédito (cartões), corretoras e agentes financeiros (BVMF), holdings do setor, etc .... SERVIÇOS - tecnologia, educação, saúde pessoal, hotelaria, telefonia, setor elétrico, saneamento, transporte, concessões rodoviárias, empresas de logística, etc .... IMOBILIÁRIO - construção, construtoras, imobiliárias, fundos imobiliários e correlatos, etc... COMMODITIES (setor primário) - petróleo, gás, industria sucroalcooleira, mineração, papel e celulose, petroquímico, etc ... INDUSTRIAL (setor de transformação) - metalurgia, metal-mecânico, veículos e similares, industria têxtil e calçadista, industria em geral base para o setor de consumo ALIMENTOS - agronegócio, hortifrúti, bebidas, perecíveis em geral, etc ... CONSUMO - varejo, franquias, produtos de uso pessoal, higiene, limpeza e industria farmacêutica, etc ... FUTUROS (hedge) - câmbio, ações, commodities , etc ... OBS: sigo um padrão bem pessoal de classificação, mais relacionado com a posição da empresa na cadeia produtiva (primária / secundária e terciária).
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Post by jigsaw on Nov 29, 2015 16:11:40 GMT -3.5
Mas aonde você encaixaria Mineração, Siderurgia e Metalurgia, Construção e Transporte, Consumo Não Cíclico (agropecuária, materiais processados, bebidas, fumo, Produtos de Uso Pessoal e de Limpeza, saúde), Consumo Cíclico (Tecidos, Vestuário e Calçados, Mídias, Hoteis e Restaurantes, Viagens e Lazer), Telecomunicações e Tecnologia da Informação? Imagino que Petróleo, Gás e Biocombustíveis deve ficar em COMMODITIES, correto? Exemplo de classificação das empresas por setor, sendo que algumas empresas poderiam ser classificadas em mais setores: FINANCEIRO - bancos, seguradoras, empresas de crédito (cartões), corretoras e agentes financeiros (BVMF), holdings do setor, etc .... SERVIÇOS - tecnologia, educação, saúde pessoal, hotelaria, telefonia, setor elétrico, saneamento, transporte, concessões rodoviárias, empresas de logística, etc .... IMOBILIÁRIO - construção, construtoras, imobiliárias, fundos imobiliários e correlatos, etc... COMMODITIES (setor primário) - petróleo, gás, industria sucroalcooleira, mineração, papel e celulose, petroquímico, etc ... INDUSTRIAL (setor de transformação) - metalurgia, metal-mecânico, veículos e similares, industria têxtil e calçadista, industria em geral base para o setor de consumo ALIMENTOS - agronegócio, hortifrúti, bebidas, perecíveis em geral, etc ... CONSUMO - varejo, franquias, produtos de uso pessoal, higiene, limpeza e industria farmacêutica, etc ... FUTUROS (hedge) - câmbio, ações, commodities , etc ... OBS: sigo um padrão bem pessoal de classificação, mais relacionado com a posição da empresa na cadeia produtiva (primária / secundária e terciária). Interessante essa sua classificação pessoal, ALMIRANTE , estou vendo que você incluiu fundos imobiliários no mesmo setor de empresas do setor correlato (ALSC, BRML, BRPR, AGRO, IGTA, MULT, SCAR, etc.), aproveitando, qual sua opinião a respeito desse veículo (FIIs)? acredita ser tão ou mais interessante que o investimento direto em imóveis? ou seria apenas mais um alternativa para diversificação? possui aplicações nesse produto? considera tão importante como investir em empresas específicas do setor como as que assinalei acima? Desculpe as inúmeras perguntas, mas é que quanto mais eu estudo o mercado acionário, mais aumentam as minhas dúvidas, hehe.
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Post by ALMIRANTE on Nov 29, 2015 16:25:35 GMT -3.5
Exemplo de classificação das empresas por setor, sendo que algumas empresas poderiam ser classificadas em mais setores: FINANCEIRO - bancos, seguradoras, empresas de crédito (cartões), corretoras e agentes financeiros (BVMF), holdings do setor, etc .... SERVIÇOS - tecnologia, educação, saúde pessoal, hotelaria, telefonia, setor elétrico, saneamento, transporte, concessões rodoviárias, empresas de logística, etc .... IMOBILIÁRIO - construção, construtoras, imobiliárias, fundos imobiliários e correlatos, etc... COMMODITIES (setor primário) - petróleo, gás, industria sucroalcooleira, mineração, papel e celulose, petroquímico, etc ... INDUSTRIAL (setor de transformação) - metalurgia, metal-mecânico, veículos e similares, industria têxtil e calçadista, industria em geral base para o setor de consumo ALIMENTOS - agronegócio, hortifrúti, bebidas, perecíveis em geral, etc ... CONSUMO - varejo, franquias, produtos de uso pessoal, higiene, limpeza e industria farmacêutica, etc ... FUTUROS (hedge) - câmbio, ações, commodities , etc ... OBS: sigo um padrão bem pessoal de classificação, mais relacionado com a posição da empresa na cadeia produtiva (primária / secundária e terciária). Interessante essa sua classificação pessoal, ALMIRANTE , estou vendo que você incluiu fundos imobiliários no mesmo setor de empresas do setor correlato (ALSC, BRML, BRPR, AGRO, IGTA, MULT, SCAR, etc.), aproveitando, qual sua opinião a respeito desse veículo (FIIs)? acredita ser tão ou mais interessante que o investimento direto em imóveis? ou seria apenas mais um alternativa para diversificação? possui aplicações nesse produto? considera tão importante como investir em empresas específicas do setor como as que assinalei acima? Desculpe as inúmeras perguntas, mas é que quanto mais eu estudo o mercado acionário, mais aumentam as minhas dúvidas, hehe. Não confio nessa modalidade, o Brasil não tem maturidade e nem honestidade nesse setor. Prefiro o imóvel em si, mesmo com menor liquidez. Se o setor imobiliário passar por uma grande crise (estamos caminhando pra isso), estes fundos que vão virar pó rapidamente - pela liquidez. Quanto a juntar instrumentos financeiros de cotas do setor imobiliário e a própria indústria do setor, vejo toda correlação. Quanto ao momento de cada segmento dentro do espaço tempo, ai surge a possibilidade de você ficar exposto ao setor com menor ou maior risco. No caso dos FIIs, você tem a opção de diluir este risco e também o de ter acesso a setores da economia que num investimento isolado não seria possível. O problema que vejo é a credibilidade do que é oferecido no setor, sendo que o único que operei foi o do BB (agências). Mas tem colegas aqui que adoram e muitos tem tido bons retornos.
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Post by jigsaw on Nov 29, 2015 16:43:51 GMT -3.5
Interessante essa sua classificação pessoal, ALMIRANTE , estou vendo que você incluiu fundos imobiliários no mesmo setor de empresas do setor correlato (ALSC, BRML, BRPR, AGRO, IGTA, MULT, SCAR, etc.), aproveitando, qual sua opinião a respeito desse veículo (FIIs)? acredita ser tão ou mais interessante que o investimento direto em imóveis? ou seria apenas mais um alternativa para diversificação? possui aplicações nesse produto? considera tão importante como investir em empresas específicas do setor como as que assinalei acima? Desculpe as inúmeras perguntas, mas é que quanto mais eu estudo o mercado acionário, mais aumentam as minhas dúvidas, hehe. Não confio nessa modalidade, o Brasil não tem maturidade e nem honestidade nesse setor. Prefiro o imóvel em si, mesmo com menor liquidez. Se o setor imobiliário passar por uma grande crise (estamos caminhando pra isso), estes fundos que vão virar pó rapidamente - pela liquidez. Quanto a juntar instrumentos financeiros de cotas do setor imobiliário e a própria indústria do setor, vejo toda correlação. Quanto ao momento de cada segmento dentro do espaço tempo, ai surge a possibilidade de você ficar exposto ao setor com menor ou maior risco. No caso dos FIIs, você tem a opção de diluir este risco e também o de ter acesso a setores da economia que num investimento isolado não seria possível. O problema que vejo é a credibilidade do que é oferecido no setor, sendo que o único que operei foi o do BB (agências). Mas tem colegas aqui que adoram e muitos tem tido bons retornos. ALMIRANTE , eu discordo da sua frase em destaque, embora respeite. Eu considero os fundos imobiliários uma alternativa bem interessante a compra direta de imóveis, principalmente em grandes empreeendimentos antes acessível apenas a grandes investidores, fundos de pensão por exemplo, e também bem menos propenso a riscos do que empresas que atuam no setor imobiliário, como essas que eu citei anteriormente (ALSC, BRML, BRPR, AGRO, IGTA, MULT, SCAR, etc.), me parece que elas sentem mais as mudanças de conjunturas econômicas, prova disso é a enorme variação do valor de mercado delas frente aos grandes FIIs, talvez as grandes construtoras (CYRE, EVEN, EZTC, GFSA, JHSF, MRVE, TCSA, etc.) tenham uma segurança maior nesse setor, mas mesmo assim também podem sofrer bastante em momentos de crise.
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Post by elshay01 on Nov 29, 2015 17:10:51 GMT -3.5
Meus votos: BBAS - acredito que o banco esteja descontado, apesar de ter um risco estatal sempre presente. ITSA - comprei em outubro. Vejo que o banco está bem barato, próximo do valor patrimonial e proximo a linha de suporte de LP. Provavelmente dividendos em dezembro. UNIP6 - talvez seja minha aposta no setor. Está bem descontada, com lucros desde 2012. O ponto negativo é a Tecsis, mas a empresa parece que não vai colocar dinheiro na coligada. CMIG - uma das minhas maiores posições, e até postei no tópico específico, ganhou o Leilão D, e era como a empresa queria. Acredito em diminuição da dívida e aumento do lucro. VIVT - a melhor e maior do setor. Negociada abaixo do valor patrimonial e com perspectiva de crescimento via aquisições. Boa pagadora de dividendos até agora.
*OBS: não cito vale pq o curto prazo nao está bom, mas para longuíssimo prazo, pode ser interessante, uma vez que o mercado é cíclico. O problema é que graficamente falando está dentro de um canal de baixa e nao se sabe até onde vai.
Bom final de semana a todos
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Post by ALMIRANTE on Nov 29, 2015 18:26:20 GMT -3.5
Não confio nessa modalidade, o Brasil não tem maturidade e nem honestidade nesse setor. Prefiro o imóvel em si, mesmo com menor liquidez. Se o setor imobiliário passar por uma grande crise (estamos caminhando pra isso), estes fundos que vão virar pó rapidamente - pela liquidez. Quanto a juntar instrumentos financeiros de cotas do setor imobiliário e a própria indústria do setor, vejo toda correlação. Quanto ao momento de cada segmento dentro do espaço tempo, ai surge a possibilidade de você ficar exposto ao setor com menor ou maior risco. No caso dos FIIs, você tem a opção de diluir este risco e também o de ter acesso a setores da economia que num investimento isolado não seria possível. O problema que vejo é a credibilidade do que é oferecido no setor, sendo que o único que operei foi o do BB (agências). Mas tem colegas aqui que adoram e muitos tem tido bons retornos. ALMIRANTE , eu discordo da sua frase em destaque, embora respeite. Eu considero os fundos imobiliários uma alternativa bem interessante a compra direta de imóveis, principalmente em grandes empreeendimentos antes acessível apenas a grandes investidores, fundos de pensão por exemplo, e também bem menos propenso a riscos do que empresas que atuam no setor imobiliário, como essas que eu citei anteriormente (ALSC, BRML, BRPR, AGRO, IGTA, MULT, SCAR, etc.), me parece que elas sentem mais as mudanças de conjunturas econômicas, prova disso é a enorme variação do valor de mercado delas frente aos grandes FIIs, talvez as grandes construtoras (CYRE, EVEN, EZTC, GFSA, JHSF, MRVE, TCSA, etc.) tenham uma segurança maior nesse setor, mas mesmo assim também podem sofrer bastante em momentos de crise. Quando falo virar pó, quero dizer que perderão valor rapidamente - mais rápido do que os imóveis em si. Não podemos brincar com essa crise, pois se os governantes continuarem na atual trajetória - teremos sérios problemas no próximo ano.
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tatav
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Post by tatav on Nov 29, 2015 18:38:25 GMT -3.5
Caríssimos, Seguem meus votos para a CAFI de dezembro/15:
bbas3 - Apesar de estatal, o banco tem vantagem competitiva muito grande pela permeabilidade no funcionalismo público e dentre o público universitário. Ainda, adquiri-se participação em CIEL3 e BBSE3, que são empresas com enorme potencial de mercado no Brasil. cgra4 - Num cenário conturbado como o nosso, empresa sem dívidas é a pedida. eztc3 - Extremamente descontada para a melhor construtora em bolsa. Praticamente sem dívidas. cmig3 - Gigante do setor elétrico. Aposta para longo prazo com essa cotação. fesa4 - Empresa muito sólida com fluxo de caixa constante e praticamente zerada de dívidas. itsa4 - Melhor banco do país com P/L de 5,26 e dividendos de mais de 5%. brap4 - Apesar de arriscado nesse momento de crise das commodities e de tragédia ambiental, é boa escolha para o longo prazo pelas vantagens competitivas. Queda demasiada da cotação. vvar11 - Dentre os maiores grupos varejistas do país. Setor muito cíclico: cotação caiu (muito) e a oportunidade apareceu.
Apesar de não poder votar em mais empresas, gostaria de ressaltar a segurança do setor da taee11, assim como da oportunidade grande que apareceu com a queda de seer3, que é a melhor do setor.
Abraços a todos!
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Post by jigsaw on Nov 29, 2015 18:43:35 GMT -3.5
ALMIRANTE , eu discordo da sua frase em destaque, embora respeite. Eu considero os fundos imobiliários uma alternativa bem interessante a compra direta de imóveis, principalmente em grandes empreeendimentos antes acessível apenas a grandes investidores, fundos de pensão por exemplo, e também bem menos propenso a riscos do que empresas que atuam no setor imobiliário, como essas que eu citei anteriormente (ALSC, BRML, BRPR, AGRO, IGTA, MULT, SCAR, etc.), me parece que elas sentem mais as mudanças de conjunturas econômicas, prova disso é a enorme variação do valor de mercado delas frente aos grandes FIIs, talvez as grandes construtoras (CYRE, EVEN, EZTC, GFSA, JHSF, MRVE, TCSA, etc.) tenham uma segurança maior nesse setor, mas mesmo assim também podem sofrer bastante em momentos de crise. Quando falo virar pó, quero dizer que perderão valor rapidamente - mais rápido do que os imóveis em si. Não podemos brincar com essa crise, pois se os governantes continuarem na atual trajetória - teremos sérios problemas no próximo ano. Entendi, ALMIRANTE , aproveitando para abordar um pouco mais a questão da crise, tomando um gancho nesta sua classificação: FINANCEIRO - bancos, seguradoras, empresas de crédito (cartões), corretoras e agentes financeiros (BVMF), holdings do setor, etc ....SERVIÇOS - tecnologia, educação, saúde pessoal, hotelaria, telefonia, setor elétrico, saneamento, transporte, concessões rodoviárias, empresas de logística, etc ....IMOBILIÁRIO - construção, construtoras, imobiliárias, fundos imobiliários e correlatos, etc...COMMODITIES (setor primário) - petróleo, gás, industria sucroalcooleira, mineração, papel e celulose, petroquímico, etc ...INDUSTRIAL (setor de transformação) - metalurgia, metal-mecânico, veículos e similares, industria têxtil e calçadista, industria em geral base para o setor de consumoALIMENTOS - agronegócio, hortifrúti, bebidas, perecíveis em geral, etc ... CONSUMO - varejo, franquias, produtos de uso pessoal, higiene, limpeza e industria farmacêutica, etc ... FUTUROS (hedge) - câmbio, ações, commodities , etc ...Na sua opinião quais setores poderão ser mais afetados num eventual aumento de crise econômica, os setores mais badalados (indicados em azul), ou os menos badalados (demais setores)?? Essa minha classificação em termos de + ou - badalados foi mais por questão de sensibilidade, mas se você tiver uma percepção diferente da minha fique a vontade para comentar. Eu entendo que setores Financ., Commodities e Industrial podem sofrer um impacto maior nessa eventual crise, talvez pela grande representatividade na economia de uma forma geral, relação com dólar, investidores estrangeiros, risco Brasil, > % percentual do PIB, entre outras questões.
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Deleted
Deleted Member
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Post by Deleted on Nov 29, 2015 19:47:48 GMT -3.5
ALMIRANTE , eu discordo da sua frase em destaque, embora respeite. Eu considero os fundos imobiliários uma alternativa bem interessante a compra direta de imóveis, principalmente em grandes empreeendimentos antes acessível apenas a grandes investidores, fundos de pensão por exemplo, e também bem menos propenso a riscos do que empresas que atuam no setor imobiliário, como essas que eu citei anteriormente (ALSC, BRML, BRPR, AGRO, IGTA, MULT, SCAR, etc.), me parece que elas sentem mais as mudanças de conjunturas econômicas, prova disso é a enorme variação do valor de mercado delas frente aos grandes FIIs, talvez as grandes construtoras (CYRE, EVEN, EZTC, GFSA, JHSF, MRVE, TCSA, etc.) tenham uma segurança maior nesse setor, mas mesmo assim também podem sofrer bastante em momentos de crise. Quando falo virar pó, quero dizer que perderão valor rapidamente - mais rápido do que os imóveis em si. Não podemos brincar com essa crise, pois se os governantes continuarem na atual trajetória - teremos sérios problemas no próximo ano. ALMIRANTESobre essa questão das cotas perderem valor, eu acho que não seria um grande problema. Grande parte das pessoas que investem em imóveis têm como foco receber renda, elas não estão pensando em vender o imóvel. Lógico que precisa ver qual a causa da desvalorização das cotas, se foi por uma crise geral que derrubou todo o mercado; se foi por fuga de investidores buscando investimentos mais atrativos; se há algum problema no imóvel (pendências judiciais); se a depreciação do imóvel está associada com a decadência da região onde ele está localizado, etc. Por outro lado, se esse investidor que busca renda vender seu imóvel que valorizou 100% e quiser comprar outro imóvel para continuar recendo renda ele iria encontrar outros imóveis que também se valorizaram 100%, ou seja, ele não vai poder gastar o dinheiro desse lucro, pois se assim o fizesse não conseguiria comprar um imóvel no mesmo padrão para continuar recebendo renda. Isso sem contar os impostos sobre o lucro. Eu confesso que para nós que estamos na bolsa e buscamos sempre a valorização dos ativos, para poder realizar lucro, mudar esse ponto de vista em relação aos FII´s é fundamental. Vou contar a besteira que fiz quando eu comecei a investir em FII´s em 2014. Na época eu ainda tinha esse raciocínio de buscar apenas valorização de cota para poder vender mais caro. Bem, atraído por uma RMG do CEOC11B e juntando a isso minha total ignorância e preguiça em estudar o assunto FII´s eu acabei comprando cotas do referido fundo pensando apenas na RMG (parecia um investidor de OIBR4 que apesar do ativo estar caindo há anos comprava o papel com o argumento dos DY). O problema era que na época o fundo estava com vacância de 100% por ser um prédio novo e com localização ruim lá no RJ. Eu sabia disso na época, mas me deslumbrei com a RMG e pensei que eles acabariam locando o imóvel antes do fim da RMG. Resumindo: desde que eu comprei esse FII, ele chegou a desvalorizar a cota uns 30% ou mais, não me lembro bem, e eu, com o pensamento focado em cotação, acabei vendendo as cotas com prejuízo. Passados alguns meses eles acabaram locando todos os imóveis do fundo para TIM por um período de 15 anos e a cota voltou a se valorizar. No final das contas perdi dinheiro por ser afobado, desinformado e não entender direito que eu estava investindo num imóvel (com todas as características que esse tipo de investimento traz) e não necessariamente num "papel" que eu poderia me desfazer a qualquer momento com a maior facilidade do mundo. Hoje em dia eu posso dizer que ainda sou leigo em FIIs, pois tenho preguiça em estudar sobre eles, mas agora mudei a forma de pensar sobre eles: os vejo como um pedaço de um imóvel que eu tenho alugado e não como um ativo que eu busque a valorização para vender a qq momento. Continuo comprando, mas agora pelo menos tomo alguns cuidados de me informar com o básico. Abraço.
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Post by rodolfosrb on Nov 29, 2015 20:03:07 GMT -3.5
Me desculpem não justificar... estou um pouco enrolado, mas não queria ficar de fora. Estou votando nas empresas de minha carteira que mantenho como positivas PRBC, CGRA, BBAS e VIVT. As demais de minha carteira, umas estão sob avaliação e outras esperando janela pra sair.
Valeu!
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Post by ancasodi on Nov 29, 2015 22:39:54 GMT -3.5
Achei o novo forum, tava com saudade de ler a opinião dessa galera. No infomoney teclava como AF/AT.
sds,
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Potuz
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Post by Potuz on Nov 30, 2015 6:25:26 GMT -3.5
Achei o novo forum, tava com saudade de ler a opinião dessa galera. No infomoney teclava como AF/AT. sds, Seja bem-vindo, ainda da tempo hoje para pagar o DARF e votar na CAFI
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Potuz
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Post by Potuz on Nov 30, 2015 6:47:11 GMT -3.5
Meus votos para novembrodezembro continuam sendo os mesmos essencialmente nos últimos 18 meses (com excepção que não posso votar na BEMA). BBAS VALE CMIG, três gigantes cotadas a preço de mico. A CMIG diminuiu muito o risco de perder capacidade de geração no último leilão e a cotação ainda não reflete isso. Certamente os 2,2Bi devem afetar o caixa da empresa, porém ela tem adquirido recursos sem problemas no passado. Resta saber se o financeiro vai pesar no resultado tanto assim como o mercado precifica. A VALE tem só notícias ruins vindo de todos lados, o preço do minério, as multas de Mariana, quedas na demanda chinesa, etc. Porém o preço do minério não pode continuar a cair porque todas as mineiras quebrariam, as multas no caso da Mariana já são refletidas na cotação faz algum tempo, as quedas na demanda chinesa devem ser também acompanhadas em parte por quedas da oferta de concorrentes pequenas. A BBAS não vou nem falar pois considero pornografia e vai contra das regras do fórum. EALT A empresa apresentou um resultado bom no 3T15, ainda não sabemos se foi fora da curva pois os aumentos foram em decorrência do aumento do dólar e de pedidos não repetitivos do exterior, mas fica claro que a empresa se beneficia com a situação da moeda nacional. Em setores cíclicos como a indústria, é sempre bom se posicionar em situações assim de pânico, especialmente com empresas sem liquidez alguma. Eu levantei a dúvida sobre um ponto relativo á contratos de fianças no tópico dela que está realmente me fazendo rever a minha posição, mas por enquanto mantenho meu voto.
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Post by salcedo on Nov 30, 2015 9:31:26 GMT -3.5
Potuz, com a vale estas parecendo mais torcedor que fundamentalista, cuidado com os paradigmas!
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Potuz
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Post by Potuz on Nov 30, 2015 9:34:43 GMT -3.5
Potuz, com a vale estas parecendo mais torcedor que fundamentalista, cuidado com os paradigmas! Pelo contrário, eu estou fundamentando a minha compra, não vejo aonde é que estou torcendo. EDIT: se torço então torceria para que as quedas continuem e eu consiga comprar mais ainda.
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Post by salcedo on Nov 30, 2015 9:40:06 GMT -3.5
Potuz, com a vale estas parecendo mais torcedor que fundamentalista, cuidado com os paradigmas! Pelo contrário, eu estou fundamentando a minha compra, não vejo aonde é que estou torcendo. EDIT: se torço então torceria para que as quedas continuem e eu consiga comprar mais ainda. O minério segue em queda livre, ademais do problema da samarco, o fundamento é o preço da ação?
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Potuz
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Post by Potuz on Nov 30, 2015 10:11:19 GMT -3.5
Pelo contrário, eu estou fundamentando a minha compra, não vejo aonde é que estou torcendo. EDIT: se torço então torceria para que as quedas continuem e eu consiga comprar mais ainda. O minério segue em queda livre, ademais do problema da samarco, o fundamento é o preço da ação? O evento da Samarco é um evento pontual e como indicado representaria no máximo o EBIT da empresa em 6 meses e distribuído em vários anos. O preço do minério é também uma questão para especulador, seria como decidir comprar ou não por aumentos temporários na cotação do dólar. Para quem tem um perfil como o meu de investidor para vários anos essas questões são irrelevantes e de fato eu nem me ligo no noticiário. Eu já deixei claro que não giro a minha carteira, não vejo porque deveria me preocupar com noticias pontuais. O fato é que a empresa é lucrativa, que vem reduzindo dramáticamente os custos operacionais, com um produto que não depende da estabilidade econômica nacional e uma conta simples de fluxo de caixa indica que o mercado está precificando prejuízo nos próximos 5 anos. Eu não preciso muito mais do que isso para comprar. Se a cotação continua em queda que assim seja, eu não preciso aquele dinheiro de aqui a 25 anos. Ja alguém que está procurando um swing de 2-18 meses, então sim, talvez olhar para a Samarco seja importante, como não é a minha filosofia de investimento, não me importo.
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Post by salcedo on Nov 30, 2015 10:17:36 GMT -3.5
O minério segue em queda livre, ademais do problema da samarco, o fundamento é o preço da ação? O evento da Samarco é um evento pontual e como indicado representaria no máximo o EBIT da empresa em 6 meses e distribuído em vários anos. O preço do minério é também uma questão para especulador, seria como decidir comprar ou não por aumentos temporários na cotação do dólar. Para quem tem um perfil como o meu de investidor para vários anos essas questões são irrelevantes e de fato eu nem me ligo no noticiário. Eu já deixei claro que não giro a minha carteira, não vejo porque deveria me preocupar com noticias pontuais. O fato é que a empresa é lucrativa, com um produto que não depende da estabilidade econômica nacional e uma conta simples de fluxo de caixa indica que o mercado está precificando prejuízo nos próximos 5 anos. Eu não preciso muito mais do que isso para comprar. Se a cotação continua em queda que assim seja, eu não preciso aquele dinheiro de aqui a 25 anos. Ja alguém que está procurando um swing de 2-18 meses, então sim, talvez olhar para a Samarco seja importante, como não é a minha filosofia de investimento, não me importo. Me desculpa se não entendo esta lógica, se é para indicar uma carteira, não é a que possues, mas a que crês que hoje seria uma boa para o futuro e me parece sensato levar em consideração o melhor momento para compra, pois mesmo sendo investidor de longo prazo, não prejudica em nada comprar pelo menor preço possível.Ou me equivoco?
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Potuz
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Post by Potuz on Nov 30, 2015 10:29:40 GMT -3.5
Me desculpa se não entendo esta lógica, se é para indicar uma carteira, não é a que possues, mas a que crês que hoje seria uma boa para o futuro e me parece sensato levar em consideração o melhor momento para compra, pois mesmo sendo investidor de longo prazo, não prejudica em nada comprar pelo menor preço possível.Ou me equivoco? Não se equivoca, e de fato tem pessoas que votam na CAFI com um perfil de especulação naquele sentido. O Cadu as vezes justifica os votos deles com empresas que estejam em tendência de alta, ou pela situação política local, etc... eu não me importo com essas coisas e só voto no que me parece bom desde o ponto de vista fundamentalista. Já as empresas que voto estão na minha carteira e isso é muito natural: são as empresas das quais eu conheço o negócio, se eu tivesse tempo, forças e capacidade para estudar outras empresas e entrar convencido como estou neste momento em minha carteira então talvez votaria em FESA, CARD, CGRA, GRND ou várias outras que passaram pelo meu radar nos últimos anos mas não me convenceram completamente. Como eu sou uma pessoa que não muda muito de carteira, é natural que mantenha os mesmos votos por períodos mais longos.
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