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Post by rst on Oct 30, 2017 10:38:26 GMT -3.5
Rst, BPHA3 está no seu radar? me parece uma profarma piorada, até patrimonio liquido negativo... está em reestruturação profunda, foi vendida para a Wtorre com o desafio de reerguer a rede. Estava pensando em alocar uma aposta pequena em BPHA3 e Profarma... Relatório do fundo trópico inteiramente dedicado à Profarma. www.tropicoinvest.com/wp-content/uploads/2017/10/Relatorio-Trimestral-de-Gestao-3trimestre-2017.pdfApesar de considerar o texto muito bom, de minha parte, as ressalvas que faço são: - eles subestimam as dificuldades para se deixar a rede rosario em ordem; - panvel fez a transição da distribuição para o varejo através de crescimento orgânico e com lucro. Profarma tem feito a mudança através de aquisições de redes problemáticas e deficitárias. Tenho minhas dúvidas sobre a grande mudança que ocorrerá quando atingirem 250 lojas; - panvel e raiadrogasil cresceram tomando espaço das farmácias de bairro. Hoje este processo está praticamente encerrado nos grandes centros do sudeste e as grandes redes disputam espaço entre si. Não vejo margem para a Profarma promover um expansão de lojas tão agressiva como a havida na última década. Onde houver este espaço, é provável que seja ocupado antes pelas concorrentes. Com estas ressalvas, acho que a tese de investimento tem algum apelo. Vale como uma aposta para uma pequena parte do capital. , tomei a liberdade de mover sua mensagem para o tópico da própria empresa. Respondendo a sua pergunta, acompanho BPHA muito superficialmente, apenas por curiosidade, mas não tenho qualquer interesse em comprar ações dela. Minha visão é de que ela não foi vendida para tentarem recuperá-la, mas tão somente para livrar uma eventual responsabilidade dos fundos do BTG na provável falência. Acredito que a empresa permanecerá como um Zumbi por cerca de 2 ou 3 anos após a venda feita pelo BTG e só então, superado os prazos legais de responsabilização do antigo controlador/administrador, terá a falência decretada. |
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Post by Neomalthusiano on Nov 1, 2017 5:22:52 GMT -3.5
Rst, BPHA3 está no seu radar? me parece uma profarma piorada, até patrimonio liquido negativo... está em reestruturação profunda, foi vendida para a Wtorre com o desafio de reerguer a rede. Estava pensando em alocar uma aposta pequena em BPHA3 e Profarma... , tomei a liberdade de mover sua mensagem para o tópico da própria empresa. Respondendo a sua pergunta, acompanho BPHA muito superficialmente, apenas por curiosidade, mas não tenho qualquer interesse em comprar ações dela. Minha visão é de que ela não foi vendida para tentarem recuperá-la, mas tão somente para livrar uma eventual responsabilidade dos fundos do BTG na provável falência. Acredito que a empresa permanecerá como um Zumbi por cerca de 2 ou 3 anos após a venda feita pelo BTG e só então, superado os prazos legais de responsabilização do antigo controlador/administrador, terá a falência decretada. Sobre a Br Pharma, eu assino embaixo o que o Rst escreveu. Sobre farmácias, não gosto muito do modelo de negócios não. Existe muita concorrência no setor. Se os grandes laboratórios farmacêuticos brasileiros tivessem ações na bolsa, eu com com certeza teria comprado algumas ações a partir de 2010. Entretanto, para os distribuidores, ao meu ver, um fator muito importante é o aviamento. Muitas vezes um bom ponto pode ser a diferença entre uma unidade que dá lucro ou prejuízo e esse é um fator que não pode ser mensurado no balanço, a princípio. Se a administração for séria e experiente no ramo, existe a chance (mesmo que eu não acredite, no caso em tela) de uma reviravolta nos negócios, porque o investimento nas melhores unidades, extinguindo as demais, pode proporcionar o retorno desejado. Nunca debrucei em detalhes no caso Br Pharma, por assim como alguns outros colegas do fórum, ter sempre enxergado essa empresa como uma canoa furada. Acredito que nas circunstâncias atuais, a expansão das redes está ameaçada. Para empresas de grande porte, não compensa se expandir para áreas menos centrais muitas vezes, por causa do tamanho do negócio. E nas áreas mais centras existe a concorrência, como também a ameaça, hoje ainda bem incipiente, dos concorrentes virtuais. É um negócio que ainda tem que melhorar muito, mas, comprei por exemplo na Netfarma recentemente e gostei muito. Algumas drogarias físicas de São Paulo oferecem até preços melhores e mais opções de fabricantes, embora o serviço delas ainda tenha que melhorar. Para quem é pequeno e está mais afastado, existe uma certa segurança nos fatores proximidade com o público e falta de fiscalização (antes da proibição os antibióticos eram cerca de 20% das vendas em média e ainda é relativamente comum pessoas que queiram comprar benzodiazepínicos , anorexígenos ou anabolizantes, que são excessivamente controlados), mas para as grandes redes, não existe esse jogo. Embora eu tenha ouvido falar em quem com amizade com farmacêutica, deu "jeitinho", fui em várias farmácias no centro da cidade atrás de um creme dermatológico de uso tópico (que havia sido receitado com receita comum) e só consegui comprar outro bem mais simples (cetoconazol + betametasona + neomicina) e na quarta ou quinta farmácia que fui (o primeiro lugar que explicaram que o creme que eu queria teria que ser prescrito em receita especial). |
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Post by rst on Nov 1, 2017 6:24:31 GMT -3.5
Farmácia é um setor em que imagino uma coexistência entre lojas físicas e online por uma questão prática: quando se está doente não se deseja esperar dois a três dias pela entrega de um remédio. Opta-se por entrar em uma loja física e sair com o produto de imediato, ainda que pagando um pouco mais.
As lojas virtuais tendem a dominar a comercialização de produtos de uso continuado. Para doenças eventuais, que gerem dor ou fraqueza no paciente, a loja física continuará tendo um papel importante.
Tem ainda a questão da regulação.
Não sei dizer se já há alguma forma de superar isso, mas não consigo imaginar como as lojas virtuais estão fazendo para vender medicamentos controlados, como é o caso dos antibióticos. Uma solução seria retirar a via da receita no momento da entrega da medicação, mas isso tornaria o frete mais custoso, reduzindo a competitividade da loja virtual.
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Post by Neomalthusiano on Nov 1, 2017 6:37:38 GMT -3.5
Farmácia é um setor em que imagino uma coexistência entre lojas físicas e online por uma questão prática: quando se está doente não se deseja esperar dois a três dias pela entrega de um remédio. Opta-se por entrar em uma loja física e sair com o produto de imediato, ainda que pagando um pouco mais. As lojas virtuais tendem a dominar a comercialização de produtos de uso continuado. Para doenças eventuais, que gerem dor ou fraqueza no paciente, a loja física continuará tendo um papel importante. Tem ainda a questão da regulação. Não sei dizer se já há alguma forma de superar isso, mas não consigo imaginar como as lojas virtuais estão fazendo para vender medicamentos controlados, como é o caso dos antibióticos. Uma solução seria retirar a via da receita no momento da entrega da medicação, mas isso tornaria o frete mais custoso, reduzindo a competitividade da loja virtual. Com a primeira parte concordo, porém, boa parte do faturamento provêm de remédios de uso contínuo. Analgésicos, antiinflamatórios até são campeões de venda. Mas o restante, como anti-hipertensivos, inibidores de fosfodiesterase 5 (para ereção), estatinas, anticoncepcionais, hormônios da tireoide, etc... permitem o uso mais planejado. Inclusive em pleno 2017 ainda tem muita gente com vergonha de ir no balcão da farmácia comprar algum medicamento cuja destinação principal seja disfunção erétil, embora estes possuam outras finalidades. No caso dos antibióticos, a venda é feita com o envio antecipado de cópia da receita, com entrega da original antes da entrega do produto. O restante das medicações controladas, a Anvisa nem permite a venda. |
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Post by rst on Nov 15, 2017 9:51:33 GMT -3.5
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Post by rst on Nov 16, 2017 17:20:43 GMT -3.5
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osmar
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Post by osmar on Nov 17, 2017 9:52:13 GMT -3.5
será uma oportunidade de comprar visando um lucrinho com a OPA?
dificilmente será fixado o preço abaixo de 6,00, ou não?
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Post by rst on Nov 17, 2017 15:15:18 GMT -3.5
será uma oportunidade de comprar visando um lucrinho com a OPA? dificilmente será fixado o preço abaixo de 6,00, ou não? Acho improvável. A baixa contábil de 800 mi, ante a menor recuperabilidade dos ativos, possivelmente já foi realizada pensando em reduzir o valor patrimonial e justificar um preço irrisório na oferta. A OPA envolve 5,5 do capital, ou 6,23 milhões de ações. A R$6,00 a ação, custaria R$ 37,3 milhões. Difícil acreditar que o controlador irá gastar 37 milhões para aquirir o capital remanescente de uma empresa que: - tem apenas 3,8 mi em caixa e uma dívida bruta de 1 bi. - Não tem crédito junto a fornecedores nem consegue mais dinheiro emprestado. - não consegue nem mesmo vender os poucos ativos que lhe restam. |
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Post by rst on Dec 20, 2017 9:11:19 GMT -3.5
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Post by rst on Jan 10, 2018 8:48:53 GMT -3.5
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Post by wizardhsc on Jan 10, 2018 9:02:18 GMT -3.5
Impressionante a história dessa. Pior era as casas de análise recomendando, com alvo em 10. Esqueceram da virgula.
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fiel
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Post by fiel on Jan 11, 2018 7:24:44 GMT -3.5
na avenida perto da minha casa em 4 Km contei 18 farmácias ...é uma loucura
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Post by robinho on Jan 11, 2018 10:37:20 GMT -3.5
na avenida perto da minha casa em 4 Km contei 18 farmácias ...é uma loucura Como o sistema de saúde público está falido, a tendência é ter cada vez mais gente doente tomando remédio. |
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fiel
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Post by fiel on Jan 11, 2018 19:01:01 GMT -3.5
na avenida perto da minha casa em 4 Km contei 18 farmácias ...é uma loucura Como o sistema de saúde público está falido, a tendência é ter cada vez mais gente doente tomando remédio. se não tivessemos gasto dinheiro com copa e olimpiadas e investissemos em tratamento de esgoto.. reduziria isso em 70 %, esgoto tratado deveria ser prioridade nacional |
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Post by rst on Jan 15, 2018 20:52:55 GMT -3.5
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Post by rst on Apr 9, 2018 7:46:38 GMT -3.5
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nmx
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Post by nmx on Jun 6, 2019 16:28:50 GMT -3.5
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