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Post by rst on Aug 29, 2018 14:22:26 GMT -3.5
acontece alguma coisa se passar dos 50,01%? tem que fazer OPA? pode fechar capital? O art 29 do estatuto tem regras para a venda do controle, mas não tenho certeza se também se aplicam para a tomada de controle por compras esparsas no mercado. Até acho que sim, mas é melhor conferir como precedentes foram tratados pela CVM. ri.loginlogistica.com.br/wp-content/uploads/sites/16/2018/04/Estatuto-Social-Log-In-2018-04-25.pdfEDIT: Pensando melhor, acho que essa OPA é realmente só para a alienação do controle. Como ele está tentando tomar o controle através de compras de quem não detém esta posição, acho que o artigo 29 não se aplica.
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Post by Deleted on Sept 17, 2018 15:11:59 GMT -3.5
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rst
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Post by rst on Sept 17, 2018 15:27:23 GMT -3.5
Usaram texto padronizado e cometeram um erro grosseiro. Eles acabam de tomar o controle da empresa e avisam o mercado que a compra é apenas para investimento, sem intenção de alterar o controle. Passou de 50% das ONs mudou o controle, não importa o que eles pretendam fazer com essas ações. EDIT: Estou vendo comunicados anteriores e percebi que além das ações eles tem grande quantidade de bônus de subscrição. Possivelmente eles já tinham a possibilidade de exercer o controle da empresa muito antes desse comunicado, mas esse mesmo texto padrão vem sendo adotado em todos os aumentos de participação.
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Post by Deleted on Sept 17, 2018 15:54:20 GMT -3.5
Usaram texto padronizado e cometeram um erro grosseiro. Eles acabam de tomar o controle da empresa e avisam o mercado que a compra é apenas para investimento, sem intenção de alterar o controle. Passou de 50% das ONs mudou o controle, não importa o que eles pretendam fazer com essas ações. EDIT: Estou vendo comunicados anteriores e percebi que além das ações eles tem grande quantidade de bônus de subscrição. Possivelmente eles já tinham a possibilidade de exercer o controle da empresa muito antes desse comunicado, mas esse mesmo texto padrão vem sendo adotado em todos os aumentos de participação. Na composição acionária que está no site da Bovespa, ainda não atualizado com essa compra, constava: Alaska......................45,02% que era a participação até o último comunicado Perea Capital...............5,31% Outros......................46,38% Ações em tesouraria.....3,29% O grupo com maior participação tinha 49,67% em vez dos usuais (50%+1 ação). Até esse comunicado, essa era uma empresa de controle pulverizado, rst? Por que será que o grupo "outros" não está especificado?
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rst
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Post by rst on Sept 17, 2018 16:00:03 GMT -3.5
Usaram texto padronizado e cometeram um erro grosseiro. Eles acabam de tomar o controle da empresa e avisam o mercado que a compra é apenas para investimento, sem intenção de alterar o controle. Passou de 50% das ONs mudou o controle, não importa o que eles pretendam fazer com essas ações. EDIT: Estou vendo comunicados anteriores e percebi que além das ações eles tem grande quantidade de bônus de subscrição. Possivelmente eles já tinham a possibilidade de exercer o controle da empresa muito antes desse comunicado, mas esse mesmo texto padrão vem sendo adotado em todos os aumentos de participação. Na composição acionária que está no site da Bovespa, ainda não atualizado com essa compra, constava: Alaska......................45,02% que era a participação até o último comunicado Perea Capital...............5,31% Outros......................46,38% Ações em tesouraria.....3,29% O grupo com maior participação tinha 49,67% em vez dos usuais (50%+1 ação). Até esse comunicado, essa era uma empresa de controle pulverizado, rst? Por que será que o grupo "outros" não está especificado? Sim, até então o controle era pulverizado (se não considerarmos os bônus de subscrição e as ações em tesouraria). Outros = todos os acionistas que não tenham participação considerada relevante (5% do capital total ou 5% de uma determinada classe/espécie de ações) e que, portanto, não têm obrigatoriedade de comunicar este fato ao mercado.
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Post by Deleted on Sept 17, 2018 16:01:18 GMT -3.5
Na composição acionária que está no site da Bovespa, ainda não atualizado com essa compra, constava: Alaska......................45,02% que era a participação até o último comunicado Perea Capital...............5,31% Outros......................46,38% Ações em tesouraria.....3,29% O grupo com maior participação tinha 49,67% em vez dos usuais (50%+1 ação). Até esse comunicado, essa era uma empresa de controle pulverizado, rst? Por que será que o grupo "outros" não está especificado? Sim, até então o controle era pulverizado (se não considerarmos os bônus de subscrição e as ações em tesouraria). Outros = todos os acionistas que não tenham participação considerada relevante (5% do capital total ou 5% de uma determinada classe/espécie de ações) e que, portanto, não têm obrigatoriedade de comunicar este fato ao mercado. Obrigado.
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rpi
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Post by rpi on Sept 17, 2018 19:53:25 GMT -3.5
Tbm n entendi. Pode trazer uma bela correria se confirmar a troca de controle.
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Post by Frango on Sept 17, 2018 20:58:18 GMT -3.5
Pessoal por um acaso alguem acompanha ou ja acompanhou a empresa? Dei uma olhada so por cima do que se trata o negocio e o historico de resultados, sera que aqui ainda pode dar um caldo daqui algum tempo?
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rst
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Post by rst on Sept 18, 2018 7:57:24 GMT -3.5
Pessoal por um acaso alguem acompanha ou ja acompanhou a empresa? Dei uma olhada so por cima do que se trata o negocio e o historico de resultados, sera que aqui ainda pode dar um caldo daqui algum tempo? Eu já perdi dinheiro aqui e acompanhei por um tempo. Atualmente acompanho bem de longe, mais por curiosidade do que por interesse em investir. A empresa vem reestruturando suas dívidas e tem entregue alguns ativos a credores. Particularmente não vejo nenhum indicativo de que as condições que quase a levaram para o buraco tenham mudado significativamente. Contrariando minha visão, o Luiz Alves e sua gestora estão investindo pesadamente na empresa. Para ele deve existir algum valor no negócio que não consigo enxergar. É fato que a empresa tem ativos caros de depreciação longa. Além disso tem algumas rotas de navegação bem estabelecidas. Talvez ele esteja apostando em uma venda para um investidor estrangeiro ou apenas entenda que, ao longo de sua vida útil, estes ativos tenham um potencial de produzir caixa suficiente para pagar a dívida e gerar um retorno satisfatório, ainda que sem repor a depreciação.
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Post by Frango on Sept 18, 2018 20:19:37 GMT -3.5
Pessoal por um acaso alguem acompanha ou ja acompanhou a empresa? Dei uma olhada so por cima do que se trata o negocio e o historico de resultados, sera que aqui ainda pode dar um caldo daqui algum tempo? Eu já perdi dinheiro aqui e acompanhei por um tempo. Atualmente acompanho bem de longe, mais por curiosidade do que por interesse em investir. A empresa vem reestruturando suas dívidas e tem entregue alguns ativos a credores. Particularmente não vejo nenhum indicativo de que as condições que quase a levaram para o buraco tenham mudado significativamente. Contrariando minha visão, o Luiz Alves e sua gestora estão investindo pesadamente na empresa. Para ele deve existir algum valor no negócio que não consigo enxergar. É fato que a empresa tem ativos caros de depreciação longa. Além disso tem algumas rotas de navegação bem estabelecidas. Talvez ele esteja apostando em uma venda para um investidor estrangeiro ou apenas entenda que, ao longo de sua vida útil, estes ativos tenham um potencial de produzir caixa suficiente para pagar a dívida e gerar um retorno satisfatório, ainda que sem repor a depreciação. Eu tambem no atual momento nao arriscaria meu dinheiro aqui. Eu nao fazia a minima ideia do que se tratava o negocio da empresa ate uns dias atras, somente depois fui ver a respeito da cabotagem. Nao sei em outros paises como este tipo de transporte esta inserido pois nunca me interessei pelo assunto, mas daqui para frente vale a pena monitorar e ler mais sobre o assunto, para ter ideia nem passava pela minha cabeca que esta ja foi uma subsidiaria da Vale, enfim, é garimpando e “fuçando” no mercado que a gente aprende e expande os pensamentos
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Post by Deleted on Sept 19, 2018 14:11:17 GMT -3.5
A resposta do Alaska ao seu comentário, rst. Usaram texto padronizado e cometeram um erro grosseiro. Eles acabam de tomar o controle da empresa e avisam o mercado que a compra é apenas para investimento, sem intenção de alterar o controle. Passou de 50% das ONs mudou o controle, não importa o que eles pretendam fazer com essas ações. EDIT: Estou vendo comunicados anteriores e percebi que além das ações eles tem grande quantidade de bônus de subscrição. Possivelmente eles já tinham a possibilidade de exercer o controle da empresa muito antes desse comunicado, mas esse mesmo texto padrão vem sendo adotado em todos os aumentos de participação.
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rst
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Post by rst on Sept 19, 2018 14:33:01 GMT -3.5
A resposta do Alaska ao seu comentário, rst. A meu ver, continua errado. A alteração do controle é um fato objetivo que foi alcançado com a participação de 50,01%. Eles são controladores, ainda que não tenham intenção de exercer este poder ou que isto não esteja dentro das estratégias de investimento do fundo.
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rpi
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Post by rpi on Sept 20, 2018 19:32:21 GMT -3.5
Na sexta-feira, após o fechamento do mercado, o Fundo Alaska anunciou que atingiu a participação de 50,01% no capital social da Log-In, passando, na prática, a ser o controlador da empresa. A Log-In, empresa de logística intermodal, focada principalmente em de atividades de navegação costeira, foi uma subsidiária integral da Vale até o ano de 2007, quando abriu seu capital na Bolsa de Valores de São Paulo. No ano de 2013, a Vale decidiu alienar o restante da participação que ainda detinha na empresa, 30% das ações, por cerca de R$ 234,8 milhões de reais. Após a saída da Vale e de outros acionistas relevantes, a empresa passou por grandes dificuldades, o que quase resultou em sua insolvência. No primeiro trimestre de 2018 a Log-In voltou a auferir lucros impulsionada por uma maior demanda por serviços de navegação costeira – cabotagem – e pelo aumento da demanda em seu terminal de contêineres localizado em Vila Velha. Em junho a empresa concluiu um aumento de capital que resultou na entrada de, aproximadamente, R$ 26 milhões de reais no caixa da companhia. A empresa também concluiu as renegociações de suas dívidas. Junto ao setor bancário essa renegociação resultou no parcelamento de 40% de suas dívidas com os bancos, que totalizam cerca de 499 milhões de reais, em pagamentos mensais até maio de 2023, quando, em uma única parcela, será pago o restante da dívida. Com o BNDES sua dívida, que seria paga ao longo do período entre janeiro de 2018 até dezembro de 2020, teve seus vencimentos adiados para o período entre janeiro de 2021 até junho de 2031. A partir do aumento de suas receitas e de sua volta a lucratividade, cumulada com a renegociação de suas dívidas, a empresa passou a chamar atenção de fundos de investimento. O Fundo Alaska, famoso por ter adquirido ações do Magazine Luiza antes da impressionante subida de mais de 5.000% dos papéis, informou em 28 de maio que detinha 35,36% da empresa, o fundo continuou adquirindo ações da empresa ao longo de 2018, culminando, como mencionado anteriormente, na aquisição do controle da Log-in, 50,01% das ações, em 14 de setembro. A greve dos caminhoneiros, que resultou na instituição de uma tabela com valor mínimo a ser cobrado para o transporte rodoviário de mercadorias, embora com regras ainda pouco claras, pode resultar no aumento da utilização da navegação costeira como forma de transporte de mercadorias. Por outro lado, notícia da Folha de S. Paulo da última semana menciona a possibilidade da abertura do setor de cabotagem regional, hoje fechado para estrangeiros, para empresas europeias no âmbito de um possível acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul. Dessa forma, a Log-in pode ser um dos maiores casos de valorização na bolsa dos próximos anos. A aquisição do controle da companhia por um fundo de value investing tão bem-sucedido quanto o Alaska reforça essa impressão. Entretanto, os riscos do investimento na empresa ainda são evidentes: As dívidas, apesar do vencimento adiado, continuam altas, e paira a ameaça da possível abertura do setor de cabotagem regional para companhias europeias. No entanto, os dois eventos dificilmente devem influenciar os resultados da empresa no restante do ano de 2018, que prometem, baseado em depoimentos dos próprios executivos da companhia, ser extremamente positivos. Por fim, cabe notar que o valor de mercado de 100% da empresa hoje na bolsa, mesmo com uma expressiva valorização recente, é de R$ 160 milhões de reais, enquanto em 2013 a Vale alienou cerca de 30% da empresa, como já mencionado, por R$ 234,8 milhões de reais. TAGS:CABOTAGEM, LOG-IN thegameneverstops.com.br/fundo-alaska-assume-controle-da-log-in/
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Post by Deleted on Jul 3, 2019 12:38:39 GMT -3.5
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Post by Deleted on Jul 3, 2019 12:41:39 GMT -3.5
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Post by Deleted on Jul 5, 2019 18:28:11 GMT -3.5
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Post by Deleted on Jul 8, 2019 17:19:47 GMT -3.5
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Post by Deleted on Aug 15, 2019 10:11:45 GMT -3.5
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Post by Deleted on Dec 2, 2019 18:46:42 GMT -3.5
Agora, depois que o ativo já subiu mais de 400% nos últimos 1,5 ano?
E a margem de segurança?
Vale a pena Investir em LOGN3?
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